Elaine Patricia Cruz
Agência Brasil de Comunicação
www.agenciabrasil.ebc.gov.br
Foto: Instagram - Reprodução
São Paulo/SP - A Justiça Militar da União em São Paulo condenou 9 pessoas pelo furto e comercialização de armamentos de grosso calibre do Arsenal de Guerra de Barueri/SP, na região metropolitana de São Paulo.
Segundo a Justiça, 4 dos condenados eram militares do Exército Brasileiro e 5 são civis.
Os crimes ocorreram no dia 7 de setembro de 2023, feriado da Independência do Brasil, quando a unidade militar estava sem expediente.
A ausência do armamento, que estava no Arsenal de Guerra em Barueri/SP, foi identificada somente no dia 10 de outubro durante inspeção.
Na época, o Exército informou ter notado a ausência de 21 metralhadoras, sendo 13 de calibre .50 ─ capazes de derrubar aeronaves ─ e oito de calibre 7,62. Mas, além disso, também foi roubado um fuzil.
Os principais executores do crime, informou a Justiça, eram dois ex-cabos do Exército que foram condenados a 17 anos e 4 meses de reclusão, em regime fechado, pelo crime de peculato-furto.
Um deles era motorista, e o outro era auxiliar na Seção de Transporte.
Também foi condenado o chefe da Seção de Inteligência, um tenente do Exército, que recebeu pena de 9 meses de detenção por inobservância de lei, regulamento ou instrução e por peculato culposo, já que ele teria emitido ordem para que os veículos não fossem revistados ao entrarem ou saírem do local, o que facilitou a subtração das armas.
O tenente-coronel que comandava o Arsenal de Guerra à época dos fatos foi condenado a 6 meses de suspensão do exercício do posto.
De acordo com a denúncia feita pelo Ministério Público Militar, esse tenente-coronel teria sido negligente ao descumprir normas do Exército. Os nomes dos condenados não foram revelados.
Além deles, foram condenados 5 civis pelo crime de comércio ilegal de arma de fogo.
Um deles recebeu uma pena de 14 anos, 4 meses e 24 dias de reclusão. Os demais receberam penas de 18 anos de reclusão, todos em regime fechado. Eles também foram penalizados com multa.
As investigações apontaram que, no feriado de 7 de setembro, os dois cabos do Exército arrombaram os cadeados e o lacre do depósito onde estavam as armas, além de terem desativado o alarme do local.
Em seguida, eles colocaram as armas em uma caminhonete e deixaram o local sem serem revistados.
Todo o armamento furtado foi entregue a civis, que o repassaram a integrantes de organizações criminosas de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Durante as investigações, 20 das 22 armas subtraídas foram recuperadas.
No dia 19 de outubro de 2023, a Polícia Civil do Rio de Janeiro encontrou 8 armamentos no bairro da Gardênia Azul, abandonados dentro de um carro.
Em 1º de novembro, outras 2 metralhadoras foram localizadas no Recreio dos Bandeirantes, também na capital fluminense.
No dia 21 de outubro, policiais civis encontraram 9 armas em meio à mata do município de São Roque/SP, após confronto com criminosos. Duas metralhadoras ainda seguem desaparecidas.
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São Paulo/SP - A Justiça Militar da União em São Paulo condenou 9 pessoas pelo furto e comercialização de armamentos de grosso calibre do Arsenal de Guerra de Barueri/SP, na região metropolitana de São Paulo.
Segundo a Justiça, 4 dos condenados eram militares do Exército Brasileiro e 5 são civis.
Os crimes ocorreram no dia 7 de setembro de 2023, feriado da Independência do Brasil, quando a unidade militar estava sem expediente.
A ausência do armamento, que estava no Arsenal de Guerra em Barueri/SP, foi identificada somente no dia 10 de outubro durante inspeção.
Na época, o Exército informou ter notado a ausência de 21 metralhadoras, sendo 13 de calibre .50 ─ capazes de derrubar aeronaves ─ e oito de calibre 7,62. Mas, além disso, também foi roubado um fuzil.
Os principais executores do crime, informou a Justiça, eram dois ex-cabos do Exército que foram condenados a 17 anos e 4 meses de reclusão, em regime fechado, pelo crime de peculato-furto.
Um deles era motorista, e o outro era auxiliar na Seção de Transporte.
Também foi condenado o chefe da Seção de Inteligência, um tenente do Exército, que recebeu pena de 9 meses de detenção por inobservância de lei, regulamento ou instrução e por peculato culposo, já que ele teria emitido ordem para que os veículos não fossem revistados ao entrarem ou saírem do local, o que facilitou a subtração das armas.
O tenente-coronel que comandava o Arsenal de Guerra à época dos fatos foi condenado a 6 meses de suspensão do exercício do posto.
De acordo com a denúncia feita pelo Ministério Público Militar, esse tenente-coronel teria sido negligente ao descumprir normas do Exército. Os nomes dos condenados não foram revelados.
Além deles, foram condenados 5 civis pelo crime de comércio ilegal de arma de fogo.
Um deles recebeu uma pena de 14 anos, 4 meses e 24 dias de reclusão. Os demais receberam penas de 18 anos de reclusão, todos em regime fechado. Eles também foram penalizados com multa.
As investigações apontaram que, no feriado de 7 de setembro, os dois cabos do Exército arrombaram os cadeados e o lacre do depósito onde estavam as armas, além de terem desativado o alarme do local.
Em seguida, eles colocaram as armas em uma caminhonete e deixaram o local sem serem revistados.
Todo o armamento furtado foi entregue a civis, que o repassaram a integrantes de organizações criminosas de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Durante as investigações, 20 das 22 armas subtraídas foram recuperadas.
No dia 19 de outubro de 2023, a Polícia Civil do Rio de Janeiro encontrou 8 armamentos no bairro da Gardênia Azul, abandonados dentro de um carro.
Em 1º de novembro, outras 2 metralhadoras foram localizadas no Recreio dos Bandeirantes, também na capital fluminense.
No dia 21 de outubro, policiais civis encontraram 9 armas em meio à mata do município de São Roque/SP, após confronto com criminosos. Duas metralhadoras ainda seguem desaparecidas.
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