[AMAZONAS - FUTEBOL] - Segunda Divisão pode ter 10 times

Teófilo Benarrós de Mesquita

Manaus/AM - O Campeonato Amazonense da Primeira Divisão está na reta final de sua 1ª Fase mas a Federação já começa a organizar a Segundona, que será disputada após a Copa do Mundo da Fifa na África do Sul. Segundo o Diretor Técnico da FAF, Ivan Guimarães (foto) a competição poderá ter até 10 clubes nesta edição, tendo como novidades as voltas de Grêmio Coariense, Libermorro, Tarumã, Cepe e Olimpico. "Já temos oito clubes confirmados e é possível que esse número chegue a dez", garantiu.

Os oito clubes aptos a disputar a Segunda Divisão 2010 são Rio Negro e Holanda (rebaixados em 2009), Cliper, Operário e Nilton Lins (remanescentes de 2009), Grêmio Coariense, Libermorro e Tarumã (todos retornando após breve ausências). A Federação, porém, está preparada para receber ainda as solicitações de Olímpico e Cepe, também afastados do futebol.

Breves comentários sobre os dez clubes

Rio Negro - Clube com 16 títulos estaduais (segundo maior número de conquistas), foi rebaixado para a Segunda Divisão em 2008, mas disputou a Segundona no mesmo ano, conquistando o título de forma incontestável e voltando à Elite em 2009. Porém, no Estadual de 2009 cumpriu outra campanha vexatória, sendo novamente rebaixado. O clube da Praça da Saudade comemorá 100 anos de existência em 2013.

Holanda - Depois de uma projeção meteórica, terá que recomeçar novamente pela Segunda Divisão. O Holanda foi o primeiro campeão da Segunda Divisão profissional, em 2007. Em 2008, debutando na Primeira Divisão conquistou o título, se credenciando a disputar a Série C 2008, chegando à 2ª Fase e batendo na trave para se classificar à 3ª Fase. Disputou também a Copa do Brasil 2009, mas depois patinou no Estadual, onde acabou rebaixado.

Nilton Lins - Participou de todas as edições da Segunda Divisão, batendo sempre na trave, ficando sempre no quase, para a conquisa do Acesso. Vem para a quarta participação.

Operário - O segundo representante do município de Manacapuru disputará a Segunda Divisão pela segunda vez. Ano passado ficou em terceiro lugar, perto de subir.

Cliper - Pediu licenciamento do futebol ao final do Campeonato Amazonense de 2006. Voltou ano passado e fez apenas um ponto em oito partidas, sofrendo várias goleadas.

Grêmio Coariense - Estreou profissionalmente em 2004, sendo logo de cara Vice-Campeão. Em 2005 tornou-se o primeiro campeão do interior da história do futebol amazonense. Participou da Copa do Brasil e Série C com destaque. A exemplo do Cliper, pediu licenciamento ao final do Campeonato de 2006, retornando agora aos gramados.

Libermorro - Entre idas e vindas, o Libermorro está no futebol desde 1977. Em 2008 foi rebaixado, juntamente com o Rio Negro, mas também ganhou o direito de disputar a Segunda Divisão no mesmo ano. Ao contrário do Rio Negro, que foi campeão e retornou à Elite, o Libermorro decepcionou e foi o último colocado, ficando de fora competição em 2009.

Olimpico - Tradicional clube, desde o amadorismo, com 3 títulos conquistados, voltou ao futebol na primeira edição da Segundona, em 2007, mas protagonizou uma grande vexame, ao não embarcar para um jogo do primeiro turno em Manicoré e apresentar uma justificativa fraudulenta, de pane no barco que levaria a delegação. Julgado à revelia (não mandou defesa, apenas um ofício dizendo que aceitaria qualquer decisão que fosse tomada), foi punido pelo Tribunal com a suspensão de dois anos. Cumprida a pena, está novamente apto a voltar aos gramados.

Tarumã - Participou da Segunda Divisão de 2008, mas desistiu de se inscrever em 2009. Para 2010 já está confirmado.

CEPE - Participou da edição de 2007, chegando em 3º lugar. Como o vice-campeão foi o Nacional "B", que não podia ascender, ficou com a vaga para a Primeira Divisão de 2008, quando terminou em 8º lugar, à frente apenas dos rebaixados Rio Negro e Libermorro. Problemas na renovação da Diretoria do clube levaram o clube a pedir licenciamento, tendo que voltar agora pela Segunda Divisão.

Com cordiais

Saudações Fastianas!

Teófilo Benarrós de Mesquita