[FUTEBOL FEMININO] - Esquina das Tintas e São Raimundo na final da 16ª Copa de Futebol Feminino

Da Assessoria de Imprensa da Semdej
Foto de Antonio Lima/Semdej
Nada de rivalidade!”. Pelo menos é o que garante o supervisor da equipe do São Raimundo, Valdemir Melo, o Pelé. Ele está falando sobre a final da Copa de Futebol de Areia Feminino, evento promovido pela Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal do Desporto e Lazer (Semdej), que acontece neste domingo (28). Na decisão, o São Raimundo enfrenta o Esquina das Tintas, em um jogo que promete eletrizar o Campo do Buracão, no Parque Dez. 

A rodada começa às 17h, com disputa do terceiro lugar, entre Unidas da Alvorada e Unidas do São José. A final tem previsão para iniciar às 17h40.
De um lado, Esquina das Tintas
Para Samara Loureiro, responsável pelas meninas do Esquina das Tintas, a partida será garantia de fortes emoções. “Vai vencer quem estiver melhor na partida, menos nervoso e conseguir executar as jogadas. Não vejo vantagens para o nosso lado nem para o do São Raimundo. São dois times novos, mas que se conhecem e sabem os pontos fortes e fracos um do outro. A torcida vai sofrer!”, afirma Samara.
A goleira do Esquina das Tintas, Luzenira Barros, faz coro com Samara. Atleta mais experiente da equipe, Luzenira já vestiu a camisa de times como o Rio Negro, Anec, São Lázaro, Trigolar, Nilton Lins e Samsung. Para ela, o jogo deve ser equilibrado. “Temos que nos preocupar com o nosso time. Se jogarmos bem na final, como fizemos nos dois últimos jogos, podemos ganhar”, afirma a goleira. “O time do São Raimundo é muito bom – as jogadoras são novas, não têm muita experiência, mas contam com a vantagem de treinar. Nós não estamos podendo nos preparar devidamente para a final, mas temos muita garra, técnica e vontade. Isso pode ser um fator determinante”, completa.
O Esquina das Tintas ainda conta com uma “espiã”: a atacante Giselle Camilo jogou no São Raimundo por três anos e conhece muito bem o time. Detentora de sete gols na competição, ela aponta as qualidades da equipe adversária. “O time do São Raimundo não tem apenas uma referência. Consigo pensar em pelo menos quatro jogadoras que podem fazer a diferença na partida. Elas têm um meio-de-campo e uma defesa muito forte. As jogadoras são bem velozes e habilidosas. Temos que saber pará-las, senão vai ser complicado”.
Giselle ainda lembrou os tempos em que vestiu a camisa do rival. “Na época em que eu jogava, elas ainda treinavam na equipe sub-15. Elas estão na primeira final, assim como a gente, mas isso não quer dizer muita coisa. Tenho certeza que será uma partida dura, porque elas já venceram a gente na primeira rodada da Copa, por 2 a 0. Mas nós aprendemos com nossos erros e sabemos exatamente o que fazer para vencer”.
Do outro, São Raimundo
No lado oposto do campo, a zagueira Priscilla da Costa Bentes, do São Raimundo, elogia o time adversário e nega qualquer tipo de rixa entre as duas equipes. “Não, não tem rivalidade alguma. Temos um clima de amizade. Ganha o melhor, o que teve mais sorte. Nós jogamos limpo e não gostamos de brigar em campo nem fora dele. As chances de vencer são iguais para todo mundo, então não precisa ter provocação”, afirma.
Samara Loureiro concorda com a adversária. “Não tem provocação, nós respeitamos nossos adversários, e o melhor respeito é fazendo gol. Vamos fazer uma grande festa no Buracão no domingo, e queremos a torcida em peso. Isso é muito maior que qualquer rivalidade”.
“O toque de bola (do Esquina das Tintas) é muito bom. Eu não participei do jogo contra elas porque eu estava viajando com a seleção amazonense, então eu só conheço a equipe delas de assistir aos jogos”, diz Priscilla, jogadora do São Raimundo há três anos.
 “O outro time é mais experiente. Mesmo sendo a primeira final, todas as jogadoras já são mais velhas e estão mais entrosadas. Cada jogo é um jogo. Existem pessoas que jogam bem no outro time, mas, mesmo assim, temos que cumprir nosso papel, que é marcar e tentar fazer gols. Nossa melhor partida foi justamente a vitória contra o Esquina das Tintas, no início da competição.  Em termos de resultado e a tática em si, que deu certo, essa foi a nossa melhor apresentação. Esperamos repetir o que fizemos naquele dia”, diz Valdemir Melo, o Pelé.
E em uma competição tão acirrada pela artilharia, as goleiras estão roubando a cena. Luzenira não se compara à defensora do outro time: “Eu espero me sair bem como nos outros jogos. A outra goleira vai tentar fazer o trabalho dela, como eu vou tentar fazer o meu. Pretendo usar minha experiência na final, e que vença o melhor!”.
Com cordiais
Saudações Fastianas!
Teófilo Benarrós de Mesquita

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