Teófilo Benarrós de Mesquita
Faz algum tempo que penso em escrever no Blog uma nova seção, sob a denominação de "Cotidiano", relatando e narrando coisas que acredito só aconteçam em Manaus. Já tive diversas oportunidades, surgidas através de fatos concretos e 'cotidianos', de inaugurar o tópico. Porém, por falta de tempo, sempre venho adiando a ideia. Entretanto, algo ocorrido comigo neste Domingo Gordo de Carnaval, dia 6 de março, me levou à decisão de, finalmente, começar os relatos cotidianos que acredito, só acontençam em Manaus. Vamos lá!!!
Peixaria do Jorge, nunca mais!!!
Sou adepto do peixe assado e, pagando o preço da comodidade, sempre opto por comprá-lo pronto. Durante 4 anos morei na Praça 14, onde 'batia ponto' toda 4ª feira no Lanche do Sula, atrás da Igreja de Nossa Senhora de Fátima, para saborear um inigualável Jaraqui Frito (com iniciais maiúsculas mesmo, para combinar com o gosto!). Canto da Peixada, Tio Ito, a peixaria da Cidade Nova, que não lembro o nome agora, e uma outra na rua Paritins, também me recebem, de vez em quando.
Hoje, Domingo Gordo de carnaval, lembrei-me que a Peixaria do Jorge tem um diferencial que me agrada: a opção do feijão e arroz no lugar do baião de dois. Por isso, decidi ir lá... para nunca mais voltar.
Deparei com um lindo 'tabuleiro', com mais ou menos 4 dezenas de tambaquis já assados. Disse que queria um. O atendente, um jovenzinho que não é o próprio Jorge, me disse: "esses são para servir apenas no salão ou para viagem de quem vem a pé. Para viagem de quem vem de carro, só lá no Morrinho".
Perplexo, perguntei desde quando valia a regra, pois já havia comprado para viagem lá mesmo, não fazia muito tempo. Ele não me respondeu e parece ter ficado perplexo igual a mim quando retruquei: "meu irmão, sabe quando eu volto aqui. Nunca mais!!!". Ainda perplexo, ele me viu entrar no carro e dar a volta, tomando o sentido da avenida Tefé.
Dei uma pausa na ira que estava sentindo e voltei a raciocinar. Lembrei que tinha, mais à frente, outra Peixaria, mais especificamente na rua Gama e Silva, entrando pela Tefé. Nos tempos em que minha esposa fazia Quimioterapia e necessitava da predominância da carne branca em seu cardápio, comprava duas ou três vezes lá, o tambaqui já preparado para a Calderada. Ou seja, já havia um histórico favorável de bom atendimento.
Cheguei, fui rapidamente atendido, contei a história que se passara no Jorge e ainda ganhei um Cartão Fidelidade, que me garante uma cortesia após a 10ª compra. O estabelecimento chama-se Peixaria Novo Sabor. Recomendo, é claro!!!
Não posso mudar as regras empresariais da Peixaria do Jorge. Não posso mudar o opção mercadológica do estabelecimento de vendas 'apenas para o salão' e/ou 'vendas para viagem só para quem está à pé'. Mas sabem quando volto a comprar lá? Nunca mais!!!
Eh, coisas de Manaus!!!
Faz algum tempo que penso em escrever no Blog uma nova seção, sob a denominação de "Cotidiano", relatando e narrando coisas que acredito só aconteçam em Manaus. Já tive diversas oportunidades, surgidas através de fatos concretos e 'cotidianos', de inaugurar o tópico. Porém, por falta de tempo, sempre venho adiando a ideia. Entretanto, algo ocorrido comigo neste Domingo Gordo de Carnaval, dia 6 de março, me levou à decisão de, finalmente, começar os relatos cotidianos que acredito, só acontençam em Manaus. Vamos lá!!!
Peixaria do Jorge, nunca mais!!!
Sou adepto do peixe assado e, pagando o preço da comodidade, sempre opto por comprá-lo pronto. Durante 4 anos morei na Praça 14, onde 'batia ponto' toda 4ª feira no Lanche do Sula, atrás da Igreja de Nossa Senhora de Fátima, para saborear um inigualável Jaraqui Frito (com iniciais maiúsculas mesmo, para combinar com o gosto!). Canto da Peixada, Tio Ito, a peixaria da Cidade Nova, que não lembro o nome agora, e uma outra na rua Paritins, também me recebem, de vez em quando.
Hoje, Domingo Gordo de carnaval, lembrei-me que a Peixaria do Jorge tem um diferencial que me agrada: a opção do feijão e arroz no lugar do baião de dois. Por isso, decidi ir lá... para nunca mais voltar.
Deparei com um lindo 'tabuleiro', com mais ou menos 4 dezenas de tambaquis já assados. Disse que queria um. O atendente, um jovenzinho que não é o próprio Jorge, me disse: "esses são para servir apenas no salão ou para viagem de quem vem a pé. Para viagem de quem vem de carro, só lá no Morrinho".
Perplexo, perguntei desde quando valia a regra, pois já havia comprado para viagem lá mesmo, não fazia muito tempo. Ele não me respondeu e parece ter ficado perplexo igual a mim quando retruquei: "meu irmão, sabe quando eu volto aqui. Nunca mais!!!". Ainda perplexo, ele me viu entrar no carro e dar a volta, tomando o sentido da avenida Tefé.
Dei uma pausa na ira que estava sentindo e voltei a raciocinar. Lembrei que tinha, mais à frente, outra Peixaria, mais especificamente na rua Gama e Silva, entrando pela Tefé. Nos tempos em que minha esposa fazia Quimioterapia e necessitava da predominância da carne branca em seu cardápio, comprava duas ou três vezes lá, o tambaqui já preparado para a Calderada. Ou seja, já havia um histórico favorável de bom atendimento.
Cheguei, fui rapidamente atendido, contei a história que se passara no Jorge e ainda ganhei um Cartão Fidelidade, que me garante uma cortesia após a 10ª compra. O estabelecimento chama-se Peixaria Novo Sabor. Recomendo, é claro!!!
Não posso mudar as regras empresariais da Peixaria do Jorge. Não posso mudar o opção mercadológica do estabelecimento de vendas 'apenas para o salão' e/ou 'vendas para viagem só para quem está à pé'. Mas sabem quando volto a comprar lá? Nunca mais!!!
Eh, coisas de Manaus!!!
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