[DIÁRIO DE VIDA] - Ê, São Paulo (...), São Paulo terra boa

Teófilo Benarrós de Mesquita

São Paulo/SP - Já estamos em solo paulistano. Depois da maratona que foi nossa viagem, com uma agradável pausa em Brasília para tomar conexão, chegamos no Aeroporto de Congonhas por volta de 22h15. Táxi rápido para a José Getúlio e cá estamos no apartamento 25 do Edifício Parsifal, localizado no número 67.

Se já estávamos perto do AC Camargo (3 ou 4 minutos a pé) quando ficamos alojados no Edifício Caetés, na mesma José Getúlio, em nossa estadia anterior em Sampa, agora iremos economizar, no mínimo, um minuto a pé. O Parsifal é quase esquina com a Tamandaré, que separa a José Getúlio da Professor Antônio Prudente, onde está fincado o AC Camargo. Na verdade, trata-se da mesma artéria, mas o quarteirão do Hospital leva o nome do médico e professor responsável pela evolução e crescimento do AC Camargo, ainda nos anos 50/60/70.

Hoje, fiz muita coisa enquanto Carla Mesquita dormia e recuperava-se do cansaço imposto pela maratona aérea do dia anterior. Acordei, assisti o GP sem áudio, com uma imagem extremamente chuviscada, que prejudicava até distinguir a posição dos pilotos MAS (Felipe Massa), MSC (Michael Schumacer) e MAL (Pastor Maldonado), pois meu acompanhamento combinava imagens com os caracteres gerados pela FIA.

Terminada a corrida, o corpo pedia um banho. Na noite anterior, já havia tomado um banho gelado, por falta de conhecimento de como regular o chuveiro elétrico. Tomei coragem e outro banho gelado. Paciência. Ou era água gelada ou escaldante. Preferi o gelo... Já tomo banho escaldante diariamente em Manaus!

Daí para a banca de revista. Munido do Lance!, segui para um super-café na Padaria Madame, minha velha conhecida. Depois, uma esticadinha ao Banco Itaú, para conferir saldo e retirar a babita do aluguel da quitinete. Enfim supermercado Dia, para as comprinhas básicas: bolachas, torradas, leite em caixa, água mineral (que aqui em SP só tem em garrafas de 1,5 litros; a de 2 itros, só em Manaus), achocolatado, Nescafé (argh!!!) e Polenguinho para a Carla.

Reencontro com as tranquilas ruas José Getúlio e Pires da Mota. Nesta última, a caminho do supermercado, deu ainda para sentir o cheirinho de peixe, frutas e verduras frescas da Feirinha de sábado.

Eita que clima agradável. Nunca pensei que fosse admitir, mas acho que estou me apaixonando por São Paulo, onde passei 76 dias deste ano. Com os 8 desta nossa nova visita, totalizam 84 dias, quase três meses do ano. Ê São Paulo, São Paulo da garoa, São Paulo terra boa!!!!

A todos e a todas, abraços e beijos do tamanho do Amazonas
Teófilo e Carlinha

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