[DIÁRIO DE VIDA] - Encontros e Reencontros (Parte I)

Teófilo Benarrós de Mesquita

São Paulo/SP - Depois dos exames na segunda-feira (12/09), resolvi dar um descanso para a Carlinha e ficamos a terça-feira de folga. Na verdade o descanso foi porque eu acabei pegando no sono pesado e não acordei para cumprir a programação, que previa visitas a Igrejas.

As manhãs continuam livres, em razão do relógio biológico da Carla. Eu acordo, tomo meu chocolate com torrada, como minha banana e corro para a net, para atualizar a parte esportiva do Blog e as mensagens e jogos de Orkut e Facebook. É o tempo em que ela acorda e nossa agenda passa a ser a dois. Mas aí já é tarde em São Paulo, final da manhã em Manaus.

Na quarta-feira (18/09), ela acatou minha sugestão e acordou mais cedo e tomou café comigo. Depois fomos caminhar na José Getúlio e voltamos a quitinete. Depois do almoço fomos cumprir o roteiro religioso. De metrô, chegamos a Estação Santa Cruz. Alguns metros depois, estávamos na Igreja de Nossa Senhora da Saúde, onde rezamos todos no domingo (21/05) após a cirurgia da Carla (Eu, Papai, Dona Suely, Scarlett, Heron e Raul Carlos - que na verdade ficou mais tempo brincando comigo na escadaria da Igreja).

Saindo da Igreja, a caminho do Shopping Metrô Santa Cruz, paramos em uma Lojas Mel e acabamos adquirindo um presente que há muito procurava para o Raul Carlos - um cavalinho de madeira, na verdade de pelúcia. Quando o Raulzito brinca comigo no pátio da casa do Japiim, ele morre de ri quando eu monto o azalão imaginário do cabo de vassoura e saio galopando. Ele se abre, com aquela risada gostosa que só criança tem o dom de emitir. Acho que ele vai gostar...

Por incrível que pareça, no meio dos 10 milhões de habitantes que São Paulo tem, nos encontramos na saída da loja com a Dona Graça, nordestina radicada no bairro da Liberdade, onde tem um comércio estilo 'aqui tem tudo'. Ela também havia saído da Igreja de Nossa Senhora da Saúde. Quase nos encontramos lá. Acabamos nos (re)encontrando numa loja de São Paulo. Coisas de Deus. Colocamos a conversa e dia e prometemos visitá-la, em seu comércio na rua Galvão Bueno (confira esse novo encontro na Parte II).

Mais alguns metros e estávamos em visita ao Shopping, onde a Carla saberou um delicioso prato da Spotelo, desejado desde que chegamos a solo paulistano (lembram da postagem Missa e Passeio, antes dos exames?). O Shopping tem ligação direta com a estação do Metrô. Já pegamos o início do horário do rush, o suficiente para virmos espremidinhos.

Soltamos na Estação Vergueiro, colada na Igreja de Santo Agostinho, outro local onde passei e pedi pela saúde da Carla no crítico período entre 10 e 20 de maio, onde se desenrolaram todas as 'emoções' das convulsões e da luta para internação da Carla no AC Camargo. Mas a Igreja só tem celebrações noturnas em razão de ocasiões especial, o que não era o caso nesta quarta-feira.

Fazendo jus à fama, São Paulo teve uma tarde de muita garoa na quarta-feira. E como ela era mais intensa à noite, voltamos para a quitinete. A Carla deitou e... dormiu, o que me motivou a postar a seguinte mensagem em meu Facebook - Me admiro da capacidade da Carla Mesquita em pegar facilmente no sono. Chegamos de um passeio, ela deitou e.... zzzzzzzzzzzzzzzzzzzz.

Na quinta-feira (15/09) será um dia reservado a visitas a amigos que fizemos em São Paulo, em nossa estadia anterior. Tudo será relatado na postagem Encontros e Reencontros (Parte II e Final). Aguardem...

A todos e a todas
abraços e beijos do tamanho do Amazonas

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