Teófilo Benarrós de Mesquita
Manaus/AM - No terceiro confronto seguido entre Nacional e Princesa do Solimões, mais uma vez ficou provado que em futebol, não tem lógica... Assim já tinha sido o confronto anterior entre os times quando, apesar do 0-0, foi um dos melhores jogos do ano. Na primeira partida da Decisão do Campeonato Amazonense Chevrolet 2013, se apresentaram um Nacional altamente credenciado, depois de golear o Coritiba/PR por 4-1 pela Copa do Brasil e um Princesa que muitos esperavam abatido, pela perda da Taça Cidade de Manaus para o próprio Nacional, consequentemente a perda da oportunidade de sagrar-se Campeão Amazonense pela primeira vez, e de forma antecipada, vencendo as duas fases da competição.
Marquinhos Píter, o treinador do Princesa do Solimões, era um desses que se mostrava otimista, pregando diversas vezes durante a semana que sabia como neutralizar os pontos fortes, bem como explorar as deficiências do adversário. Para isso, teve a volta do volante Rondinelle na frente da zaga e Marinélson no ataque, e promoveu a volta do motivado Nando, no lugar de Joiner, titular de quase toda a Segunda Fase. O time era o mesmo que havia conquista da Taça Estado do Amazonas, equivalente à 1ª Fase, do 1 ao 11. No Nacional, Danilo Rios, cumprindo suspensão, foi uma ausência sentida, desfigurando o modo de jogar do time. Em seu lugar jogou o lateral-direito Andrezinho, que tem se revelado uma arma e preferência tática de Aderbal Lana. Só não é titular porquê o dono da posição, inconteste, é Amaral.
Mas na partida deste domingo, Amaral levou um baile de Marinélson. Logo aos 2 minutos de jogo, Marinélson fez jogada pela esquerda e cruzou na área, onde Rafael Morisco e Nando disputaram o lance. A bola pegou no zagueiro nacionalino e entrou, mas o árbitro FIFA, o carioca Marcelo Henrique Lima, atribuiu o gol a Nando.
O Princesa chegou de novo pela esquerda, aos 4 minutos, desta vez por intermédio de Vinícius. Este cruzou para Nando mandar um balaço, para boa defesa do Jairo. Dois minutos depois, Luis Paulo começou a mostrar que a tarde não seria nacionalina e sim, mais uma vez, do goleiro princesino. Ele fez boa defesa em ataque adversário, mandando a bola a escanteio. Após a cobrança, Wesley Bigu arriscou, mas o goleiro defendeu de novo.
Desatento na defesa, o Nacional deixava muitos espaços para o Princesa, que criava chances seguidas. Aos 9 minutos, Clemilton roubou de Wesley Bigu na saída de bola e rolou para Alessandro Toró concluir para boa defesa de Jairo. Mesmo pressionado, o Nacional teve a chance do empate, aos 11 minutos, quando Roberto Dinamite abriu na direita para Amaral, que cruzou. Luis Paulo saiu, dando rebote que caiu nos pés de Leonardo. O atacante azulino teve tempo de ajeitar, escolher o canto e bateu, com a bola explodindo no travessão.
Depois de arriscar um chute de fora da área, Amaral sentiu fisgada na coxa e precisou ser substituído, entrando em seu lugar o meia Miltinho. Não deu tempo nem do Nacional assimilar a alteração e Marinélson desceu de novo pela esquerda, em lance idêntico ao do primeiro gol, e cruzou para Alessandro Toró marcar, de carrinho.
Aos 19 minutos, na disputa na área entre Marraquete e Charles, o time nacionalino reclamou da marcação de pênalti, que não houve. Dois minutos depois, ajudando a defesa, Nando fez falta em Rafael Morisco na entrada da área. Na cobrança do próprio zagueiro nacionalino, Luis Paulo jogou para escanteio. O Princesa também teve uma falta na entrada da área a seu favor, aos 23 minutos. Vinícius e Rondinelle se posicionaram, e o volante foi quem cobrou, muito mal, para fora, isolando.
Em lance polêmico, o árbitro deu pênalti de Marraquete em Charles, aos minutos, causando muita reclamação nos jogadores e comissão técnica do Princesa. Antes da cobrança, Aderbal Lana fez a segunda substituição, tirando o zagueiro Eliézio e colocando Luan em campo. Na catimba contra a cobrança de Felipe, Nando levou cartão amarelo. E, na cobrança de Felipe, já aos 27 minutos, no canto direito, Luis Paulo mais uma vez pulou no canto certo e quase tocou na bola, mas não evitou o décimo gol do atacante nacionalino.
O pênalti causou desestabilidade no lado de Princesa. Logo depois da conversão da cobrança, o treinador Marquinhos Píter foi excluído da partida por Marcelo de Lima Henrique, invadindo o campo e precisando ser contido pelos próprios comandados. Com a exclusão do treinador, o auxiliar Tição ficou orientando o time. Empolgado com o gol e sentindo o Princesa desestabilizado emocionalmente, o Nacional partiu em busca do empate. Aos 33 minutos, Andrezinho cobrou falta na área e Rafael Morisco perdeu o gol. Deurick cortou para fora da área e Andrezinho pegou o rebote de primeira, mas para fora.
Miltinho quase entregou o ouro, aos 37 minutos, quando perdeu uma saída de bola para Marinélson, que avançou mas se enrolou com a bola, desperdiçando. No minuto seguinte, Gelvane bateu falta curta para Vinícius, quando todos aguardavam um cruzamento na área. O meia bateu com perigo, mas para fora. Nova chegada do Princesa ocorreu aos 40 minutos, quando Marinélson tocou para Alessandro Toró, que passou por dois marcadores mas chutou para fora.
Muito nervoso, Deurick reclamou bastante contra o árbitro, aos 43 minutos, sendo advertido verbalmente. Não satisfeito, Deurick continuou reclamando, ainda de forma ostensiva, levando o cartão amarelo. Rafael Morisco buscava a todo instante se redimir do primeiro gol, e subia constantemente ao ataque. Aos 44 minutos ele bateu com violência, de fora da área, mas Luis Paulo encaixou firme, sem dar rebote.
Na saída do primeiro tempo, o auxiliar-técnico Tição foi tirar satisfações com o árbitro e também acabou expulso. O goleiro reserva Milton comandou o time no segundo campo, bem mais calmo que seus dois antecessores. Aderbal Lana queimou a terceira e última substituição no intervalo, mais uma vez no setor defensivo, tirando Wesley Bigu e colocando Dieguinho.
O segundo tempo foi mais morno, com mais posse de bola dos times, mas poucas chances de gol. A primeira chegada perigoso só aconteceu aos 13 minutos, com o Nacional. Leonardo tocou para Miltinho, que bateu para o gol, com a bola desviando no meio do caminho e chegando fácil para Luis Paulo defender. Logo depois Leonardo arriscou de novo, da entrada da área, com perigo, com a bola passando raspando o travessão, após leve toque de Luis Paulo a escanteio.
Leonardo levou perigo novamente aos 15 minutos, penetrando livre pela direita até ser interceptado por Clayton He Man. O Princesa deu pressão no Nacional aos 17 minutos, quando Vinícius cobrou escanteio, Jairo espalmou, Vinícius dominou o rebote e cruzou na área de novo, para disputa entre Alessandro Toró e Luan, com a bola saindo em escanteio. Vinícius cobrou de novo e Deurick, de primeira, quase ampliou.
Aos 18 minutos Andrezinho roubou de Clemilton e avançou, mas o lateral se recuperou e fez o corte para escanteio. Dieguinho chegou com perigo aos 25 minutos, mas errou o cruzamento. O Princesa fez duas substituições, para tentar conter o ímpeto nacionalino e ganhar força no contra-ataque: Edinho Canutama no lugar de Nando aos 27 minutos e Delciney no lugar de Vinícius, aos 30 minutos, que ainda levou cartão amarelo por demorar a sair de campo.
O empate nacionalino quase ocorreu aos 36 minutos, com Luis Paulo salvando milagrosamente cabeçada de Charles, depois de cobrança de escanteio de Andrezinho. Clayton He Man completou o corte, tirando definitivamente o perigo da área. Na última alteração do Princesa, Clemilton deu lugar a Marquinhos, aos 38 minutos.
Quando o resultado parecia definido em 2-1 para o Princesa, num lance besta, Luan e Dênis Santos trombaram na entrada da área nacionalina, com a bola sobrando para Delciney, que não perdoou e marcou o terceiro, que deixa o Princesa em situação confortável para o Jogo de Volta da Decisão, no próximo domingo (26/05), com transmissão Ao Vivo para todo o Amazonas pela TV A Crítica. Se vencer ou empatar em casa, o Princesa conquistará o primeiro título de sua história. Derrota por um gol de diferença, também garante o título. Ao Nacional, que faz o Jogo de Volta da Segunda Fase da Copa do Brasil nesta quinta-feira (23/05) contra o Coritiba/PR, em Curitiba/PR, distante mais de 4 mil quilômetros de Manaus/AM, resta vencer por 3 gols de diferença para ser Bicampeão Amazonense, no ano do Centenário. Vitória por dois gols de diferença leva a disputa e a definição do Campeão Amazonense de 2013 para as cobranças de pênaltis.
Ficha Técnica:
Nacional 1-3 Princesa do Solimões
Campeonato Amazonense Chevrolet 2013
Final da Campeonato - Jogo de Ida
Domingo, 19 de maio de 2013, às 16h
Estádio Roberto Simonsen, o SESI, em Manaus/AM
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique/FIFA-RJ
Auxiliar 1: Marcos Santos Vieira/AM
Auxiliar 2: Anne Kesy Gomes de Sá/AM
4° Árbitro: Reginaldo Vasconcelos Noronha/AM
Delegado: Labíbio André de Lima
Renda: R$ 18.570,00
Público pagante: 2.332 (2.924 presentes)
Cartões amarelos: Rondinelle 17, Nando 26, Wesley Bigu 36 e Deurick 43 minutos do 1° tempo. Miltinho 5, Clayton He Man 13, Dieguinho 13 e Vinícius 30 minutos do 2° tempo.
Gols: Nando 2 e Alessandro Toró 15 e Felipe (pênalti) 27 minutos do 1° tempo. Delciney 45 minutos do 2° tempo.
Nacional: Jairo; Amaral (Miltinho 13/1°), Eliézio (Luan 26/1°), Rafael Morisco e Wesley Bigu (Dieguinho, no intervalo); Denis Santos, Andrezinho, Roberto Dinamite e Felipe; Leonardo e Charles. Treinador: Aderbal Lana. Suplentes: Igor Lemos; Dieguinho, Luan, Miltinho, Lídio, Garanha e Danilo Pereira.
Princesa do Solimões: Luis Paulo; Clemilton (Marquinhos 38/2°), Marraquete, Clayton He Man e Gelvane; Rondinelle, Deurick, Vinícius (Delciney 30/2°) e Alessandro Toró; Nando (Edinho Canutama 27/2°) e Marinélson. Treinador: Marquinhos Píter. Suplentes: Milton, Marquinhos, Léo, Delciney, Edinho Canutama e Joiner
Com cordiais
Saudações Fastianas!
Teófilo Benarrós de Mesquita
Manaus/AM - No terceiro confronto seguido entre Nacional e Princesa do Solimões, mais uma vez ficou provado que em futebol, não tem lógica... Assim já tinha sido o confronto anterior entre os times quando, apesar do 0-0, foi um dos melhores jogos do ano. Na primeira partida da Decisão do Campeonato Amazonense Chevrolet 2013, se apresentaram um Nacional altamente credenciado, depois de golear o Coritiba/PR por 4-1 pela Copa do Brasil e um Princesa que muitos esperavam abatido, pela perda da Taça Cidade de Manaus para o próprio Nacional, consequentemente a perda da oportunidade de sagrar-se Campeão Amazonense pela primeira vez, e de forma antecipada, vencendo as duas fases da competição.
Marquinhos Píter, o treinador do Princesa do Solimões, era um desses que se mostrava otimista, pregando diversas vezes durante a semana que sabia como neutralizar os pontos fortes, bem como explorar as deficiências do adversário. Para isso, teve a volta do volante Rondinelle na frente da zaga e Marinélson no ataque, e promoveu a volta do motivado Nando, no lugar de Joiner, titular de quase toda a Segunda Fase. O time era o mesmo que havia conquista da Taça Estado do Amazonas, equivalente à 1ª Fase, do 1 ao 11. No Nacional, Danilo Rios, cumprindo suspensão, foi uma ausência sentida, desfigurando o modo de jogar do time. Em seu lugar jogou o lateral-direito Andrezinho, que tem se revelado uma arma e preferência tática de Aderbal Lana. Só não é titular porquê o dono da posição, inconteste, é Amaral.
Mas na partida deste domingo, Amaral levou um baile de Marinélson. Logo aos 2 minutos de jogo, Marinélson fez jogada pela esquerda e cruzou na área, onde Rafael Morisco e Nando disputaram o lance. A bola pegou no zagueiro nacionalino e entrou, mas o árbitro FIFA, o carioca Marcelo Henrique Lima, atribuiu o gol a Nando.
O Princesa chegou de novo pela esquerda, aos 4 minutos, desta vez por intermédio de Vinícius. Este cruzou para Nando mandar um balaço, para boa defesa do Jairo. Dois minutos depois, Luis Paulo começou a mostrar que a tarde não seria nacionalina e sim, mais uma vez, do goleiro princesino. Ele fez boa defesa em ataque adversário, mandando a bola a escanteio. Após a cobrança, Wesley Bigu arriscou, mas o goleiro defendeu de novo.
Desatento na defesa, o Nacional deixava muitos espaços para o Princesa, que criava chances seguidas. Aos 9 minutos, Clemilton roubou de Wesley Bigu na saída de bola e rolou para Alessandro Toró concluir para boa defesa de Jairo. Mesmo pressionado, o Nacional teve a chance do empate, aos 11 minutos, quando Roberto Dinamite abriu na direita para Amaral, que cruzou. Luis Paulo saiu, dando rebote que caiu nos pés de Leonardo. O atacante azulino teve tempo de ajeitar, escolher o canto e bateu, com a bola explodindo no travessão.
Depois de arriscar um chute de fora da área, Amaral sentiu fisgada na coxa e precisou ser substituído, entrando em seu lugar o meia Miltinho. Não deu tempo nem do Nacional assimilar a alteração e Marinélson desceu de novo pela esquerda, em lance idêntico ao do primeiro gol, e cruzou para Alessandro Toró marcar, de carrinho.
Aos 19 minutos, na disputa na área entre Marraquete e Charles, o time nacionalino reclamou da marcação de pênalti, que não houve. Dois minutos depois, ajudando a defesa, Nando fez falta em Rafael Morisco na entrada da área. Na cobrança do próprio zagueiro nacionalino, Luis Paulo jogou para escanteio. O Princesa também teve uma falta na entrada da área a seu favor, aos 23 minutos. Vinícius e Rondinelle se posicionaram, e o volante foi quem cobrou, muito mal, para fora, isolando.
Em lance polêmico, o árbitro deu pênalti de Marraquete em Charles, aos minutos, causando muita reclamação nos jogadores e comissão técnica do Princesa. Antes da cobrança, Aderbal Lana fez a segunda substituição, tirando o zagueiro Eliézio e colocando Luan em campo. Na catimba contra a cobrança de Felipe, Nando levou cartão amarelo. E, na cobrança de Felipe, já aos 27 minutos, no canto direito, Luis Paulo mais uma vez pulou no canto certo e quase tocou na bola, mas não evitou o décimo gol do atacante nacionalino.
O pênalti causou desestabilidade no lado de Princesa. Logo depois da conversão da cobrança, o treinador Marquinhos Píter foi excluído da partida por Marcelo de Lima Henrique, invadindo o campo e precisando ser contido pelos próprios comandados. Com a exclusão do treinador, o auxiliar Tição ficou orientando o time. Empolgado com o gol e sentindo o Princesa desestabilizado emocionalmente, o Nacional partiu em busca do empate. Aos 33 minutos, Andrezinho cobrou falta na área e Rafael Morisco perdeu o gol. Deurick cortou para fora da área e Andrezinho pegou o rebote de primeira, mas para fora.
Miltinho quase entregou o ouro, aos 37 minutos, quando perdeu uma saída de bola para Marinélson, que avançou mas se enrolou com a bola, desperdiçando. No minuto seguinte, Gelvane bateu falta curta para Vinícius, quando todos aguardavam um cruzamento na área. O meia bateu com perigo, mas para fora. Nova chegada do Princesa ocorreu aos 40 minutos, quando Marinélson tocou para Alessandro Toró, que passou por dois marcadores mas chutou para fora.
Muito nervoso, Deurick reclamou bastante contra o árbitro, aos 43 minutos, sendo advertido verbalmente. Não satisfeito, Deurick continuou reclamando, ainda de forma ostensiva, levando o cartão amarelo. Rafael Morisco buscava a todo instante se redimir do primeiro gol, e subia constantemente ao ataque. Aos 44 minutos ele bateu com violência, de fora da área, mas Luis Paulo encaixou firme, sem dar rebote.
Na saída do primeiro tempo, o auxiliar-técnico Tição foi tirar satisfações com o árbitro e também acabou expulso. O goleiro reserva Milton comandou o time no segundo campo, bem mais calmo que seus dois antecessores. Aderbal Lana queimou a terceira e última substituição no intervalo, mais uma vez no setor defensivo, tirando Wesley Bigu e colocando Dieguinho.
O segundo tempo foi mais morno, com mais posse de bola dos times, mas poucas chances de gol. A primeira chegada perigoso só aconteceu aos 13 minutos, com o Nacional. Leonardo tocou para Miltinho, que bateu para o gol, com a bola desviando no meio do caminho e chegando fácil para Luis Paulo defender. Logo depois Leonardo arriscou de novo, da entrada da área, com perigo, com a bola passando raspando o travessão, após leve toque de Luis Paulo a escanteio.
Leonardo levou perigo novamente aos 15 minutos, penetrando livre pela direita até ser interceptado por Clayton He Man. O Princesa deu pressão no Nacional aos 17 minutos, quando Vinícius cobrou escanteio, Jairo espalmou, Vinícius dominou o rebote e cruzou na área de novo, para disputa entre Alessandro Toró e Luan, com a bola saindo em escanteio. Vinícius cobrou de novo e Deurick, de primeira, quase ampliou.
Aos 18 minutos Andrezinho roubou de Clemilton e avançou, mas o lateral se recuperou e fez o corte para escanteio. Dieguinho chegou com perigo aos 25 minutos, mas errou o cruzamento. O Princesa fez duas substituições, para tentar conter o ímpeto nacionalino e ganhar força no contra-ataque: Edinho Canutama no lugar de Nando aos 27 minutos e Delciney no lugar de Vinícius, aos 30 minutos, que ainda levou cartão amarelo por demorar a sair de campo.
O empate nacionalino quase ocorreu aos 36 minutos, com Luis Paulo salvando milagrosamente cabeçada de Charles, depois de cobrança de escanteio de Andrezinho. Clayton He Man completou o corte, tirando definitivamente o perigo da área. Na última alteração do Princesa, Clemilton deu lugar a Marquinhos, aos 38 minutos.
Quando o resultado parecia definido em 2-1 para o Princesa, num lance besta, Luan e Dênis Santos trombaram na entrada da área nacionalina, com a bola sobrando para Delciney, que não perdoou e marcou o terceiro, que deixa o Princesa em situação confortável para o Jogo de Volta da Decisão, no próximo domingo (26/05), com transmissão Ao Vivo para todo o Amazonas pela TV A Crítica. Se vencer ou empatar em casa, o Princesa conquistará o primeiro título de sua história. Derrota por um gol de diferença, também garante o título. Ao Nacional, que faz o Jogo de Volta da Segunda Fase da Copa do Brasil nesta quinta-feira (23/05) contra o Coritiba/PR, em Curitiba/PR, distante mais de 4 mil quilômetros de Manaus/AM, resta vencer por 3 gols de diferença para ser Bicampeão Amazonense, no ano do Centenário. Vitória por dois gols de diferença leva a disputa e a definição do Campeão Amazonense de 2013 para as cobranças de pênaltis.
Ficha Técnica:
Nacional 1-3 Princesa do Solimões
Campeonato Amazonense Chevrolet 2013
Final da Campeonato - Jogo de Ida
Domingo, 19 de maio de 2013, às 16h
Estádio Roberto Simonsen, o SESI, em Manaus/AM
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique/FIFA-RJ
Auxiliar 1: Marcos Santos Vieira/AM
Auxiliar 2: Anne Kesy Gomes de Sá/AM
4° Árbitro: Reginaldo Vasconcelos Noronha/AM
Delegado: Labíbio André de Lima
Renda: R$ 18.570,00
Público pagante: 2.332 (2.924 presentes)
Cartões amarelos: Rondinelle 17, Nando 26, Wesley Bigu 36 e Deurick 43 minutos do 1° tempo. Miltinho 5, Clayton He Man 13, Dieguinho 13 e Vinícius 30 minutos do 2° tempo.
Gols: Nando 2 e Alessandro Toró 15 e Felipe (pênalti) 27 minutos do 1° tempo. Delciney 45 minutos do 2° tempo.
Nacional: Jairo; Amaral (Miltinho 13/1°), Eliézio (Luan 26/1°), Rafael Morisco e Wesley Bigu (Dieguinho, no intervalo); Denis Santos, Andrezinho, Roberto Dinamite e Felipe; Leonardo e Charles. Treinador: Aderbal Lana. Suplentes: Igor Lemos; Dieguinho, Luan, Miltinho, Lídio, Garanha e Danilo Pereira.
Princesa do Solimões: Luis Paulo; Clemilton (Marquinhos 38/2°), Marraquete, Clayton He Man e Gelvane; Rondinelle, Deurick, Vinícius (Delciney 30/2°) e Alessandro Toró; Nando (Edinho Canutama 27/2°) e Marinélson. Treinador: Marquinhos Píter. Suplentes: Milton, Marquinhos, Léo, Delciney, Edinho Canutama e Joiner
Com cordiais
Saudações Fastianas!
Teófilo Benarrós de Mesquita
Comentários
Postar um comentário