Teófilo Benarrós de Mesquita
Foto: Bruno Cavalcante
Manaus/AM - Ontem foi um dia lindo. Mais um dia lindo em minha vida...
Pensei que seria diferente. Pensei que seria duro. Pensei que seria difícil...
De repente, forças emadas dos céus conduziram o final do velório e o sepultamanto da nossa Carlinha para um momento lindo, extraordinário, mágico, bem ao feitio dela. Apesar de reconhecer estar meio entorpecido naqueles momentos, a lembrança que tenho é que foi algo à altura do merecimento dela, minha Eterna Carlinha.
No velório, me emocionei muito ao receber a coroa de flores dos amigos do JUSB (Juventude Unida de São Bento), onde tudo começou. No início, levei uma "fora". Eu tinha 15 anos, em 1985, e ela 12 anos. Anos depois, em 15 de março de 1989 (eu com 19 e ela com 16 anos), começamos a namorar. Ainda frequentavamos o JUSB.
Tenho certeza que a coroa de flores foi mandada pelo Marcelo Oliveira. O Oliveira foi primeiro vizinho da Carla, no bairro Nossa Senhora das Graças, o Beco do Macedo. Ela morava na rua Libertador e ele, se não me engano, na rua Pico das Águas, logo no seu iniciozinho. Seguiu junto a amizade com a mudança de ambos para Cidade Nova, a partir de 1981, quando suas famílias foram morar separadas por algumas quadras: a da Carla Alessandra na rua Peruíbe e a do Marcelo Oliveira na rua Carajás. Continuaram unidos na amizade nos tempos de JUSB e nos encontros regulares até 29/12/2013, quando o Oliveira a visitou no Instituto de Medicina Intensiva (IMI) da Beneficente Portuguesa.
Durante o sepultamento fui tomado por uma vontade incontida de relembrar o JUSB, o início de minha história com Carla Mesquita. Desgastado mentalmente e emocionalmente, só me lembrei do canto Louvado Seja Meu Senhor... "O que dá sentido à vida, é amar-Te e louvar-Te, para que a nossa vida, seja sempre uma canção [E UM SORRISO !!!]".
Tivemos vários outros momentos lindos e significantes, com destaque para o depoimento de uma mãe com o coração dilacerado pela perda de sua filha mais velha, mas que conduziu serenos momentos regiliosos e espirituais, desde a derradeira internação no IMI, até o velório e o sepultamento.
Notei que ninguém arredava o pé, apesar do prolongamento do ritual... E quando finalmente acabou, a dispersão também foi lenta e sem pressa.
A foto dessa postagem é para mim muito signicativa.
A faixa do JUSB mostra o início de tudo, sentimentalmente expressando.
A frase que traduz o sentimento de todos os presentes Carla Nós Te Amamos, escrita com coragem e vigor pela Scarlett Syssi, no cimento que fechou a sepultura, pode parecer o ponto final, mas só materialmente.
E agradeço a quem gravou o diminutivo do meu nome Teo, a forma como ela sempre me tratou...
Foto: Bruno Cavalcante
Manaus/AM - Ontem foi um dia lindo. Mais um dia lindo em minha vida...
Pensei que seria diferente. Pensei que seria duro. Pensei que seria difícil...
De repente, forças emadas dos céus conduziram o final do velório e o sepultamanto da nossa Carlinha para um momento lindo, extraordinário, mágico, bem ao feitio dela. Apesar de reconhecer estar meio entorpecido naqueles momentos, a lembrança que tenho é que foi algo à altura do merecimento dela, minha Eterna Carlinha.
No velório, me emocionei muito ao receber a coroa de flores dos amigos do JUSB (Juventude Unida de São Bento), onde tudo começou. No início, levei uma "fora". Eu tinha 15 anos, em 1985, e ela 12 anos. Anos depois, em 15 de março de 1989 (eu com 19 e ela com 16 anos), começamos a namorar. Ainda frequentavamos o JUSB.
Tenho certeza que a coroa de flores foi mandada pelo Marcelo Oliveira. O Oliveira foi primeiro vizinho da Carla, no bairro Nossa Senhora das Graças, o Beco do Macedo. Ela morava na rua Libertador e ele, se não me engano, na rua Pico das Águas, logo no seu iniciozinho. Seguiu junto a amizade com a mudança de ambos para Cidade Nova, a partir de 1981, quando suas famílias foram morar separadas por algumas quadras: a da Carla Alessandra na rua Peruíbe e a do Marcelo Oliveira na rua Carajás. Continuaram unidos na amizade nos tempos de JUSB e nos encontros regulares até 29/12/2013, quando o Oliveira a visitou no Instituto de Medicina Intensiva (IMI) da Beneficente Portuguesa.
Durante o sepultamento fui tomado por uma vontade incontida de relembrar o JUSB, o início de minha história com Carla Mesquita. Desgastado mentalmente e emocionalmente, só me lembrei do canto Louvado Seja Meu Senhor... "O que dá sentido à vida, é amar-Te e louvar-Te, para que a nossa vida, seja sempre uma canção [E UM SORRISO !!!]".
Tivemos vários outros momentos lindos e significantes, com destaque para o depoimento de uma mãe com o coração dilacerado pela perda de sua filha mais velha, mas que conduziu serenos momentos regiliosos e espirituais, desde a derradeira internação no IMI, até o velório e o sepultamento.
Notei que ninguém arredava o pé, apesar do prolongamento do ritual... E quando finalmente acabou, a dispersão também foi lenta e sem pressa.
A foto dessa postagem é para mim muito signicativa.
A faixa do JUSB mostra o início de tudo, sentimentalmente expressando.
A frase que traduz o sentimento de todos os presentes Carla Nós Te Amamos, escrita com coragem e vigor pela Scarlett Syssi, no cimento que fechou a sepultura, pode parecer o ponto final, mas só materialmente.
E agradeço a quem gravou o diminutivo do meu nome Teo, a forma como ela sempre me tratou...
Teofilo que lindo... Vc foi o homem que fe a Carlinha a mulher mais feliz em vida. Deu uma linda familia e filhos lindos e amados. Deus colocou vc na vida dela para amá-la, respeitá-la na saúde e na doença... até que a morte os separou.
ResponderExcluirFica com Deus
Meu amigo , só soube hoje. E a emoção foi grande, Carlinha foi um exemplo de quem não desistiu no primeiro obstáculo , exemplo de que tem Deus em sua vida ,esse Deus que lhe presentou com você Teo e seus filhos e sei o quanto foram muito felizes amor verdadeiro que infelizmente já não se vê nos dias de hoje , não houve metade para se completar na vida de vocês ,mais sim duas pessoas que construíram suas vidas lado a lado compartilhando todos os momentos que Deus esteja confortando vocês agora pois Carlinha se foi mas foi muito amada assim como amou a todos também e é isso que tem que ficar no coração o amor ,o amor verdadeiro que supera obstáculos...Que Deus te abençõe amigo .
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