Do Site Oficial da Fifa
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Fotos: Getty Images/Site da Fifa
Manaus/AM - A contusão de Gianluigi Buffon na véspera da partida contra a Inglaterra, em Manaus/AM, fez o torcedor italiano relembrar o drama de quatro anos atrás – quando a equipe perdeu não apenas o goleiro, mas também o meia Andrea Pirlo antes de sucumbir na primeira fase. No entanto, desta vez a ausência do capitão não pesou, e a Itália voltou a sentir o gostinho de uma vitória em Copas do Mundo da Fifa quase oito anos mais tarde.
Em um dos jogos mais aguardados do Brasil 2014, a Azzurra mostrou experiência e frieza para derrotar a Inglaterra por 2-1, gols de Claudio Marchisio e Mario Balotelli – Daniel Sturridge descontou –, iniciou de forma perfeita sua campanha e virou a trágica página de 2010, ano em que chegou como Campeã Mundial, mas foi eliminada com dois empates e uma derrota. Assim, voltou a conseguir um resultado que não obtinha desde de 2006, justamente quando conquistou o Tetracampeonato.
Na sequência do Grupo D, considerado o da morte, haverá um confronto de líderes, com a Itália enfrentando a Costa Rica na Arena Pernambuco, no próximo dia 20, em jogo que pode definir o primeiro classificado. Já a Inglaterra não tem outra opção senão vencer o Uruguai, no dia anterior, em São Paulo/SP, em mais um confronto entre dois Campeões Mundiais.
Se alguém esperava um início cauteloso, com os dois gigantes europeus se estudando, se enganou. Logo de cara, a correria tomou conta do jogo, e a Inglaterra foi a primeira a assustar em chutes de Sterling e Henderson. A resposta italiana viria em cruzamento perigoso do lateral direito Darmian, em jogada que se mostraria eficiente até o fim.
Candreva, também aberto pela direita, e Balotelli testariam Joe Hart antes dos dez minutos, e a Itália se postaria no ataque, enquanto os ingleses apareciam com perigo em rápidos contra-ataques. Em um deles, Welbeck recebeu pela direita, limpou Paletta e cruzou rasteiro para o meio, mas Barzagli apareceu na hora na hora certa para afastar.
O jogo seguia em ritmo alucinante em Manaus/AM, e Darmian marcaria presença novamente nas costas de Baines, recebendo lançamento pelo alto e cruzando para Balotelli quase marcar. Na cobrança do escanteio, porém, a genialidade de Pirlo seria decisiva: com um drible de corpo, ele deixou a bola passar para Marchisio, que teve tempo de pensar e disparar um chute preciso, no cantinho, sem chances para Hart (fotos abaixo, primeiro o chute e depois a comemoração).
O gol aos 35 minutos dava tranquilidade à Itália, mas nem haveria tempo para comemorar. Na saída de bola, a Inglaterra trocou passes, e Sterling, desmarcado no meio do campo, deu lindo passe em profundidade para Rooney pela esquerda. O camisa 10 levantou a cabeça, cruzou com precisão para a área e Sturridge, em um lindo sem-pulo, completou para o gol (comemoração do empate nas fotos abaixo).
E haveria mais antes do intervalo. Em duas chances seguidas, a Itália assustou, primeiro com Balotelli recebendo de Pirlo na área, tirando de Hart e, com imensa categoria, dando um lindo toque por cima do goleiro que só não acabou no gol porque Jagielka salvou em cima da linha. No escanteio, em jogada parecida com a do gol, Marchisio recebeu na entrada da área, mas preferiu lançar Candreva, que cortou a zaga e acertou a trave.
E seria ali mesmo, pelo lado direito, que a Itália encontraria as saídas na volta do intervalo. Mesmo que a Inglaterra tenha sido a primeira a aparecer no ataque, com Sturridge e Rooney testando Sirigu, foi dos pés de Candreva que saiu o segundo gol. Aberto, ele cruzou para a área e Balotelli, sem ser incomodado, tocou para fazer seu primeiro gol no Mundial.
A vantagem faria bem para a Itália, que passaria a controlar o jogo. A Inglaterra ainda apostaria na juventude de Ross Barkley, que logo após substituir Welbeck quase pegaria Sirigu desprevenido, e Wilshere, mas a experiência italiana seria mais uma vez forte demais para os comandados de Roy Hodgson. E Pirlo, senhor do meio de campo, ainda quase fecharia a festa com um golaço, não fosse a trave para parar sua cobrança de falta.
A Itália, de novo vencedora, mostra que, desta vez, está pronta para chegar longe.
Com cordiais
Saudações Fastianas e Brasileiras
Teófilo Benarrós de Mesquita
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Fotos: Getty Images/Site da Fifa
Em um dos jogos mais aguardados do Brasil 2014, a Azzurra mostrou experiência e frieza para derrotar a Inglaterra por 2-1, gols de Claudio Marchisio e Mario Balotelli – Daniel Sturridge descontou –, iniciou de forma perfeita sua campanha e virou a trágica página de 2010, ano em que chegou como Campeã Mundial, mas foi eliminada com dois empates e uma derrota. Assim, voltou a conseguir um resultado que não obtinha desde de 2006, justamente quando conquistou o Tetracampeonato.
Na sequência do Grupo D, considerado o da morte, haverá um confronto de líderes, com a Itália enfrentando a Costa Rica na Arena Pernambuco, no próximo dia 20, em jogo que pode definir o primeiro classificado. Já a Inglaterra não tem outra opção senão vencer o Uruguai, no dia anterior, em São Paulo/SP, em mais um confronto entre dois Campeões Mundiais.
Se alguém esperava um início cauteloso, com os dois gigantes europeus se estudando, se enganou. Logo de cara, a correria tomou conta do jogo, e a Inglaterra foi a primeira a assustar em chutes de Sterling e Henderson. A resposta italiana viria em cruzamento perigoso do lateral direito Darmian, em jogada que se mostraria eficiente até o fim.
Candreva, também aberto pela direita, e Balotelli testariam Joe Hart antes dos dez minutos, e a Itália se postaria no ataque, enquanto os ingleses apareciam com perigo em rápidos contra-ataques. Em um deles, Welbeck recebeu pela direita, limpou Paletta e cruzou rasteiro para o meio, mas Barzagli apareceu na hora na hora certa para afastar.
O jogo seguia em ritmo alucinante em Manaus/AM, e Darmian marcaria presença novamente nas costas de Baines, recebendo lançamento pelo alto e cruzando para Balotelli quase marcar. Na cobrança do escanteio, porém, a genialidade de Pirlo seria decisiva: com um drible de corpo, ele deixou a bola passar para Marchisio, que teve tempo de pensar e disparar um chute preciso, no cantinho, sem chances para Hart (fotos abaixo, primeiro o chute e depois a comemoração).
E seria ali mesmo, pelo lado direito, que a Itália encontraria as saídas na volta do intervalo. Mesmo que a Inglaterra tenha sido a primeira a aparecer no ataque, com Sturridge e Rooney testando Sirigu, foi dos pés de Candreva que saiu o segundo gol. Aberto, ele cruzou para a área e Balotelli, sem ser incomodado, tocou para fazer seu primeiro gol no Mundial.
A vantagem faria bem para a Itália, que passaria a controlar o jogo. A Inglaterra ainda apostaria na juventude de Ross Barkley, que logo após substituir Welbeck quase pegaria Sirigu desprevenido, e Wilshere, mas a experiência italiana seria mais uma vez forte demais para os comandados de Roy Hodgson. E Pirlo, senhor do meio de campo, ainda quase fecharia a festa com um golaço, não fosse a trave para parar sua cobrança de falta.
A Itália, de novo vencedora, mostra que, desta vez, está pronta para chegar longe.
Com cordiais
Saudações Fastianas e Brasileiras
Teófilo Benarrós de Mesquita
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