Teófilo Benarrós de Mesquita
Fotos: Divulgação
Manaus/AM - Algum tempo atrás, se não estou enganado ainda na época do Orkut, numa conversa literária com uma amiga Jornalista, Izabel Santos, então Assessora na Câmara Municipal de Manaus, eu disse que NUNCA leria o livro biográfico do Casagrande, por um único motivo: A CAPA.
Convergimos que quase sempre, nossas escolhas de livros tinha influência da capa e da orelha, aquela apresentação de uma coluna na dobradura da capa. E que a capa, sim, também, pesava na escolha. Dentre tantos critérios de escolha.
Mas, o livro do Casagrande, de fi ni ti va men te, não estava nas minhas opções de leitura. Repito: pela capa. "É assustadora. O cara já é feio prá .... e ainda faz essa pose, nada fotogênica", brinquei à época.
Tempos depois, pelo menos três anos, pois foi o tempo de extinção do Orkut, ganho de presente, do amigo não cibernético Dr. Ivan Correia, o dito livro. Demorei para começar a lê-lo. Quando comecei, não consegui mais parar.
A autoria dupla, Casagrande e Gilvan Ribeiro, mistura estilos: o primeiro, usa de uma narrativa confessional; o segundo, com mais aspectos contextualizados. As duas envolventes. Quanto mais se lê, mais aguçada fica a curiosidade pelas próximas linhas.
O sentimento de amor que ele nutria por Sócrates é algo transcendental. Destaquei, em meio as 242 páginas bem escritas, o texto abaixo, que identifica não só essa grande admiração, mas também revela como eles eram e pensavam diferente da maioria dos boleiros de todos os tempos.
Obrigado, Ivan. Infelizmente, não consegui mais contato com a Izabel Santos, apesar de escutá-la, vez ou outra, de manhã, na CBN Amazônia, dividindo a bancada jornalística com o Cristóvão Nonato.
Quando comecei a ler Casagrande, engatei outra conversa literária, agora pelo WhatsApp, com minha jovem vizinha Aline Oliveira. Descobrimos uma paixão em comum: ler!!! Combinamos trocar livros e, para minha surpresa, ela me emprestou Como Eu Era Antes de Você.
Não demonstrei, mas torci o nariz. Andava com o livro para cima e para baixo, sem coragem de começar a leitura. Puro preconceito machista, reconheço... Pré-conceituei o livro como romance de pré-adolescente.
Porém, a leitura é igualmente hipnotizante, envolvente. Dessa vez não estou com tanto tempo como queria para devorar a obra. Mas, qualquer folguinha, pego o livro e daí fica difícil largá-lo.
Estou um pouco além da metade do livro e quero terminá-lo ainda em 2017, imaginando dois ou três desfechos para o enredo.
Obrigado, Aline.
Com cordiais
Saudações Fastianas!
Teófilo Benarrós de Mesquita
Fotos: Divulgação
Manaus/AM - Algum tempo atrás, se não estou enganado ainda na época do Orkut, numa conversa literária com uma amiga Jornalista, Izabel Santos, então Assessora na Câmara Municipal de Manaus, eu disse que NUNCA leria o livro biográfico do Casagrande, por um único motivo: A CAPA.
Convergimos que quase sempre, nossas escolhas de livros tinha influência da capa e da orelha, aquela apresentação de uma coluna na dobradura da capa. E que a capa, sim, também, pesava na escolha. Dentre tantos critérios de escolha.
Mas, o livro do Casagrande, de fi ni ti va men te, não estava nas minhas opções de leitura. Repito: pela capa. "É assustadora. O cara já é feio prá .... e ainda faz essa pose, nada fotogênica", brinquei à época.
Tempos depois, pelo menos três anos, pois foi o tempo de extinção do Orkut, ganho de presente, do amigo não cibernético Dr. Ivan Correia, o dito livro. Demorei para começar a lê-lo. Quando comecei, não consegui mais parar.
A autoria dupla, Casagrande e Gilvan Ribeiro, mistura estilos: o primeiro, usa de uma narrativa confessional; o segundo, com mais aspectos contextualizados. As duas envolventes. Quanto mais se lê, mais aguçada fica a curiosidade pelas próximas linhas.
O sentimento de amor que ele nutria por Sócrates é algo transcendental. Destaquei, em meio as 242 páginas bem escritas, o texto abaixo, que identifica não só essa grande admiração, mas também revela como eles eram e pensavam diferente da maioria dos boleiros de todos os tempos.
Porém, o que particularmente despertava sua admiração era a firmeza do jogador em concluir a faculdade de Medicina. Como principal revelação do interior, ela já havia recebido diversas propostas de clubes grandes - do São Paulo/SP, inclusive - mas se recusava a deixar Ribeirão Preto/SP antes de pegar o Diploma. "Isso foi do caralho! Qual jogador recusaria uma oportunidade dessas com o propósito de terminar os estudos? Hoje, por qualquer euro, o cara larga tudo e vai jogar na Ucrânia..."(Para os que não sabem, Ribeirão Preto/SP era no final dos anos 70 [e ainda é], quando Sócrates jogava no Botafogo/SP, referência acadêmica em Medicina).
Obrigado, Ivan. Infelizmente, não consegui mais contato com a Izabel Santos, apesar de escutá-la, vez ou outra, de manhã, na CBN Amazônia, dividindo a bancada jornalística com o Cristóvão Nonato.
Quando comecei a ler Casagrande, engatei outra conversa literária, agora pelo WhatsApp, com minha jovem vizinha Aline Oliveira. Descobrimos uma paixão em comum: ler!!! Combinamos trocar livros e, para minha surpresa, ela me emprestou Como Eu Era Antes de Você.
Não demonstrei, mas torci o nariz. Andava com o livro para cima e para baixo, sem coragem de começar a leitura. Puro preconceito machista, reconheço... Pré-conceituei o livro como romance de pré-adolescente.
Porém, a leitura é igualmente hipnotizante, envolvente. Dessa vez não estou com tanto tempo como queria para devorar a obra. Mas, qualquer folguinha, pego o livro e daí fica difícil largá-lo.
Estou um pouco além da metade do livro e quero terminá-lo ainda em 2017, imaginando dois ou três desfechos para o enredo.
Obrigado, Aline.
P.S.: E aí, comprariam o livro do Casagrande pela capa? Mas digam, de verdade, não é uma figura assustadora?
Com cordiais
Saudações Fastianas!
Teófilo Benarrós de Mesquita
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