Teófilo Benarrós de Mesquita
Manaus/AM - Uma coisa positiva do Mundial de 2014, no Brasil: trouxe de volta, para mim, o espírito da Copa do Mundo...
Lembro bem da Copa na Argentina, em 1978, da sacanagem peruana, da goleada da Alemanha sobre o México por 6-0, da bola na trave da Argentina no último minuto da Decisão contra a Holanda...
Após 1982, na Espanha, eu nunca mais tinha sentido e vivenciado uma Copa do Mundo, como estou curtindo essa de 2018, na Rússia. Em 1982, eu tinha 12 anos, prestes a completar 13 anos.
Era o craque da Escola (em 1980 no IEA vivia meu auge, nas peladas nas Quadras internas (no fundo e na lateral) e no campinho improvisado na Praça do Congresso).
Era o craque da rua Buriti, na Cidade Nova, onde chegamos em 1981.
E me deliciava com aquela Seleção, até hoje mágica aos meus olhos, embora com o tempo eu tenha conhecido muita gente a contestar a qualidade daquele Escrete Canarinho...
Foi uma grande decepção, a derrota para a Itália e a eliminação inesperada. Lembro de todos choravam feito crianças. Foi um abalo.
Em 1986, torci meio que ressabiado. Até que confiava que aquela Geração de Craques do futebol brasileiro poderia atingir a redenção. Mas o ambiente, claramente, não era bom. Antes do embarque, ainda teve o episódio Renato Gaúcho/Leandro...
O Mundial de 1990, na Itália, é tido para muitos como o de pior índice técnico da História. O de 1994, nos Estados Unidos, foi o primeiro que teve um 0-0 na Decisão e o primeiro onde o Campeão foi definido na disputa de pênaltis. Foi xoxo...
Mais quatro anos, e veio o vexame na França, com a inexplicável convulsão do Ronaldo Nazário.
A primeira Copa com sede dupla, Japão/Coreia 2002 foi até legal... Mas os horários dos jogos eram complicados. E eu estava no Rio de Janeiro/RJ, acompanhando o tratamento de meu falecido Pai.
Sem comentários para 2006 e 2010, quando eu não sequer um arremedo de torcedor, ainda que um apaixonado por Futebol. E nossas Seleções decepcionaram bastante.
Tudo mudou com a Copa no Brasil, em 2014...
Para falar a verdade, eu estava bem amargurado, recém-viúvo. Graças a Deus reagi a tempo.
Todos indo assistir aos jogos, na Arena Vivaldo Lima (para a FIFA, Arena da Amazônia) e num belo dia eu olhei para meu Filho Raul Carlos e tive o discernimento de decidir que eu não merecia transferir minha amargura para ele. Eu não podia puni-lo, e deixá-lo de fora daquela grande festa...
Paguei 700 reais em dois ingressos de última hora e assim, lá fomos, eu e Raulzito, assistir in loco o melhor jogo do Mundial na sede de Manaus/AM, Suíça 3-0 Honduras.
O vexame (1-7 para a Alemanha), no Mineirão, nem doeu tanto quando a Tragédia de Sarriá. Além do mais, teve Fifa Fun Fest na Ponta Negra, com o Biquíni Cavadão, sempre um bálsamo. O Melhor Show, sempre...
Em 2018, enfeitei o pátio de casa, com o Raul Carlos e a Maria Cecília, minha netinha que vive sua primeira Copa. Comprei para o Raul camisa (de 20 reais, lógico), peruca, óculos, vuvuzela (ou algo similar)... Voltei a ser torcedor.
E, na estreia do Mundial da Rússia, nada melhor do que reunir a Família, grande prá chuchu... Foi lá na Tia Fátima, no Edifício Antônio Simões, com quatro gerações: Mãe, Tios, Tias, Irmãos, Irmã, Sobrinhos, Sobrinhas, Primos, Primas, os Filhos e as Filhas dos Primos e das Primas... Ufa !!! Teve espaço até para vizinhos e vizinhas... Bem ao feitio da Família Benarrós...
E, também seguindo uma tradição Familiar, não podia faltar o Bolão, R$ 2,00 cada palpite.
Curiosamente, a penúltima aposta foi a vencedora.
A Kyria Benarrós pagou a aposta da Irmã dela, Kely (2-1 Brasil), da Mãe dela, Léa (2-0 Brasil) e dela própria (2-0 Brasil). De última hora, quando eu já ia pegar o troco (R$ 4,00), ela decidiu fazer mais duas apostas, meio na molecagem, na brincadeira. Palpitou empate em 1-1 e 8-2 Brasil, apostas até então não relacionadas.
Resultado: ganhou sozinha o Bolão (foto abaixo), faturando inacreditáveis NOVENTA REAIS !!!
Sexta-feira (22/06), é lá na Buriti, na Cidade Nova. Fiquem espertos aí, para o Bolão... Quem será que vai sair da Buriti de Costa Rica????
Com cordiais
Saudações Fastianas e Canarinhas
Teófilo Benarrós de Mesquita
Lembro bem da Copa na Argentina, em 1978, da sacanagem peruana, da goleada da Alemanha sobre o México por 6-0, da bola na trave da Argentina no último minuto da Decisão contra a Holanda...
Após 1982, na Espanha, eu nunca mais tinha sentido e vivenciado uma Copa do Mundo, como estou curtindo essa de 2018, na Rússia. Em 1982, eu tinha 12 anos, prestes a completar 13 anos.
Era o craque da Escola (em 1980 no IEA vivia meu auge, nas peladas nas Quadras internas (no fundo e na lateral) e no campinho improvisado na Praça do Congresso).
Era o craque da rua Buriti, na Cidade Nova, onde chegamos em 1981.
E me deliciava com aquela Seleção, até hoje mágica aos meus olhos, embora com o tempo eu tenha conhecido muita gente a contestar a qualidade daquele Escrete Canarinho...
Foi uma grande decepção, a derrota para a Itália e a eliminação inesperada. Lembro de todos choravam feito crianças. Foi um abalo.
Em 1986, torci meio que ressabiado. Até que confiava que aquela Geração de Craques do futebol brasileiro poderia atingir a redenção. Mas o ambiente, claramente, não era bom. Antes do embarque, ainda teve o episódio Renato Gaúcho/Leandro...
O Mundial de 1990, na Itália, é tido para muitos como o de pior índice técnico da História. O de 1994, nos Estados Unidos, foi o primeiro que teve um 0-0 na Decisão e o primeiro onde o Campeão foi definido na disputa de pênaltis. Foi xoxo...
Mais quatro anos, e veio o vexame na França, com a inexplicável convulsão do Ronaldo Nazário.
A primeira Copa com sede dupla, Japão/Coreia 2002 foi até legal... Mas os horários dos jogos eram complicados. E eu estava no Rio de Janeiro/RJ, acompanhando o tratamento de meu falecido Pai.
Sem comentários para 2006 e 2010, quando eu não sequer um arremedo de torcedor, ainda que um apaixonado por Futebol. E nossas Seleções decepcionaram bastante.
Tudo mudou com a Copa no Brasil, em 2014...
Para falar a verdade, eu estava bem amargurado, recém-viúvo. Graças a Deus reagi a tempo.
Todos indo assistir aos jogos, na Arena Vivaldo Lima (para a FIFA, Arena da Amazônia) e num belo dia eu olhei para meu Filho Raul Carlos e tive o discernimento de decidir que eu não merecia transferir minha amargura para ele. Eu não podia puni-lo, e deixá-lo de fora daquela grande festa...
Paguei 700 reais em dois ingressos de última hora e assim, lá fomos, eu e Raulzito, assistir in loco o melhor jogo do Mundial na sede de Manaus/AM, Suíça 3-0 Honduras.
O vexame (1-7 para a Alemanha), no Mineirão, nem doeu tanto quando a Tragédia de Sarriá. Além do mais, teve Fifa Fun Fest na Ponta Negra, com o Biquíni Cavadão, sempre um bálsamo. O Melhor Show, sempre...
Em 2018, enfeitei o pátio de casa, com o Raul Carlos e a Maria Cecília, minha netinha que vive sua primeira Copa. Comprei para o Raul camisa (de 20 reais, lógico), peruca, óculos, vuvuzela (ou algo similar)... Voltei a ser torcedor.
E, na estreia do Mundial da Rússia, nada melhor do que reunir a Família, grande prá chuchu... Foi lá na Tia Fátima, no Edifício Antônio Simões, com quatro gerações: Mãe, Tios, Tias, Irmãos, Irmã, Sobrinhos, Sobrinhas, Primos, Primas, os Filhos e as Filhas dos Primos e das Primas... Ufa !!! Teve espaço até para vizinhos e vizinhas... Bem ao feitio da Família Benarrós...
Curiosamente, a penúltima aposta foi a vencedora.
A Kyria Benarrós pagou a aposta da Irmã dela, Kely (2-1 Brasil), da Mãe dela, Léa (2-0 Brasil) e dela própria (2-0 Brasil). De última hora, quando eu já ia pegar o troco (R$ 4,00), ela decidiu fazer mais duas apostas, meio na molecagem, na brincadeira. Palpitou empate em 1-1 e 8-2 Brasil, apostas até então não relacionadas.
Resultado: ganhou sozinha o Bolão (foto abaixo), faturando inacreditáveis NOVENTA REAIS !!!
Sexta-feira (22/06), é lá na Buriti, na Cidade Nova. Fiquem espertos aí, para o Bolão... Quem será que vai sair da Buriti de Costa Rica????
Com cordiais
Saudações Fastianas e Canarinhas
Teófilo Benarrós de Mesquita
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