[FUTEBOL AMAZONENSE] - Dez anos depois de ter saído do Amazonas, André Tavares enfrenta um time local em Manaus/AM
Teófilo Benarrós de Mesquita
Fotos: Arquivo Pessoal
Manaus/AM - Promissor...
Vitorioso nas Categorias de Base do São Raimundo/AM, foi Campeão Estadual de 2004 e 2006 pelo Tufão da Colina, num tempo em que o Alviceleste tinha um elenco recheado de estrelas e jogadores rodados por diversos clubes do Brasil, ainda disputando o Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão, a Série B. "Fui integrado ao Profissional em 2004, com 16 anos", esclarece.
Ousado...
Trocou momentos de glória e conquistas no São Raimundo/AM pela aposta no novo, transferindo-se em 2007 para o Holanda/AM, tradicional time nas Categorias de Base, porém recém profissionalizado. "Do Holanda/AM, saí para fazer mercado no Brasil e até no exterior", revela.
Logo em sua estreia no Holanda/AM, pela novíssima Segunda Divisão do Campeonato Amazonense, vitória por 1-0 sobre o Penarol/AM, no Estádio Floro de Mendonça, em Itacoatiara/AM, gol de André Tavares aos 37 minutos do segundo tempo. Foi a arrancada para o título e o Acesso à Elite do Futebol Amazonense.
André Tavares até então nem havia se dado conta, mas esse gol, no dia 21 de outubro de 2007, foi o primeiro gol da história profissional do Holanda/AM, em jogos oficiais. Só ao ser contactado pelo Blog do Teófilo, soube do fato.
A Decisão, contra o Nacional B/AM, disputada no dia 15 de dezembro terminou em 0-0 mas o Holanda/AM conquistou o título pela vantagem de ter a melhor campanha. No primeiro jogo da Decisão, dois dias antes (13/12, uma quinta-feira), empate em 1-1. E adivinha quem fez o gol do Holanda/AM, que pode ser considerado o gol do título? Acertou quem respondeu André Tavares.
Dessa época, vai reencontrar Delcinei e Fininho, que estavam no Nacional B/AM e depois de passarem por diversos clubes, estão novamente no Nacional/AM.
No ano seguinte, novamente pelo Holanda/AM, o título da Série A, na Decisão contra o Fast Clube/AM. Campeão e artilheiro da equipe com 6 gols, um contra o Rio Negro/AM, um contra o América/AM, dois contra o Sul América/AM e dois contra o Libermorro/AM. Foi seu para passaporte para o América/RN, mas por demora na inscrição, não pode participar do Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão, a Série B, ainda em 2008.
Entretanto, o treinador Ruy Scarpino (foto abaixo, com André Tavares) não teve dúvidas e, no ano seguinte, levou o atacante para a Linense/SP. "Foi em Lins/SP que as portas do Brasil se abriram verdadeiramente para mim. Até hoje tenho mercado no interior de São Paulo", diz Tavares, que atualmente tem contrato com o Atibaia/SP, onde está desde 2015, com validade até junho de 2019.
Em 2010, em sua segunda temporada fora do Amazonas, defendeu o Iraty/PR, voltando ao interior de São Paulo no ano seguinte, atuando pelo Grêmio Osasco/SP. Em 2012 começou a temporada no Independente/SP, de Limeira/SP, defendendo depois o Ceilândia/DF. No ano seguinte, desbravou o Nordeste, jogando no Confiança/SE (Copa do Nordeste) e Central/PE (Série D).
Na carreira de André Tavares, as portas sempre se abriam, ou se reabriam. Assim, em 2014, defendeu o Campinense/PB e, de novo, o Ceilândia/DF. Em 2015 mudou-se para o Baraúnas/RN, onde disputou o Campeonato Potiguar. Depois, transferiu-se para o Atibaia/SP e em seguida foi cedido ao Serra Talhada/PE, onde disputou a Série D.
Vinculado ao Atibaia/SP, voltou ao clube em 2016, de onde saiu emprestado para o Ponte da Barca/Portugal. "Foi uma experiência rápida, mas muito boa... Fiz apenas três jogos, e tive a felicidade de marcar dois gols num clássico regional". Entretanto, mais uma vez, demora na regularização, envolvendo transferência internacional, impediu a continuidade.
Um empresário conseguiu encaixar André Tavares num time árabe, porém, como os problemas documentais permaneciam, disputou apenas amistosos. Receoso por sua condição, preferiu voltar ao Brasil. "Não queria ficar ilegal. Aí eu já vim emprestado para o Altos/PI, em 2017", lembra Tavares. "Graças a Deus voltei à rotina de títulos", diz, sorrindo. "Disputei a Copa do Nordeste e a Copa do Brasil pelo Altos/PI, além do Estadual, onde fomos Campeões Piauiense, o primeiro Estadual da história do Altos/PI", conta.
De volta ao Atibaia/SP, conquistou o título da Série A3 do Campeonato Paulista, garantindo o Acesso para a A2 em 2019. Para não fugir do roteiro, foi o artilheiro do time na competição, com 8 gols marcados.
No Altos/PI, ele está pela segunda vez, emprestado, até o final do Campeonato Brasileiro da Quarta Divisão, a Série D. E sua reestreia foi exatamente contra o Nacional/AM, no Jogo de Ida da Segunda Fase. Entrou em campo aos 26 minutos do segundo tempo, quando o placar já apontava a elástica vitória do time piauiense por 3-0.
Depois de tanto rodar, marcar gols e conquistar título, André Tavares volta ao Amazonas pela primeira vez como jogador profissional. Saiu no primeiro semestre de 2008, com 20 anos, e prestes a completar 30 anos, ou seja, dez anos depois, volta à sua terra natal. "Será a primeira vez que vou jogar contra um clube do meu Estado, aqui no Amazonas", confirma Tavares.
"O máximo que eu cheguei perto do Amazonas, foi um jogo contra o Cianorte/PR, em 2010 que eu fiz o gol da classificação do Iraty/PR, eliminando o Cianorte/PR, jogando contra o Rascifran, o Brinner (jovem zagueiro mineiro, que antes defendia o São Raimundo/AM), o Catatau (mineiro, também ex-São Raimundo/AM), o Leandro Marangon (gaúcho, outro levado por Winck para o Paraná) e o Joiner, além do treinador Luis Carlos Winck", rememora André Tavares, bem humorado, antes do reencontro em terras amazonenses.
Com cordiais
Saudações Fastianas!
Teófilo Benarrós de Mesquita
Fotos: Arquivo Pessoal
Manaus/AM - Promissor...
Vitorioso nas Categorias de Base do São Raimundo/AM, foi Campeão Estadual de 2004 e 2006 pelo Tufão da Colina, num tempo em que o Alviceleste tinha um elenco recheado de estrelas e jogadores rodados por diversos clubes do Brasil, ainda disputando o Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão, a Série B. "Fui integrado ao Profissional em 2004, com 16 anos", esclarece.
Trocou momentos de glória e conquistas no São Raimundo/AM pela aposta no novo, transferindo-se em 2007 para o Holanda/AM, tradicional time nas Categorias de Base, porém recém profissionalizado. "Do Holanda/AM, saí para fazer mercado no Brasil e até no exterior", revela.
Logo em sua estreia no Holanda/AM, pela novíssima Segunda Divisão do Campeonato Amazonense, vitória por 1-0 sobre o Penarol/AM, no Estádio Floro de Mendonça, em Itacoatiara/AM, gol de André Tavares aos 37 minutos do segundo tempo. Foi a arrancada para o título e o Acesso à Elite do Futebol Amazonense.
André Tavares até então nem havia se dado conta, mas esse gol, no dia 21 de outubro de 2007, foi o primeiro gol da história profissional do Holanda/AM, em jogos oficiais. Só ao ser contactado pelo Blog do Teófilo, soube do fato.
A Decisão, contra o Nacional B/AM, disputada no dia 15 de dezembro terminou em 0-0 mas o Holanda/AM conquistou o título pela vantagem de ter a melhor campanha. No primeiro jogo da Decisão, dois dias antes (13/12, uma quinta-feira), empate em 1-1. E adivinha quem fez o gol do Holanda/AM, que pode ser considerado o gol do título? Acertou quem respondeu André Tavares.
Dessa época, vai reencontrar Delcinei e Fininho, que estavam no Nacional B/AM e depois de passarem por diversos clubes, estão novamente no Nacional/AM.
No ano seguinte, novamente pelo Holanda/AM, o título da Série A, na Decisão contra o Fast Clube/AM. Campeão e artilheiro da equipe com 6 gols, um contra o Rio Negro/AM, um contra o América/AM, dois contra o Sul América/AM e dois contra o Libermorro/AM. Foi seu para passaporte para o América/RN, mas por demora na inscrição, não pode participar do Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão, a Série B, ainda em 2008.
Entretanto, o treinador Ruy Scarpino (foto abaixo, com André Tavares) não teve dúvidas e, no ano seguinte, levou o atacante para a Linense/SP. "Foi em Lins/SP que as portas do Brasil se abriram verdadeiramente para mim. Até hoje tenho mercado no interior de São Paulo", diz Tavares, que atualmente tem contrato com o Atibaia/SP, onde está desde 2015, com validade até junho de 2019.
Na carreira de André Tavares, as portas sempre se abriam, ou se reabriam. Assim, em 2014, defendeu o Campinense/PB e, de novo, o Ceilândia/DF. Em 2015 mudou-se para o Baraúnas/RN, onde disputou o Campeonato Potiguar. Depois, transferiu-se para o Atibaia/SP e em seguida foi cedido ao Serra Talhada/PE, onde disputou a Série D.
Vinculado ao Atibaia/SP, voltou ao clube em 2016, de onde saiu emprestado para o Ponte da Barca/Portugal. "Foi uma experiência rápida, mas muito boa... Fiz apenas três jogos, e tive a felicidade de marcar dois gols num clássico regional". Entretanto, mais uma vez, demora na regularização, envolvendo transferência internacional, impediu a continuidade.
Um empresário conseguiu encaixar André Tavares num time árabe, porém, como os problemas documentais permaneciam, disputou apenas amistosos. Receoso por sua condição, preferiu voltar ao Brasil. "Não queria ficar ilegal. Aí eu já vim emprestado para o Altos/PI, em 2017", lembra Tavares. "Graças a Deus voltei à rotina de títulos", diz, sorrindo. "Disputei a Copa do Nordeste e a Copa do Brasil pelo Altos/PI, além do Estadual, onde fomos Campeões Piauiense, o primeiro Estadual da história do Altos/PI", conta.
De volta ao Atibaia/SP, conquistou o título da Série A3 do Campeonato Paulista, garantindo o Acesso para a A2 em 2019. Para não fugir do roteiro, foi o artilheiro do time na competição, com 8 gols marcados.
No Altos/PI, ele está pela segunda vez, emprestado, até o final do Campeonato Brasileiro da Quarta Divisão, a Série D. E sua reestreia foi exatamente contra o Nacional/AM, no Jogo de Ida da Segunda Fase. Entrou em campo aos 26 minutos do segundo tempo, quando o placar já apontava a elástica vitória do time piauiense por 3-0.
Depois de tanto rodar, marcar gols e conquistar título, André Tavares volta ao Amazonas pela primeira vez como jogador profissional. Saiu no primeiro semestre de 2008, com 20 anos, e prestes a completar 30 anos, ou seja, dez anos depois, volta à sua terra natal. "Será a primeira vez que vou jogar contra um clube do meu Estado, aqui no Amazonas", confirma Tavares.
"O máximo que eu cheguei perto do Amazonas, foi um jogo contra o Cianorte/PR, em 2010 que eu fiz o gol da classificação do Iraty/PR, eliminando o Cianorte/PR, jogando contra o Rascifran, o Brinner (jovem zagueiro mineiro, que antes defendia o São Raimundo/AM), o Catatau (mineiro, também ex-São Raimundo/AM), o Leandro Marangon (gaúcho, outro levado por Winck para o Paraná) e o Joiner, além do treinador Luis Carlos Winck", rememora André Tavares, bem humorado, antes do reencontro em terras amazonenses.
Com cordiais
Saudações Fastianas!
Teófilo Benarrós de Mesquita
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