Teófilo Benarrós de Mesquita
Foto: Divulgação
Manaus/AM - Um dos maiores compositores brasileiros, se Vivo fosse, Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior, completaria neste sábado (22/09), 73 anos de Vida. Autor de sucessos inesquecíveis, como Sangrando, Grito de Alerta, Ponto de Interrogação, Não Dá Mais Para Segurar - Explode Coração, Eu Apenas Queria Que Você Soubesse, Começaria Tudo Outra Vez e Lindo Lago do Amor, canções incomparáveis como O Que É? O Que É?, Semente do Amanhã, E Vamos À Luta e Caminhos do Coração, além das panfletárias É e Comportamento Geral, de viés crítico político e social.
Conhecido por Gonzaguinha, nasceu no morro de São Carlos, no Estácio, Rio de Janeiro/RJ, no dia 22 de setembro de 1945. Sua Vida virou Livro e Filme, Gonzaguinha e Gonzagão - Uma História Brasileira de autoria de Regina Echeverria. Filho de Luiz Gonzaga e da cantora e dançarina Odaléia Guedes dos Santos, ficou órfão de mãe com dois anos de idade. Foi criado pelo padrinho Henrique Xavier e pela madrinha Dina.
Na Faculdade, conheceu Ivan Lins, Aldir Blanc e Dominguinhos, com quem fundou o Movimento Artístico Universitário - o MAU. Suas primeiras composições surgiram para Festivais de Música.
A guinada veio em fevereiro de 1973, quando se apresentou no programa de Flávio Cavalcanti com música Comportamento Geral, que lhe valeu o rótulo de terrorista por parte dos jurados do programa. No dia seguinte, recebeu uma advertência da censura. Porém, já era tarde... O impacto e a polêmica por sua apresentação levou a Música a ocupar as paradas de sucesso. O suficiente para que Comportamento Geral tivesse a venda e execução proibidas pelo Governo de Regime Militar.
Gonzaguinha foi levado ao DOPS para prestar esclarecimentos e passou a ser um Artista perseguido, com diversas de suas canções sendo censuradas. Em 1976 gravou Começaria Tudo Outra Vez, o que representou outra mudança em sua carreira, passando a colecionar sucessos românticos, sem abandonar as preocupações e críticas políticas e sociais.
Maria Bethânia se rendeu ao talento do Moço de São Carlos e, em 1979, estourou no mercado musical com Não Dá Mais Para Segurar - Explode Coração. Teve suas músicas gravadas por Elis Regina (Eu Apenas Queria Que Você Soubesse), Agnaldo Timóteo (Grito de Alerta) e Simone (Começaria Tudo Outra Vez e Sangrando), principalmente.
Gonzaguinha faleceu em Renascença/PR, no dia 29 de abril de 1991, após sofrer um acidente de carro.
O Bom Dia Musical do Blog do Teófilo apresenta, para Homenagear a genialidade de Gonzaguinha a autobiográfica Com a Perna no Mundo.
Copie esse link para escutar Com a Perna no Mundo - https://www.letras.mus.br/gonzaguinha/46266/
Acreditava na vida
Na alegria de ser
Nas coisas do coração
Nas mãos um muito fazer
Sentava bem lá no alto
Pivete olhando a cidade
Sentindo o cheiro do asfalto
Desceu por necessidade
O Dina
Teu menino desceu o São Carlos
Pegou um sonho e partiu
Pensava que era um guerreiro
Com terras e gente a conquistar
Havia um fogo em seus olhos
Um fogo de não se apagar
Diz lá pra Dina que eu volto
Que seu guri não fugiu
Só quis saber como é
Qual é
Perna no mundo sumiu
E hoje
Depois de tantas batalhas
A lama dos sapatos
É a medalha
Que ele tem pra mostrar
Passado
É um pé no chão e um sabiá
Presente
É a porta aberta
E futuro é o que virá, mas, e daí?
ô ô ô e á
O moleque acabou de chegar
ô ô ô e á
Nessa cama é que eu quero sonhar
ô ô ô e á
Amanhã bato a perna no mundo
ô ô ô e á
É que o mundo é que é meu lugar
Com cordiais
Saudações Fastianas!
Teófilo Benarrós de Mesquita
Foto: Divulgação
Conhecido por Gonzaguinha, nasceu no morro de São Carlos, no Estácio, Rio de Janeiro/RJ, no dia 22 de setembro de 1945. Sua Vida virou Livro e Filme, Gonzaguinha e Gonzagão - Uma História Brasileira de autoria de Regina Echeverria. Filho de Luiz Gonzaga e da cantora e dançarina Odaléia Guedes dos Santos, ficou órfão de mãe com dois anos de idade. Foi criado pelo padrinho Henrique Xavier e pela madrinha Dina.
Na Faculdade, conheceu Ivan Lins, Aldir Blanc e Dominguinhos, com quem fundou o Movimento Artístico Universitário - o MAU. Suas primeiras composições surgiram para Festivais de Música.
A guinada veio em fevereiro de 1973, quando se apresentou no programa de Flávio Cavalcanti com música Comportamento Geral, que lhe valeu o rótulo de terrorista por parte dos jurados do programa. No dia seguinte, recebeu uma advertência da censura. Porém, já era tarde... O impacto e a polêmica por sua apresentação levou a Música a ocupar as paradas de sucesso. O suficiente para que Comportamento Geral tivesse a venda e execução proibidas pelo Governo de Regime Militar.
Gonzaguinha foi levado ao DOPS para prestar esclarecimentos e passou a ser um Artista perseguido, com diversas de suas canções sendo censuradas. Em 1976 gravou Começaria Tudo Outra Vez, o que representou outra mudança em sua carreira, passando a colecionar sucessos românticos, sem abandonar as preocupações e críticas políticas e sociais.
Maria Bethânia se rendeu ao talento do Moço de São Carlos e, em 1979, estourou no mercado musical com Não Dá Mais Para Segurar - Explode Coração. Teve suas músicas gravadas por Elis Regina (Eu Apenas Queria Que Você Soubesse), Agnaldo Timóteo (Grito de Alerta) e Simone (Começaria Tudo Outra Vez e Sangrando), principalmente.
Gonzaguinha faleceu em Renascença/PR, no dia 29 de abril de 1991, após sofrer um acidente de carro.
O Bom Dia Musical do Blog do Teófilo apresenta, para Homenagear a genialidade de Gonzaguinha a autobiográfica Com a Perna no Mundo.
Copie esse link para escutar Com a Perna no Mundo - https://www.letras.mus.br/gonzaguinha/46266/
Diz lá pra Dina que eu volto, que seu guri não fugiu... só quis saber como é, qual é, perna no mundo sumiu
Acreditava na vida
Na alegria de ser
Nas coisas do coração
Nas mãos um muito fazer
Sentava bem lá no alto
Pivete olhando a cidade
Sentindo o cheiro do asfalto
Desceu por necessidade
O Dina
Teu menino desceu o São Carlos
Pegou um sonho e partiu
Pensava que era um guerreiro
Com terras e gente a conquistar
Havia um fogo em seus olhos
Um fogo de não se apagar
Diz lá pra Dina que eu volto
Que seu guri não fugiu
Só quis saber como é
Qual é
Perna no mundo sumiu
E hoje
Depois de tantas batalhas
A lama dos sapatos
É a medalha
Que ele tem pra mostrar
Passado
É um pé no chão e um sabiá
Presente
É a porta aberta
E futuro é o que virá, mas, e daí?
ô ô ô e á
O moleque acabou de chegar
ô ô ô e á
Nessa cama é que eu quero sonhar
ô ô ô e á
Amanhã bato a perna no mundo
ô ô ô e á
É que o mundo é que é meu lugar
Com cordiais
Saudações Fastianas!
Teófilo Benarrós de Mesquita
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