[JOGOS OLÍMPICOS 2020] - Alison dos Santos conquista Medalha de Bronze nos 100 metros com barreiras mais rápido da história olímpica

Do Site do COB
Comitê Olímpico Brasileiro
www.cob.org.br
Foto: Gaspar Nóbrega/COB
Rio de Janeiro/RJ - Na Final Olímpica dos 100 metros com barreiras mais rápida da história, o Brasil colocou um representante entre os melhores do mundo.

Alison dos Santos cumpriu a distância em 46seg72cen e assegurou a Medalha de Bronze no Estádio Olímpico de Tóquio. Com a marca que cravou na pista japonesa, o brasileiro teria sido Campeão em todos os Jogos Olímpicos já realizados.

Aos 21 Anos, natural de São Joaquim da Barra/SP, Alison chegou ao Japão como uma das principais promessas de Medalha do Atletismo após uma temporada de evolução constante, em que quebrou 5 vezes o recorde Sul Americano, inclusive na Semifinal dos Jogos Olímpicos (47seg31cen).

E repetiu o feito nesta terça-feira (03/08).

Alison largou na raia 7, ao lado do norueguês Karsten Warholm, que ditou o ritmo da prova e quebrou seu próprio recorde mundial, com 45seg94cen. O americano Rai Benjamin ficou com a Prata, com 46seg17cen.

“Foi uma prova louca, uma prova muito forte, uma prova histórica onde fizeram o que achavam que era impossível, quebrar a barreira dos 46 segundos. Três atletas correram abaixo de 47 segundos, a prova mais rápida da história, e eu fico muito feliz de estar fazendo parte disso. É a segunda vez que tenho essa sensação. Em uma etapa da Diamond League, ele quebrou o recorde mundial, e eu literalmente vi o recorde ser quebrado na minha frente. Hoje eu estava aqui. Poder assistir e fazer parte disso é incrível. Quando você está correndo não tem noção do tempo que vai fazer, mas eu sabia que a prova estava muito forte e que eu estava brigando para fazer um bom tempo, correr rápido, fazer história, quando eu olhei o telão e vi o resultado, eu sabia que tinha feito minha melhor marca, fiquei muito feliz por isso”, afirmou o corredor.

Alison foi um dos inúmeros atletas nacionais afetados pela pandemia. Ele ficou mais de um ano sem competir e teve Covid-19. Mas em 2021, conseguiu retomar a evolução que vinha mostrando desde 2019 e que culminou com o resultado em Tóquio.

“A gente quer mais, evoluir cada vez mais. O que eles fizeram, o que a gente fez hoje é mérito e com trabalho a gente consegue evoluir, chegar perto do recorde mundial e quem sabe um dia se tornar um recordista mundial”, disse.

As últimas Medalhas do Atletismo de pista do Brasil haviam sido conquistadas pelas equipes de revezamento 4x100 metros Livre Feminina e Masculina, que terminaram em 4º lugar em Pequim 2008, mas receberam o Bronze anos depois por conta do escândalo de doping da Rússia.

Com Cordiais,
Saudações Fastianas !
Teófilo Benarrós de Mesquita

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