Teófilo Benarrós de Mesquita
Foto: Raul Carlos
Manaus/AM - Dia desses, do nada eu olhei para as minhas mãos.
Pela primeira vez vi a minha pele enrugada.
Só então me dei conta que já caminho para os 53 Anos de Vida.
Parecia um aviso.
Ultimamente eu tenho sentido reações diferentes.
Meu corpo já não é mais o mesmo.
Meu organismo não é, também, o mesmo de anos atrás.
Eu sei que são sinais.
Só não sei como reagir.
Nem o que fazer.
De quem eu esperava apoio e ajuda, não posso mais contar.
Mas assim é a Vida.
Estou atento ao meu processo.
Sei que é um processo de envelhecimento.
Não será como eu planejei pela primeira vez, como dizem os poetas, desde a tenra idade.
Não será sequer como eu sonhei a segunda vez.
Mas vou me adaptar.
Ou me acostumar.
Não é uma opção.
É necessário.
É preciso.
Uma questão de sobrevivência.
Minha sobrevivência.
Além das mãos, além da pele, outros órgãos mandam sinais.
A cabeça, dia a dia a perder os cabelos...
Aqui e ali, também falta a memória.
As pernas, já não obedecem ao ainda rápido cérebro e segue sua própria velocidade (ou seria vontade?)
A vista... Falha. Vacila. Cansa. Mas segue firme.
É minha janela para o conhecimento.
A barriga vai bem, crescendo!!!
É isso.
O coração?!?!? Aí pegou...
Melhor nem falar disso.
Eu e o coração.
Companheiros de absurdos no noturno.
Batendo bem mais do que 4 por 4.
Sem lógica.
Sem lógica.
E sem nenhuma razão.
Esse coração, pobre escravo da ternura.
Sei que não é mais de estudante.
Embora ainda seja bobo, bobo. Ainda se ilude, não tem jeito.
Queria que fosse vagabundo.
Ou pirata.
Ah coração, teu engano foi esperar por um bem...
Agora aguenta...Eu te falei que eu tinha medo.
Seria tão bom recomeçar, perdendo o medo.
Afinal de contas, é tão bonito quando a gente vai à vida nos caminhos onde bate bem mais forte o coração.
Continua... Bate aí, coração, acostumado a ser maltratado.
Continua... Bate aí, coração, dentro desse velho peito.
Com cordiais,
Saudações Fastianas!
Teófilo Benarrós de Mesquita
Foto: Raul Carlos
Pela primeira vez vi a minha pele enrugada.
Só então me dei conta que já caminho para os 53 Anos de Vida.
Parecia um aviso.
Ultimamente eu tenho sentido reações diferentes.
Meu corpo já não é mais o mesmo.
Meu organismo não é, também, o mesmo de anos atrás.
Eu sei que são sinais.
Só não sei como reagir.
Nem o que fazer.
De quem eu esperava apoio e ajuda, não posso mais contar.
Mas assim é a Vida.
Estou atento ao meu processo.
Sei que é um processo de envelhecimento.
Não será como eu planejei pela primeira vez, como dizem os poetas, desde a tenra idade.
Não será sequer como eu sonhei a segunda vez.
Mas vou me adaptar.
Ou me acostumar.
Não é uma opção.
É necessário.
É preciso.
Uma questão de sobrevivência.
Minha sobrevivência.
Além das mãos, além da pele, outros órgãos mandam sinais.
A cabeça, dia a dia a perder os cabelos...
Aqui e ali, também falta a memória.
As pernas, já não obedecem ao ainda rápido cérebro e segue sua própria velocidade (ou seria vontade?)
A vista... Falha. Vacila. Cansa. Mas segue firme.
É minha janela para o conhecimento.
A barriga vai bem, crescendo!!!
É isso.
O coração?!?!? Aí pegou...
Melhor nem falar disso.
Eu e o coração.
Companheiros de absurdos no noturno.
Batendo bem mais do que 4 por 4.
Sem lógica.
Sem lógica.
E sem nenhuma razão.
Esse coração, pobre escravo da ternura.
Sei que não é mais de estudante.
Embora ainda seja bobo, bobo. Ainda se ilude, não tem jeito.
Queria que fosse vagabundo.
Ou pirata.
Ah coração, teu engano foi esperar por um bem...
Agora aguenta...Eu te falei que eu tinha medo.
Seria tão bom recomeçar, perdendo o medo.
Afinal de contas, é tão bonito quando a gente vai à vida nos caminhos onde bate bem mais forte o coração.
Continua... Bate aí, coração, acostumado a ser maltratado.
Continua... Bate aí, coração, dentro desse velho peito.
Com cordiais,
Saudações Fastianas!
Teófilo Benarrós de Mesquita
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