[JIU-JÍTSU] - Campeão da Copa América aos 9 anos, Abner Abreu encontrou na modalidade um caminho para superar bullying

Da Assessoria de Comunicação da Faar
Fundação Amazonas de Alto Rendimento
Fotos: Mauro Neto/Faar
Manaus/AM - Com apenas 9 anos de idade, Abner Abreu foi Campeão na Faixa Amarela da Copa América de Jiu-Jitsu Gi e No-Gi, disputado em fevereiro, na Arena Poliesportiva Amadeu Teixeira.

O jovem atleta, que entrou no Jiu-Jítsu em busca de superar o bullying, encontrou na arte marcial japonesa um caminho para satisfação pessoal e evolução.

A Mãe do atleta, Mina Abreu, conta que, antes de Abner entrar para a academia MJ Nova União em 2019, o jovem se queixou de que estava sofrendo perseguição.

A preocupação com o filho fez com que Mina colocasse Abner para praticar um esporte que lhe oferecesse disciplina e saúde física, características que o consagraram na Copa América disputada na Arena Amadeu Teixeira.

“De alguma forma, as coisas que aconteceram com o meu filho ficaram marcadas na cabeça dele. No início ele chegou na academia por medo e agora ele está mais confiante. O Jiu-Jítsu se tornou algo leve para o meu filho. Ele diz que ama treinar, e eu, como Mãe, fico muito feliz em ver essa evolução dele”, disse a Mãe do atleta.

Com o esporte inserido em sua vida, atuando como um agente de inclusão social, Abner fala sobre a importância do Jiu-Jítsu e a sensação que sente ao competir na modalidade.

“Comecei a treinar porque me batiam muito, isso me deixava triste. Desde que entrei para o Jiu-Jítsu, peguei gosto pelos treinamentos, comecei a me sentir mais confiante. Aqui na academia é muito legal, o Mestre nos ensina muito bem, mas a melhor sensação mesmo é conseguir vencer e me sentir bem com o esporte”, disse o jovem Campeão.

FAMÍLIA CAMPEÃ
Além de Abner, outro membro de sua família se destacou na Copa América de Jiu-Jitsu.

Milena Abreu, sua irmã mais velha, de 11 anos, foi campeã na faixa amarela e conta sobre como foi a sensação de conquistar a competição continental.
Milena Abreu, sua irmã mais velha, de 11 anos, foi Campeã na Faixa Amarela e conta sobre como foi a sensação de conquistar a competição continental.

“Eu estava muito preparada, isso fez com que a minha luta fosse mais fácil. Gosto muito desses momentos no Campeonato, a energia sempre me deixa motivada para conquistar cada vez mais Medalhas para a minha academia”, disse Milena.

O professor Márcio Jean, treinador de Abner e Milena, falou sobre a trajetória dos jovens nesses anos de convívio no Jiu-Jítsu.

“Eu vi a facilidade deles em praticar o jiu-Jítsu, tiveram uma evolução rápida. O Abner cresceu rápido dentro do esporte e a cada dia vem se destacando cada vez mais. A Milena chegou quietinha, ali na dela, e hoje ela está em uma evolução grande. Ambos ganhando a Copa América em suas respectivas categorias, isso é uma felicidade muito grande para a gente que é professor”, destacou Márcio.

A Copa América de Jiu-Jitsu teve 800 atletas e 356 campeões.

A competição recebeu apoio do Governo do Amazonas, por meio da Fundação Amazonas de Alto Rendimento (Faar) e organizada pela Federação Amazonense de Jiu-Jitsu Esportivo (Fajje). O evento contou com participantes brasileiros e do Chile, México, Peru e Venezuela.

“É importante ressaltar que o esporte é uma ferramenta de inclusão social e o Governo do Amazonas, por meio da Fundação Amazonas de Alto Rendimento, vem investindo para fazer com que o esporte de base ofereça a assistência necessária e ajude no desenvolvimento dos futuros cidadãos do estado”, destaca Jorge Oliveira, diretor-presidente da Faar.

Com cordiais,
Saudações Fastianas !
Teófilo Benarrós de Mesquita

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