Felipe Pontes
Agência Brasil de Comunicação
www.agenciabrasil.ebc.gov.br
Foto: Agência Brasil - Arquivo
Rio de Janeiro/RJ - O desmatamento na Amazônia bateu novo recorde em 2022, ano em que a cobertura vegetal da floresta perdeu 10.573 quilômetros quadrados, o equivalente a quase 3 mil campos de futebol, segundo relatório divulgado nesta quarta-feira (18/01) pelo Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia.
Nos últimos 4 anos, a perda florestal na Amazônia foi de quilômetros quadrados, segundo o Imazon.
A área supera as de Estados como Sergipe (21 mil quilômetros quadrados) e Alagoas (27 mil quilômetros quadrados). O período representa o mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro, que sempre desacreditova dados sobre o desmatamento.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem prometido dar prioridade ao assunto.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, tem dado declarações sobre a preservação da floresta.
Em uma das primeiras medidas, foi destravado o Fundo Amazônia, que conta com doações da Alemanha e Noruega para serem aplicados em ações de proteção ambiental.
“Esperamos que esse tenha sido o último recorde de desmatamento reportado pelo nosso sistema de monitoramento por satélites, já que o novo governo tem prometido dar prioridade à proteção da Amazônia”, disse a pesquisadora Bianca Santos, da Imazon, no material divulgado nesta quarta-feira (18/01).
O instituto destacou o salto de desmatamento registrado em dezembro, mês em que 287 quilômetros quadrados de floresta foram derrubados, aumento de 150% em relação ao mesmo mês de 2021 (140 quilômetros quadrados) e pior último mês do ano de toda série histórica.
“No último mês do ano, houve uma corrida desenfreada para desmatar enquanto a porteira estava aberta para a boiada, para a especulação fundiária, para os garimpos ilegais e para o desmatamento em terras indígenas e unidades de conservação. Isso mostra o tamanho do desafio do novo governo”, disse Carlos Souza Júnior, coordenador do monitoramento da Amazônia no instituto, no material de divulgação.
Cerca de 80% da área desmatada em 2022 ficam em terras sob responsabilidade do governo federal (8.443 quilômetros quadrados).
Outros 11% de território destruído fica sob jurisdição dos governos estaduais (1.130 quilômetros quadrados).
Ainda de acordo com o relatório, o Estado que mais desmatou em 2022 foi o Pará (3089 quilômetro quadrado), seguido por Amazonas (2270 quilômetro quadrado) e Mato Grosso (1228 quilômetro quadrado).
Todas as informações sobre o relatório de monitoramento do desmatamento da Amazônia pode ser encontrado no portal do Imazon.
Com cordiais,
Saudações Fastianas !
Teófilo Benarrós de Mesquita
Agência Brasil de Comunicação
www.agenciabrasil.ebc.gov.br
Foto: Agência Brasil - Arquivo
Rio de Janeiro/RJ - O desmatamento na Amazônia bateu novo recorde em 2022, ano em que a cobertura vegetal da floresta perdeu 10.573 quilômetros quadrados, o equivalente a quase 3 mil campos de futebol, segundo relatório divulgado nesta quarta-feira (18/01) pelo Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia.
Nos últimos 4 anos, a perda florestal na Amazônia foi de quilômetros quadrados, segundo o Imazon.
A área supera as de Estados como Sergipe (21 mil quilômetros quadrados) e Alagoas (27 mil quilômetros quadrados). O período representa o mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro, que sempre desacreditova dados sobre o desmatamento.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem prometido dar prioridade ao assunto.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, tem dado declarações sobre a preservação da floresta.
Em uma das primeiras medidas, foi destravado o Fundo Amazônia, que conta com doações da Alemanha e Noruega para serem aplicados em ações de proteção ambiental.
“Esperamos que esse tenha sido o último recorde de desmatamento reportado pelo nosso sistema de monitoramento por satélites, já que o novo governo tem prometido dar prioridade à proteção da Amazônia”, disse a pesquisadora Bianca Santos, da Imazon, no material divulgado nesta quarta-feira (18/01).
O instituto destacou o salto de desmatamento registrado em dezembro, mês em que 287 quilômetros quadrados de floresta foram derrubados, aumento de 150% em relação ao mesmo mês de 2021 (140 quilômetros quadrados) e pior último mês do ano de toda série histórica.
“No último mês do ano, houve uma corrida desenfreada para desmatar enquanto a porteira estava aberta para a boiada, para a especulação fundiária, para os garimpos ilegais e para o desmatamento em terras indígenas e unidades de conservação. Isso mostra o tamanho do desafio do novo governo”, disse Carlos Souza Júnior, coordenador do monitoramento da Amazônia no instituto, no material de divulgação.
Cerca de 80% da área desmatada em 2022 ficam em terras sob responsabilidade do governo federal (8.443 quilômetros quadrados).
Outros 11% de território destruído fica sob jurisdição dos governos estaduais (1.130 quilômetros quadrados).
Ainda de acordo com o relatório, o Estado que mais desmatou em 2022 foi o Pará (3089 quilômetro quadrado), seguido por Amazonas (2270 quilômetro quadrado) e Mato Grosso (1228 quilômetro quadrado).
Todas as informações sobre o relatório de monitoramento do desmatamento da Amazônia pode ser encontrado no portal do Imazon.
Com cordiais,
Saudações Fastianas !
Teófilo Benarrós de Mesquita
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