Carolina Pessôa - Rádio Nacional
Da Agência Brasil de Comunicação
www.agenciabrasil.ebc.gov.br
Foto: Instituto Boto-Cinza - Divulgação
Rio de Janeiro/RJ - Pesquisadores da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) vão investigar o aparecimento de cerca de 500 golfinhos da espécie Boto-Cinza (Sotalia Guianensis), entre adultos, juvenis e filhotes, na Baía de Guanabara e em praias da cidade do Rio de Janeiro/RJ.
Eles foram vistos na quarta-feira (04/01) e a imagem encantou cariocas e turistas.
Essa é a primeira vez que um grupo tão grande é encontrado nas praias do Rio de Janeiro/RJ nos últimos 30 anos.
O objetivo da investigação é saber a origem desses animais e se algum deles se integrou à população da Baía de Guanabara.
De acordo com José Lailson Brito, Oceanógrafo e um dos coordenadores do Laboratório de Mamíferos Aquáticos e Bioindicadores da Uerj (Maqua), os animais provavelmente são da Baía de Ilha Grande e fizeram o deslocamento até a cidade do Rio de Janeiro/RJ em busca de alimentos.
“Nós acreditamos que sejam botos de Baía de Ilha Grande, porque somente na Baía de Ilha Grande os Boto-Cinza fazem grupos extremamente grandes como esses que nós vimos por aqui. A outra coisa que chamou a atenção é que o grupo tinha a presença de muitos filhotes, de jovens e filhotes, que também é bem característico desses grandes grupos da Baía de Ilha Grande”, explicou o oceanógrafo.
José Lailson disse que a pesquisa vai ser feita a partir de catálogos de fotos de botos do Estado do Rio de Janeiro. As fotografias vão ser comparadas com as imagens registradas na quarta-feira (04/01).
“A partir daí, a gente espera começar a explicar quem são esses animais que vieram pra cá e reunir mais informações para saber o que realmente eles estavam fazendo por aqui”.
O diretor do Instituto Mar Urbano, Biólogo Marinho Ricardo Gomes, explica que com a melhoria das condições da água [na Baía de Guanabara] o fenômeno pode passar a ser visto mais vezes.
“Tudo indica que com o tratamento, o saneamento sendo feito, o tratamento do esgoto sendo feito pela Águas do Rio, tudo indica que a condição ambiental aqui das nossas praias vai melhorar, e eu espero que um avistamento desses seja uma coisa mais corriqueira no futuro”.
Outra característica considerada interessante da passagem dos golfinhos foi o aparecimento de fêmeas, que podem ajudar a repovoar a área da Baía de Guanabara, com população atual menor que 30.
Na década de 80, o local tinha cerca de 400 golfinhos.
Com cordiais,
Saudações Fastianas !
Teófilo Benarrós de Mesquita
Da Agência Brasil de Comunicação
www.agenciabrasil.ebc.gov.br
Foto: Instituto Boto-Cinza - Divulgação
Rio de Janeiro/RJ - Pesquisadores da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) vão investigar o aparecimento de cerca de 500 golfinhos da espécie Boto-Cinza (Sotalia Guianensis), entre adultos, juvenis e filhotes, na Baía de Guanabara e em praias da cidade do Rio de Janeiro/RJ.
Eles foram vistos na quarta-feira (04/01) e a imagem encantou cariocas e turistas.
Essa é a primeira vez que um grupo tão grande é encontrado nas praias do Rio de Janeiro/RJ nos últimos 30 anos.
O objetivo da investigação é saber a origem desses animais e se algum deles se integrou à população da Baía de Guanabara.
De acordo com José Lailson Brito, Oceanógrafo e um dos coordenadores do Laboratório de Mamíferos Aquáticos e Bioindicadores da Uerj (Maqua), os animais provavelmente são da Baía de Ilha Grande e fizeram o deslocamento até a cidade do Rio de Janeiro/RJ em busca de alimentos.
“Nós acreditamos que sejam botos de Baía de Ilha Grande, porque somente na Baía de Ilha Grande os Boto-Cinza fazem grupos extremamente grandes como esses que nós vimos por aqui. A outra coisa que chamou a atenção é que o grupo tinha a presença de muitos filhotes, de jovens e filhotes, que também é bem característico desses grandes grupos da Baía de Ilha Grande”, explicou o oceanógrafo.
José Lailson disse que a pesquisa vai ser feita a partir de catálogos de fotos de botos do Estado do Rio de Janeiro. As fotografias vão ser comparadas com as imagens registradas na quarta-feira (04/01).
“A partir daí, a gente espera começar a explicar quem são esses animais que vieram pra cá e reunir mais informações para saber o que realmente eles estavam fazendo por aqui”.
O diretor do Instituto Mar Urbano, Biólogo Marinho Ricardo Gomes, explica que com a melhoria das condições da água [na Baía de Guanabara] o fenômeno pode passar a ser visto mais vezes.
“Tudo indica que com o tratamento, o saneamento sendo feito, o tratamento do esgoto sendo feito pela Águas do Rio, tudo indica que a condição ambiental aqui das nossas praias vai melhorar, e eu espero que um avistamento desses seja uma coisa mais corriqueira no futuro”.
Outra característica considerada interessante da passagem dos golfinhos foi o aparecimento de fêmeas, que podem ajudar a repovoar a área da Baía de Guanabara, com população atual menor que 30.
Na década de 80, o local tinha cerca de 400 golfinhos.
Com cordiais,
Saudações Fastianas !
Teófilo Benarrós de Mesquita
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