[CULTURA] - Ateliê 23 apresenta Ouve de Natal no Teatro da Instalação

Da Assessoria
Fotos: Rudá Marques
Manaus/AM - Neste domingo (17/12), a partir das 19 horas (de Manaus/AM), o Ateliê 23 apresenta o projeto Ouve de Natal, no Teatro da Instalação, situado na Rua Frei José dos Inocentes, no Centro, com acesso gratuito.

O musical compõe a programação do Mundo Encantado do Natal, promovido pelo Governo do Amazonas por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa. A classificação é 14 anos.

Segundo Eric Lima, que divide a direção da companhia com Taciano Soares, o Ouve de Natal traz no repertório músicas de espetáculos como Cabaré Chinelo, Helena, Da Silva, A Mulher que Desaprendeu a Dançar, dos curtas Ensaio de Despedida e A Bela é Poc, e canções natalinas.

“O projeto vai apresentar os planos do Ateliê 23 para o ano que vem, com músicas de trabalhos que vão voltar e também de estreias, que é o caso de Sebastião. Para 2024, nossa programação está muito recheada e esse show tem gostinho do que vem pela frente”, adianta o artista.

Eric Lima define o musical como uma festa de encerramento do ano em que o grupo celebrou dez anos de atuação no teatro amazonense e de agradecimento para o público.

“Vai ser uma festa de gratidão pelo ano maravilhoso que tivemos, de recepção, do contato com o público e para abrir os caminhos em 2024”, comenta o ator e compositor do Ateliê 23.

Além de Eric Lima, que assina também a direção do musical, os vocais contam com Vivian Oliveira, Sarah Margarido e Guilherme Bonates.
Na banda estão Stivisson Menezes, Yago Reis e Ediel Castro. A iluminação é de Titto Silva e apoio técnico de Fernanda Seixas.

GRUPO PREMIADO
Neste ano, o Ateliê 23 venceu em duas categorias do 22º Prêmio Cenym de Teatro Nacional, da Academia de Artes no Teatro do Brasil, Melhor Companhia e Melhor Figurino, com o espetáculo Cabaré Chinelo.

A peça, que é sucesso de crítica e público, também foi indicada como Melhor Elenco nesta edição.

No 17º Festival de Teatro da Amazônia, realizado em outubro, o Cabaré Chinelo conquistou três prêmios: Melhor Espetáculo, Direção e Melhor Figurino.

A peça foi indicada ainda nas categorias Melhor Atriz, com Vivian Oliveira, Melhor Ator e Trilha Sonora, com Eric Lima.

Em 2023, a companhia também conquistou o prêmio de melhor atuação nacional no 8º Festival Internacional de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero de Goiás, com o personagem Belinho, vivido por Taciano Soares no filme A Bela é Poc, primeiro curta do grupo.

A principal característica do Ateliê 23 é trabalhar com histórias reais, objeto da tese de Doutorado Bionarrativas Cênicas: Dispositivos de Comoção em Obras do Ateliê 23, defendida pelo diretor Taciano Soares na Universidade Federal da Bahia.

TEMPORADA ONLINE
Os curtas Ensaio de Despedida, de 2023, e A Bela é Poc, 2021, estão disponíveis no Youtube (@atelie23).

Ensaio de Despedida, filme contemplado no edital Prêmio Feliciano Lana, uma das ações emergenciais da Lei Aldir Blanc, foi lançado em agosto deste ano, durante o Festival de Cinema da Amazônia – Olhar do Norte.

Com 20 minutos, o projeto audiovisual é uma adaptação do espetáculo montado em 2017 a partir de uma pesquisa sobre relações líquidas e relacionamentos abusivos.

A história gira em torno de um casal que está terminando o relacionamento e, nesse momento, revivem diversas fases da relação e violências que faziam um com o outro no período que estiveram juntos.

Desde a estreia, em outubro de 2021, no Teatro Amazonas, o curta A Bela é Poc tem circulado por festivais, como Circuito Penedo de Cinema, em Alagoas; edição de 2022 do Festival de Cinema da Amazônia – Olhar do Norte, na capital amazonense; Shorts México, um dos maiores festivais de curtas-metragens da América Latina; e KASHISH Mumbai International Queer Film Festival, evento anual LGBT que acontece em Mumbai, na Índia.

O filme, que faz parte de um projeto que inclui o clip Glowria e a videodança Azul, participou ainda da Expedição Cultural, do Governo do Amazonas por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, e foi exibido em nove cidades do interior.

O enredo narra a trajetória de Belinho, um homem gay que tem o sonho de ser artista, mas é vítima de homofobia e violência.

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