Luciano Nascimento
Fotos: Fernando Frazão
Agência Brasil de Comunicação
www.agenciabrasil.ebc.gov.br
São Luís/MA - Pelo terceiro ano seguido, o Boi Caprichoso é o Campeão do Festival de Parintins/AM.
Na apuração realizada no Bumbódromo, o Caprichoso saiu na frente com as notas da primeira noite de apresentações, empatou com o Boi Garantido nas notas da segunda noite, mas se tornou vencedor com 1.259,3 pontos após a apuração das notas da terceira noite de apresentação.
Com o resultado, o Garantido mantém um jejum que dura desde 2019. Em 2020 e 2021 não houve festival em razão da pandemia de Covid-19. O boi terminou a apuração com 1259,2 pontos, um décimo abaixo do campeão.
Considerado patrimônio cultural do país pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), o evento está ligado à tradição cultural do Boi-Bumbá.
A manifestação popular gira em torno de uma lenda sobre a ressurreição do boi. No Caprichoso, a cor principal é o azul, mas a torcida também se veste com tons claros de azul, verde escuro, verde mar, violeta, roxo e lilás. No Curral Zeca Xibelão, casa do boi, não são permitidas as cores do concorrente.
O vermelho é a cor principal do Garantido, mas nas cores complementares também utiliza tons avermelhados claros, laranja, rosa claro e escuro, rosé e terracota. No Curral Lindolfo Monteverde, não são permitidas as cores do rival.
As baterias também têm designações diferenciadas. No Garantido, é a Batucada, e no Caprichoso, a Marujada.
O Caprichoso foi para a Arena com o tema Cultura - O Triunfo do Povo.
“No princípio, as deusas e deuses criaram Parintins/AM, território sagrado de encantarias e mistérios. Suas gentes, expressão divina da criação, passaram a ser dotadas de saberes e fazeres específicos, um talento cuja vocação se faz presente em cada gesto e em cada canto, em cada palavra e sorriso, um brado de luta e emancipação”, diz o site do Caprichoso.
“O tema é muito baseado na narrativa do triunfo da vitória da cultura popular”, destacou o presidente do Caprichoso, Rossy Amoedo.
Em 2024, o tema do Garantido foi “Segredos do Coração", falando de origem e ancestralidade. Segundo o presidente Fred Góes, o boi vermelho quer mostrar o que a Amazônia é e como surgiu, contada a partir do mito do povo indígena Sateré-Mawé.
“Esse mito nos remete à Amazônia intacta, sendo ainda a floresta, os animais e os habitantes chegando. É essa Amazônia que queremos mostrar que está sendo degradada. Por que a gente quer mostrar essa origem? Ela está no mito Sateré-Mawé e também está na história geológica da Amazônia. É um mito simples, mas os Sateré-Mawé dizem que aqueles que estão nos nossos olhos, temos que ter cuidado. É um segredo que deixamos de olhar com mais carinho. É esse carinho que estamos pedindo para que a gente tenha um olhar com essa Amazônia”, contou.
Pouco antes da apuração, o secretário de de Cultura e Economia Criativa do Amazonas, Marcos Apolo Muniz, disse que o Festival é uma celebração da identidade do povo amazônida.
“Aqui não é só a festa pela festa, estamos falando de representatividade da cultura do amazonense, do amazônida, da Amazônia, de geração de emprego e renda, de oportunidades, de economia aquecida, de promoção do estado. É um Festival que, como se diz popularmente, rende o ano todo”, disse.
Confira abaixo algumas fotos da apresentação do Caprichoso na segunda noite do Festival.
Fotos: Fernando Frazão
Agência Brasil de Comunicação
www.agenciabrasil.ebc.gov.br
São Luís/MA - Pelo terceiro ano seguido, o Boi Caprichoso é o Campeão do Festival de Parintins/AM.
Na apuração realizada no Bumbódromo, o Caprichoso saiu na frente com as notas da primeira noite de apresentações, empatou com o Boi Garantido nas notas da segunda noite, mas se tornou vencedor com 1.259,3 pontos após a apuração das notas da terceira noite de apresentação.
Com o resultado, o Garantido mantém um jejum que dura desde 2019. Em 2020 e 2021 não houve festival em razão da pandemia de Covid-19. O boi terminou a apuração com 1259,2 pontos, um décimo abaixo do campeão.
Considerado patrimônio cultural do país pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), o evento está ligado à tradição cultural do Boi-Bumbá.
A manifestação popular gira em torno de uma lenda sobre a ressurreição do boi. No Caprichoso, a cor principal é o azul, mas a torcida também se veste com tons claros de azul, verde escuro, verde mar, violeta, roxo e lilás. No Curral Zeca Xibelão, casa do boi, não são permitidas as cores do concorrente.
O vermelho é a cor principal do Garantido, mas nas cores complementares também utiliza tons avermelhados claros, laranja, rosa claro e escuro, rosé e terracota. No Curral Lindolfo Monteverde, não são permitidas as cores do rival.
As baterias também têm designações diferenciadas. No Garantido, é a Batucada, e no Caprichoso, a Marujada.
O Caprichoso foi para a Arena com o tema Cultura - O Triunfo do Povo.
“No princípio, as deusas e deuses criaram Parintins/AM, território sagrado de encantarias e mistérios. Suas gentes, expressão divina da criação, passaram a ser dotadas de saberes e fazeres específicos, um talento cuja vocação se faz presente em cada gesto e em cada canto, em cada palavra e sorriso, um brado de luta e emancipação”, diz o site do Caprichoso.
“O tema é muito baseado na narrativa do triunfo da vitória da cultura popular”, destacou o presidente do Caprichoso, Rossy Amoedo.
Em 2024, o tema do Garantido foi “Segredos do Coração", falando de origem e ancestralidade. Segundo o presidente Fred Góes, o boi vermelho quer mostrar o que a Amazônia é e como surgiu, contada a partir do mito do povo indígena Sateré-Mawé.
“Esse mito nos remete à Amazônia intacta, sendo ainda a floresta, os animais e os habitantes chegando. É essa Amazônia que queremos mostrar que está sendo degradada. Por que a gente quer mostrar essa origem? Ela está no mito Sateré-Mawé e também está na história geológica da Amazônia. É um mito simples, mas os Sateré-Mawé dizem que aqueles que estão nos nossos olhos, temos que ter cuidado. É um segredo que deixamos de olhar com mais carinho. É esse carinho que estamos pedindo para que a gente tenha um olhar com essa Amazônia”, contou.
Pouco antes da apuração, o secretário de de Cultura e Economia Criativa do Amazonas, Marcos Apolo Muniz, disse que o Festival é uma celebração da identidade do povo amazônida.
“Aqui não é só a festa pela festa, estamos falando de representatividade da cultura do amazonense, do amazônida, da Amazônia, de geração de emprego e renda, de oportunidades, de economia aquecida, de promoção do estado. É um Festival que, como se diz popularmente, rende o ano todo”, disse.
Confira abaixo algumas fotos da apresentação do Caprichoso na segunda noite do Festival.
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