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Foto: Instagram - Reprodução
Rio de Janeiro/RJ - A noite da última segunda-feira (08/07) deveria ser de festa para Suelen Santos, zagueira do Bahia/BA, que garantiu o Acesso à Série A1 (Primeira Divisão) do Campeonato Brasileiro Feminino de 2025.
A equipe tricolor, conhecida como Mulheres de Aço, empatou sem gols o jogo de volta das Quartas de Final contra o JC/AM, mas como vencera o primeiro duelo (2-0), avançou às Semifinais da Série A2. No entanto, a comemoração foi atropelada por uma confusão no gramado ao final da partida, no Estádio de Pituaçu, em Salvador/BA.
Houve discussão entre jogadoras do Tricolor e Hugo Duarte, treinador do time amazonense. Em meio ao tumulto, Suelen afirmou ter sido alvo de xingamento racista proferido por Duarte e relatou o fato à arbitra do jogo e também à Polícia Militar, que interveio em campo para apartar a briga.
Suelen, o treinador do time amazonense e testemunhas foram encaminhados à Central de Flagrantes, onde o caso foi registrado. Hugo Duarte negou os xingamentos de cunho racista, mas foi preso por suspeita de injúria racial.
Em janeiro do ano passado, o presidente Lula sancionou Lei que equipara o crime de injúria racial ao de racismo, com ampliação de pena de dois para cinco anos de prisão. O crime de racismo é inafiançável e imprescritível.
Nesta terça-feira (09/07), por meio das redes sociais, Suelen repudiou o ocorrido na noite de segunda-feira (08/07).
“A Constituição Brasileira delineia o direito de ser tratado como igual perante os demais membros da sociedade, sem discrição de etnia e raça”, escreveu a atleta.
“Entretanto, lamentavelmente, na partida que garantiu o tão esperado Acesso para a elite do futebol brasileiro, fui submetida ao ato de racismo praticado pelo criminoso treinador do time adversário, pois utilizou de mecanismo de opressão para inferiorizar minha negritude”, acrescentou a jogadora na postagem.
“A naturalização que foi proferida mais de uma vez pela expressão racista “macaca” tenta silenciar a minha figura como mulher preta no esporte, porém o ato denúncia é a arma que tenho para combater o racista”.
Em nota oficial, publicada em redes sociais, o Bahia/BA lamentou que a noite de festa tenha sido manchada por um “episódio lamentável no estádio de Pituaçu".
“O Esporte Clube Bahia SAF manifesta toda solidariedade a Suelen ao tempo em que cobra resposta à altura da gravidade do assunto, reiterando compromisso na luta contra qualquer tipo de discriminação”, garantiu a agremiação.
O JC/AM também recorreu ás redes sociais para condenar qualquer ato de racismo ou injúria racial contra qualquer pessoa.
“O Clube juntamente com seu jurídico estão averiguando todas informações necessárias dos acontecimentos ali presenciado para realizar os procedimentos cabíveis onde não haja informações infame ou caluniosas que prejudiquem quaisquer que sejam os envolvidos. No mais ratificamos que este clube é contra qualquer tipo de preconceito”, afirmou o time amazonense.
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Rio de Janeiro/RJ - A noite da última segunda-feira (08/07) deveria ser de festa para Suelen Santos, zagueira do Bahia/BA, que garantiu o Acesso à Série A1 (Primeira Divisão) do Campeonato Brasileiro Feminino de 2025.
A equipe tricolor, conhecida como Mulheres de Aço, empatou sem gols o jogo de volta das Quartas de Final contra o JC/AM, mas como vencera o primeiro duelo (2-0), avançou às Semifinais da Série A2. No entanto, a comemoração foi atropelada por uma confusão no gramado ao final da partida, no Estádio de Pituaçu, em Salvador/BA.
Houve discussão entre jogadoras do Tricolor e Hugo Duarte, treinador do time amazonense. Em meio ao tumulto, Suelen afirmou ter sido alvo de xingamento racista proferido por Duarte e relatou o fato à arbitra do jogo e também à Polícia Militar, que interveio em campo para apartar a briga.
Suelen, o treinador do time amazonense e testemunhas foram encaminhados à Central de Flagrantes, onde o caso foi registrado. Hugo Duarte negou os xingamentos de cunho racista, mas foi preso por suspeita de injúria racial.
Em janeiro do ano passado, o presidente Lula sancionou Lei que equipara o crime de injúria racial ao de racismo, com ampliação de pena de dois para cinco anos de prisão. O crime de racismo é inafiançável e imprescritível.
Nesta terça-feira (09/07), por meio das redes sociais, Suelen repudiou o ocorrido na noite de segunda-feira (08/07).
“A Constituição Brasileira delineia o direito de ser tratado como igual perante os demais membros da sociedade, sem discrição de etnia e raça”, escreveu a atleta.
“Entretanto, lamentavelmente, na partida que garantiu o tão esperado Acesso para a elite do futebol brasileiro, fui submetida ao ato de racismo praticado pelo criminoso treinador do time adversário, pois utilizou de mecanismo de opressão para inferiorizar minha negritude”, acrescentou a jogadora na postagem.
“A naturalização que foi proferida mais de uma vez pela expressão racista “macaca” tenta silenciar a minha figura como mulher preta no esporte, porém o ato denúncia é a arma que tenho para combater o racista”.
Em nota oficial, publicada em redes sociais, o Bahia/BA lamentou que a noite de festa tenha sido manchada por um “episódio lamentável no estádio de Pituaçu".
“O Esporte Clube Bahia SAF manifesta toda solidariedade a Suelen ao tempo em que cobra resposta à altura da gravidade do assunto, reiterando compromisso na luta contra qualquer tipo de discriminação”, garantiu a agremiação.
O JC/AM também recorreu ás redes sociais para condenar qualquer ato de racismo ou injúria racial contra qualquer pessoa.
“O Clube juntamente com seu jurídico estão averiguando todas informações necessárias dos acontecimentos ali presenciado para realizar os procedimentos cabíveis onde não haja informações infame ou caluniosas que prejudiquem quaisquer que sejam os envolvidos. No mais ratificamos que este clube é contra qualquer tipo de preconceito”, afirmou o time amazonense.
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