Paula Laboissière
Agência Brasil de Comunicação
www.agenciabrasil.ebc.gov.br
Foto: Polícia Federal - Divulgação
Brasília/DF - A PF (Polícia Federal) deflagrou nesta quinta-feira (04/07) a segunda fase da Operação Venire, que apura a existência de associação criminosa responsável por inserir dados falsos de vacinação contra a Covid-19 no sistema de informação do PNI (Programa Nacional de Imunizações) e da RNDS (Rede Nacional de Dados em Saúde), ambos do Ministério da Saúde.
Em nota, a corporação informou que estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão emitidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal), a pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República), contra agentes públicos vinculados ao município de Duque de Caxias/RJ.
Segundo a PF, eles seriam responsáveis por viabilizar a inserção de dados falsos de vacinação no sistema.
“A ação tem como objetivo ainda buscar a identificação de novos beneficiários do esquema fraudulento”, completou a corporação no comunicado. Estão sendo cumpridos, ao todo, dois mandados, nas cidades do Rio de Janeiro/RJ e de Duque de Caxias/RJ.
A primeira fase da Operação Venire foi deflagrada em maio do ano passado. À época, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid Barbosa, foi preso. Um dos mandados de busca e apreensão foi cumprido pela PF na residência do ex-presidente, em Brasília/DF.
A operação investiga a adulteração no cartão de vacina de Bolsonaro, da filha do ex-presidente, Laura, e de Mauro Cid. A imunização teria sido feita na UBS (Unidade Básica de Saúde) do Parque Peruche, em São Paulo/SP, no dia 19 de julho de 2021.
De acordo com a prefeitura de São Paulo/SP, apesar de haver registro no sistema com o CPF de Bolsonaro, a UBS nunca atendeu o ex-presidente, nem recebeu o lote da vacina citado no registro.
Além disso, a profissional registrada como vacinadora nunca trabalhou na unidade mencionada.
Ainda à época, o Ministério da Saúde informou que todas as informações inseridas no sistema de registro de imunizações do SUS (Sistema Único de Saúde) são rastreáveis e feitas mediante cadastro.
Segundo o ministério, não houve relato de invasão externa ou de acesso sem cadastro ao sistema no período investigado pela PF.
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Brasília/DF - A PF (Polícia Federal) deflagrou nesta quinta-feira (04/07) a segunda fase da Operação Venire, que apura a existência de associação criminosa responsável por inserir dados falsos de vacinação contra a Covid-19 no sistema de informação do PNI (Programa Nacional de Imunizações) e da RNDS (Rede Nacional de Dados em Saúde), ambos do Ministério da Saúde.
Em nota, a corporação informou que estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão emitidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal), a pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República), contra agentes públicos vinculados ao município de Duque de Caxias/RJ.
Segundo a PF, eles seriam responsáveis por viabilizar a inserção de dados falsos de vacinação no sistema.
“A ação tem como objetivo ainda buscar a identificação de novos beneficiários do esquema fraudulento”, completou a corporação no comunicado. Estão sendo cumpridos, ao todo, dois mandados, nas cidades do Rio de Janeiro/RJ e de Duque de Caxias/RJ.
A primeira fase da Operação Venire foi deflagrada em maio do ano passado. À época, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid Barbosa, foi preso. Um dos mandados de busca e apreensão foi cumprido pela PF na residência do ex-presidente, em Brasília/DF.
A operação investiga a adulteração no cartão de vacina de Bolsonaro, da filha do ex-presidente, Laura, e de Mauro Cid. A imunização teria sido feita na UBS (Unidade Básica de Saúde) do Parque Peruche, em São Paulo/SP, no dia 19 de julho de 2021.
De acordo com a prefeitura de São Paulo/SP, apesar de haver registro no sistema com o CPF de Bolsonaro, a UBS nunca atendeu o ex-presidente, nem recebeu o lote da vacina citado no registro.
Além disso, a profissional registrada como vacinadora nunca trabalhou na unidade mencionada.
Ainda à época, o Ministério da Saúde informou que todas as informações inseridas no sistema de registro de imunizações do SUS (Sistema Único de Saúde) são rastreáveis e feitas mediante cadastro.
Segundo o ministério, não houve relato de invasão externa ou de acesso sem cadastro ao sistema no período investigado pela PF.
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