Camila Boehm
Foto: Paulo Pinto
Agência Brasil de Comunicação
www.agenciabrasil.ebc.gov.br
São Paulo/SP - Nasceu a primeira arara-azul-de-lear do Cecfau (Núcleo de Conservação da Fauna Silvestre), mantido pelo Estado de São Paulo.
Desde 3 de janeiro, o filhote se soma a outros 14 animais da espécie no local, considerado a maternidade de animais ameaçados de extinção.
Em 2024, 6 araras-azuis-de-lear nasceram no Cecfau, em Araçoiaba da Serra/SP, no interior paulista.
“A gente trabalha com o objetivo de aumentar a população da espécie e também conseguir enviar [essas aves] para soltura na natureza”, disse a bióloga Giannina Piatto Clerici, gestora do Cecfau.
O filhote está sendo alimentado por profissionais e mantido em berçário.
Os pais - batizados de Maria Eduarda e Dumont - são vítimas do tráfico de animais, foram recuperados pela equipe do Cecfau e continuarão sob cuidados.
Já a nova arara filhote, depois que aprender a voar e se alimentar sozinha, será avaliada e há a possibilidade de que seja solta na natureza.
“Só o tempo vai dizer. A gente segue um protocolo bem rigoroso de não ficar conversando com o filhote, nem fazendo carinho, tentar ao máximo evitar esse contato para que eles não fiquem tão mansos”, explicou a bióloga.
“Mas isso depende muito de cada ave. Quando ela tiver uma idade suficiente, será avaliado o seu comportamento para saber se há chances de soltura ou não. Isso a gente só vai saber no futuro”, completou.
A avaliação ocorrerá quando a arara tiver por volta de um ano de idade.
“É uma série de fatores avaliados: se o animal sabe voar bem, se ele está empenado direitinho e se ele sabe quebrar coquinho que a gente oferta aqui e é uma das principais dificuldades que eles enfrentam”, relatou Clerici.
Quando o animal não está apto para soltura na natureza, ele segue sob cuidados no próprio Cecfau ou em outra instituição de conservação de fauna.
Desde 2019, 26 filhotes de araras-azuis-de-lear nasceram no núcleo e 10 foram enviados para soltura na região do Parque Nacional do Boqueirão da Onça, na Bahia.
O Cecfau integra o Programa de Manejo Populacional da Arara-azul-de-lear desde sua inauguração, em 2015, visando auxiliar na conservação da espécie.
O centro é referência na reprodução e conservação de espécies ameaçadas de extinção fora de seu habitat.
Os pesquisadores promovem a procriação desses animais para evitar o desaparecimento e garantir a reinserção na natureza quando possível.
Foto: Paulo Pinto
Agência Brasil de Comunicação
www.agenciabrasil.ebc.gov.br
São Paulo/SP - Nasceu a primeira arara-azul-de-lear do Cecfau (Núcleo de Conservação da Fauna Silvestre), mantido pelo Estado de São Paulo.
Desde 3 de janeiro, o filhote se soma a outros 14 animais da espécie no local, considerado a maternidade de animais ameaçados de extinção.
Em 2024, 6 araras-azuis-de-lear nasceram no Cecfau, em Araçoiaba da Serra/SP, no interior paulista.
“A gente trabalha com o objetivo de aumentar a população da espécie e também conseguir enviar [essas aves] para soltura na natureza”, disse a bióloga Giannina Piatto Clerici, gestora do Cecfau.
O filhote está sendo alimentado por profissionais e mantido em berçário.
Os pais - batizados de Maria Eduarda e Dumont - são vítimas do tráfico de animais, foram recuperados pela equipe do Cecfau e continuarão sob cuidados.
Já a nova arara filhote, depois que aprender a voar e se alimentar sozinha, será avaliada e há a possibilidade de que seja solta na natureza.
“Só o tempo vai dizer. A gente segue um protocolo bem rigoroso de não ficar conversando com o filhote, nem fazendo carinho, tentar ao máximo evitar esse contato para que eles não fiquem tão mansos”, explicou a bióloga.
“Mas isso depende muito de cada ave. Quando ela tiver uma idade suficiente, será avaliado o seu comportamento para saber se há chances de soltura ou não. Isso a gente só vai saber no futuro”, completou.
A avaliação ocorrerá quando a arara tiver por volta de um ano de idade.
“É uma série de fatores avaliados: se o animal sabe voar bem, se ele está empenado direitinho e se ele sabe quebrar coquinho que a gente oferta aqui e é uma das principais dificuldades que eles enfrentam”, relatou Clerici.
Quando o animal não está apto para soltura na natureza, ele segue sob cuidados no próprio Cecfau ou em outra instituição de conservação de fauna.
Desde 2019, 26 filhotes de araras-azuis-de-lear nasceram no núcleo e 10 foram enviados para soltura na região do Parque Nacional do Boqueirão da Onça, na Bahia.
O Cecfau integra o Programa de Manejo Populacional da Arara-azul-de-lear desde sua inauguração, em 2015, visando auxiliar na conservação da espécie.
O centro é referência na reprodução e conservação de espécies ameaçadas de extinção fora de seu habitat.
Os pesquisadores promovem a procriação desses animais para evitar o desaparecimento e garantir a reinserção na natureza quando possível.
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