Bruno de Freitas Moura
Agência Brasil de Comunicação
www.agenciabrasil.ebc.gov.br
Foto: Polícia Rodoviária Federal - Divulgação
Rio de Janeiro/RJ - A jovem Juliana Leite Rangel, baleada na cabeça por agentes da PRF (Polícia Rodoviária Federal) na véspera de Natal (24/12), teve piora no quadro de saúde, precisando voltar à respiração mecânica e interrompendo o processo de reabilitação.
A informação foi divulgada na madrugada desta quarta-feira (08/01) pela Prefeitura de Duque de Caxias/RJ, responsável pelo Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, na região metropolitana do Rio de Janeiro.
O boletim, elaborado pela direção do hospital na noite de terça-feira (07/01), diz que Juliana apresentou a piora nas 24 horas anteriores.
“Voltou a fazer febre, sinais clínicos e laboratoriais de novo quadro infeccioso, necessitando retomar medicação para controle de pressão arterial, retorno de sedação leve e retorno para ventilação mecânica, além de ajustes no tratamento da infecção”, detalha o comunicado.
“O processo de reabilitação precisou ser interrompido devido ao agravamento do quadro infeccioso”, acrescenta.
A jovem continua precisando da traqueostomia (procedimento cirúrgico que consiste em criar uma abertura na traqueia/garganta para que o paciente possa respirar).
Nos últimos dias, Juliana apresentava melhoras, entre elas a retirada da ventilação mecânica, ficando lúcida, abrindo os olhos, interagindo com pessoas e movendo os membros.
De acordo com a direção do hospital, a paciente segue em terapia intensiva, em acompanhamento pelo serviço de neurocirurgia, psicologia e equipe multidisciplinar. Não há previsão de alta do CTI (Centro de Terapia Intensiva).
RELEMBRE O CASO
Juliana Rangel foi atingida por um tiro de fuzil na noite de Natal, dentro do carro da família, na Rodovia Washington Luís (BR-040), em Duque de Caxias/RJ.
Segundo o pai dela, Alexandre Rangel, que dirigia o carro, não havia nenhum motivo para a abordagem a tiros. Ele também foi atingido na mão esquerda e recebeu alta ainda na noite de Natal.
O carro da família, de cinco pessoas, ficou com várias perfurações.
A PF (Polícia Federal) e o MPF (Ministério Público Federal) investigam o caso.
O diretor-geral da PRF, Antônio Fernando Souza Oliveira, afirmou que a corporação apura todos os casos de excessos durante abordagens policiais feitas pelos seus agentes.
Os dois homens e a mulher que participaram da abordagem foram afastados preventivamente de todas as atividades operacionais.
A família pleiteia na Justiça Federal uma pensão provisória para se manter financeiramente, uma vez que o pai de Juliana, mecânico por conta própria, não pode trabalhar por causa do ferimento na mão.
A PRF afirma que disponibiliza auxílio logístico para os deslocamentos necessários à família, além de ofertar apoio psicológico.
Em 2023, outro caso de carro atingido por tiros disparados por policiais rodoviários federais no Rio de Janeiro terminou com a morte da menina Heloísa dos Santos Silva, de 3 anos.
A abordagem foi no dia 7 de Setembro, na Rodovia Raphael de Almeida Magalhães, conhecida como Arco Metropolitano, na altura do município de Seropédica/RJ.
A denúncia do MPF detalha que o pai de Heloísa, Willian de Souza, dirigia o veículo da família e percebeu que era seguido por uma viatura. Ele ligou a seta e se dirigiu para o acostamento, mas os policiais atiraram contra o carro ainda em movimento.
Agência Brasil de Comunicação
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Foto: Polícia Rodoviária Federal - Divulgação
Rio de Janeiro/RJ - A jovem Juliana Leite Rangel, baleada na cabeça por agentes da PRF (Polícia Rodoviária Federal) na véspera de Natal (24/12), teve piora no quadro de saúde, precisando voltar à respiração mecânica e interrompendo o processo de reabilitação.
A informação foi divulgada na madrugada desta quarta-feira (08/01) pela Prefeitura de Duque de Caxias/RJ, responsável pelo Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, na região metropolitana do Rio de Janeiro.
O boletim, elaborado pela direção do hospital na noite de terça-feira (07/01), diz que Juliana apresentou a piora nas 24 horas anteriores.
“Voltou a fazer febre, sinais clínicos e laboratoriais de novo quadro infeccioso, necessitando retomar medicação para controle de pressão arterial, retorno de sedação leve e retorno para ventilação mecânica, além de ajustes no tratamento da infecção”, detalha o comunicado.
“O processo de reabilitação precisou ser interrompido devido ao agravamento do quadro infeccioso”, acrescenta.
A jovem continua precisando da traqueostomia (procedimento cirúrgico que consiste em criar uma abertura na traqueia/garganta para que o paciente possa respirar).
Nos últimos dias, Juliana apresentava melhoras, entre elas a retirada da ventilação mecânica, ficando lúcida, abrindo os olhos, interagindo com pessoas e movendo os membros.
De acordo com a direção do hospital, a paciente segue em terapia intensiva, em acompanhamento pelo serviço de neurocirurgia, psicologia e equipe multidisciplinar. Não há previsão de alta do CTI (Centro de Terapia Intensiva).
RELEMBRE O CASO
Juliana Rangel foi atingida por um tiro de fuzil na noite de Natal, dentro do carro da família, na Rodovia Washington Luís (BR-040), em Duque de Caxias/RJ.
Segundo o pai dela, Alexandre Rangel, que dirigia o carro, não havia nenhum motivo para a abordagem a tiros. Ele também foi atingido na mão esquerda e recebeu alta ainda na noite de Natal.
O carro da família, de cinco pessoas, ficou com várias perfurações.
A PF (Polícia Federal) e o MPF (Ministério Público Federal) investigam o caso.
O diretor-geral da PRF, Antônio Fernando Souza Oliveira, afirmou que a corporação apura todos os casos de excessos durante abordagens policiais feitas pelos seus agentes.
Os dois homens e a mulher que participaram da abordagem foram afastados preventivamente de todas as atividades operacionais.
A família pleiteia na Justiça Federal uma pensão provisória para se manter financeiramente, uma vez que o pai de Juliana, mecânico por conta própria, não pode trabalhar por causa do ferimento na mão.
A PRF afirma que disponibiliza auxílio logístico para os deslocamentos necessários à família, além de ofertar apoio psicológico.
Em 2023, outro caso de carro atingido por tiros disparados por policiais rodoviários federais no Rio de Janeiro terminou com a morte da menina Heloísa dos Santos Silva, de 3 anos.
A abordagem foi no dia 7 de Setembro, na Rodovia Raphael de Almeida Magalhães, conhecida como Arco Metropolitano, na altura do município de Seropédica/RJ.
A denúncia do MPF detalha que o pai de Heloísa, Willian de Souza, dirigia o veículo da família e percebeu que era seguido por uma viatura. Ele ligou a seta e se dirigiu para o acostamento, mas os policiais atiraram contra o carro ainda em movimento.
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