Bruno Bocchini
Agência Brasil de Comunicação
www.agenciabrasil.ebc.gov.br
Fotos: Reprodução
São Paulo/SP - A Polícia Civil de São Paulo informou que prendeu na tarde deste sábado (11/01) um dos suspeitos de matar duas pessoas que participavam de um assentamento do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) em Tremembé/SP, no interior do Estado.
Os crimes ocorreram na noite de sexta-feira (10/01) no assentamento Olga Benário, na Estrada Canegal, por volta das 23 horas.
Segundo MST, foram mortos a tiros Valdir do Nascimento, o Valdirzão, de 52 anos, e Gleison Barbosa de Carvalho, 28 anos.
Nascimento era uma das lideranças do assentamento. A ação deixou ainda seis pessoas feridas, que precisaram ser encaminhadas a atendimento hospitalar.
De acordo com a Polícia, o detido, que é apontado como mentor intelectual do crime, é conhecido como Nero do Piseiro e já tinha passagem criminal por porte ilegal de arma de fogo. Ele foi reconhecido por testemunhas que viram os criminosos chegando ao local em carros e motos.
O caso foi registrado na Delegacia Seccional de Taubaté/SP como homicídio, tentativa de homicídio e porte ilegal de arma de fogo.
De acordo com a Polícia, a linha de investigação, que está a cargo da Deic (Delegacia Especializada de Investigações Criminais) do município, é de que a motivação dos crimes foi a disputa por um terreno na área do assentamento.
Segundo o MST, a área do assentamento desperta interesse imobiliário devido a localização privilegiada.
“O Assentamento Olga Benário enfrenta uma intensa disputa com a especulação imobiliária voltada para o turismo de lazer, devido à sua localização estratégica na região do Vale do Paraíba. Há anos, as famílias assentadas vêm sofrendo ameaças e coerções constantes”, disse o movimento em seu site.
O MST critica que "mesmo após diversas denúncias feitas aos órgãos estaduais e federais", não houve uma resposta efetiva para garantir a segurança e a permanência dessas famílias no território.
Localizado em Tremembé/SP, no Vale do Paraíba, a cerca de 140 quilômetros da capital paulista, o assentamento foi atacado por 10 homens, segundo MST. Eles utilizaram cinco carros e duas motos.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública determinou que a Polícia Federal instaure inquérito para apurar o ataque. O ministério informou que uma equipe da PF, com agentes, perito e papiloscopista, já foi deslocada para Tremembé/SP.
Agência Brasil de Comunicação
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São Paulo/SP - A Polícia Civil de São Paulo informou que prendeu na tarde deste sábado (11/01) um dos suspeitos de matar duas pessoas que participavam de um assentamento do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) em Tremembé/SP, no interior do Estado.
Os crimes ocorreram na noite de sexta-feira (10/01) no assentamento Olga Benário, na Estrada Canegal, por volta das 23 horas.
Segundo MST, foram mortos a tiros Valdir do Nascimento, o Valdirzão, de 52 anos, e Gleison Barbosa de Carvalho, 28 anos.
Nascimento era uma das lideranças do assentamento. A ação deixou ainda seis pessoas feridas, que precisaram ser encaminhadas a atendimento hospitalar.
De acordo com a Polícia, o detido, que é apontado como mentor intelectual do crime, é conhecido como Nero do Piseiro e já tinha passagem criminal por porte ilegal de arma de fogo. Ele foi reconhecido por testemunhas que viram os criminosos chegando ao local em carros e motos.
O caso foi registrado na Delegacia Seccional de Taubaté/SP como homicídio, tentativa de homicídio e porte ilegal de arma de fogo.
De acordo com a Polícia, a linha de investigação, que está a cargo da Deic (Delegacia Especializada de Investigações Criminais) do município, é de que a motivação dos crimes foi a disputa por um terreno na área do assentamento.
Segundo o MST, a área do assentamento desperta interesse imobiliário devido a localização privilegiada.
“O Assentamento Olga Benário enfrenta uma intensa disputa com a especulação imobiliária voltada para o turismo de lazer, devido à sua localização estratégica na região do Vale do Paraíba. Há anos, as famílias assentadas vêm sofrendo ameaças e coerções constantes”, disse o movimento em seu site.
O MST critica que "mesmo após diversas denúncias feitas aos órgãos estaduais e federais", não houve uma resposta efetiva para garantir a segurança e a permanência dessas famílias no território.
Localizado em Tremembé/SP, no Vale do Paraíba, a cerca de 140 quilômetros da capital paulista, o assentamento foi atacado por 10 homens, segundo MST. Eles utilizaram cinco carros e duas motos.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública determinou que a Polícia Federal instaure inquérito para apurar o ataque. O ministério informou que uma equipe da PF, com agentes, perito e papiloscopista, já foi deslocada para Tremembé/SP.
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