IPAAM aplica mais de R$ 1,4 milhão em multas durante operação de fiscalização em Presidente Figueiredo/AM

Da Assessoria do IPAAM
Texto: Rafael Seixas
Foto: José Narbaes
Manaus/AM - O IPAAM (Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas) executou, na última quinta-feira (27/02), operação de fiscalização ambiental em Presidente Figueiredo/AM, município a 117 quilômetros de Manaus/AM, que resultou em autuações que somam R$ 1.440.500,00.

As infrações identificadas envolvem a extração mineral ilegal, o armazenamento de madeira sem origem comprovada e impactos ambientais significativos na região.

A maior parte das penalidades, totalizando R$ 1,010 milhão, foi decorrente de extração ilegal de recursos minerais e ao assoreamento de um igarapé resultante dessas atividades.

Além disso, foram aplicadas multas de R$ 100.500,00 pela extração mineral sem licença, R$ 300 mil pela extração ilegal de areia e R$ 30 mil pelo depósito de madeira sem comprovação de origem legal.

Ainda conforme o Termo de Apreensão, 100 metros cúbicos de madeira irregular, uma pá carregadeira, um caminhão, uma caçamba e uma serraria móvel foram apreendidos.

Durante a ação, foi constatado que o responsável pela atividade estava extraindo material de aterro sem a devida Licença Ambiental e ainda provocando o assoreamento de um igarapé na região.

“Ele realizava a retirada de recurso mineral sem autorização, causando impacto direto no curso d’água, o que agrava ainda mais a infração”, afirmou o diretor-presidente do Ipaam, Gustavo Picanço.

Outra irregularidade constatada foi o recebimento de madeira sem a documentação válida.

“Ele está recebendo madeira irregular, serrada com motosserra. Parte da madeira está regular, mas será necessário um ajuste administrativo, pois o saldo no sistema não corresponde à quantidade encontrada aqui, e ele será zerado”, explicou um dos agentes da GEFA (Gerência de Fiscalização Ambiental) do IPAAM.

A fiscalização também flagrou o uso indevido do DOF (Documento de Origem Florestal).

“O responsável alega que está recebendo madeira legalizada por meio do DOF em um local específico, mas, na verdade, a madeira serrada está sendo adquirida em outra região e coberta por esse documento de forma irregular”, detalhou o fiscal.

A ação teve como objetivo coibir crimes ambientais e garantir que as atividades de extração mineral e comércio de madeira estejam em conformidade com a legislação vigente.

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