Autópsia conclui que Juliana Marins morreu de hemorragia

Agência Brasil
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Foto: Instagram - Reprodução
Brasília/DF - A autópsia realizada por legistas na Indonésia concluiu que a turista brasileira Juliana Marins morreu em decorrência de hemorragia, provocada por danos a órgãos internos e fraturas ósseas.

Segundo os legistas, os ferimentos foram provocados por traumas por contusão, ocorridos algumas horas antes do resgate do corpo.

Eles explicaram que depois do início da hemorragia, a morte levou menos de 20 minutos para ocorrer.

A equipe também descartou morte por hipotermia, porque não há sinais de lesões teciduais nos dedos. O resultado final da autópsia, que ainda incluirá exames toxicológicos, deverá sair em 2 semanas.

Juliana Marins fazia uma trilha no Monte Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia, no último sábado (21/06), quando caiu na cratera do vulcão.

A brasileira esperou viva pelo resgate provavelmente por 3 ou 4 dias, mas quando as equipes de socorro chegaram até ela, constataram que já tinha morrido.

Na noite de quinta-feira (26/06), no horário do Brasil, o pai de Juliana, Manoel Marins, disse que ainda estava em Lombok, esperando pelo atestado de óbito para trazer o corpo da filha de volta.

Nesta sexta-feira (27/06), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), publicou, no Diário Oficial da União, Decreto que permitirá que o translado de Juliana Marins possa ser pago pelo governo brasileiro.

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“O Governo Federal prestará todo apoio necessário à família de Juliana Marins, inclusive o translado ao Brasil. Vou editar novo Decreto para que o governo brasileiro assuma a responsabilidade de custear as despesas do translado para o Brasil da jovem Juliana para que seus familiares e amigos possam se despedir dela com todo carinho e amor merecidos”, escreveu Lula em seu perfil na rede social Instagram, nessa quinta-feira (26/06).

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