André Richter
Colaborou: Alex Rodrigues
Foto: Lula Marques
Agência Brasil de Comunicação
www.agenciabrasil.ebc.gov.br
Brasília/DF - A PGR (Procuradoria-Geral da República) pediu nesta terça-feira (03/06) ao STF (Supremo Tribunal Federal) a prisão da deputada federal Carla Zambelli (PL/SP).
A solicitação foi enviada ao ministro Alexandre de Moraes após a parlamentar informar na manhã desta terça-feira (03/06) que deixou o Brasil.
Em entrevista a um canal no YouTube, Zambelli disse que saiu do país para fazer um tratamento de saúde e que vai pedir licença do mandato.
Ela disse que deve permanecer na Europa, mas não informou o local exato.
No STF, Carla Zambelli foi condenada a 10 anos de prisão pela invasão ao sistema eletrônico do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), ocorrido em 2023.
A deputada também terá que pagar R$ 2 milhões em danos coletivos. O processo está em fase de recurso.
De acordo com as investigações, Zambelli foi a autora intelectual da invasão para emissão de um mandato falso de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes.
Segundo as investigações, o hackeamento foi executado por Walter Delgatti, que também foi condenado e confirmou ter realizado o trabalho a mando da parlamentar.
Carla Zambelli responde a outro processo criminal no STF.
Em agosto de 2023, Zambelli virou ré no Supremo pelo episódio em que ela sacou uma arma de fogo e perseguiu o jornalista Luan Araújo às vésperas do Segundo Turno das eleições de 2022.
A perseguição começou após Zambelli e Luan trocarem provocações durante um ato político no bairro dos Jardins, em São Paulo/SP.
Até o momento, o Supremo registrou placar de 6 votos a 0 para condenar a parlamentar a 5 anos e 3 meses de prisão em regime semiaberto.
No entanto, um pedido de vista do ministro Nunes Marques adiou a conclusão do julgamento.
O deputado federal Lindbergh Farias (PT/RJ) protocolou uma representação na PGR.
O líder do PT na Câmara dos Deputados quer que o principal órgão de cúpula do MPF (Ministério Público Federal) adote as providências necessárias para que o Poder Judiciário determine a prisão da deputada federal Carla Zambelli.
“Protocolei representação à PGR com pedido de decretação de prisão preventiva da deputada federal”, informou Farias, em suas redes sociais.
Na mesma publicação, o petista afirma ter requisitado que, além de pedir ao STF a prisão preventiva de Zambelli, a PGR solicite a inclusão do nome da parlamentar no alerta global da Interpol.
Farias também pediu que a PGR inicie os procedimentos de extradição de Zambelli; o bloqueio de valores pertencentes à deputada e que oficie o Ministério das Relações Exteriores para que revogue o passaporte diplomático dela.
Após Zambelli informar que saiu do Brasil, o advogado Daniel Bialski deixou a defesa da deputada.
"Eu fui apenas comunicado pela deputada que estaria fora do Brasil para dar continuidade a um tratamento de saúde. Todavia, por motivo de foro íntimo, estou deixando a defesa da deputada", disse o advogado.
Colaborou: Alex Rodrigues
Foto: Lula Marques
Agência Brasil de Comunicação
www.agenciabrasil.ebc.gov.br
Brasília/DF - A PGR (Procuradoria-Geral da República) pediu nesta terça-feira (03/06) ao STF (Supremo Tribunal Federal) a prisão da deputada federal Carla Zambelli (PL/SP).
A solicitação foi enviada ao ministro Alexandre de Moraes após a parlamentar informar na manhã desta terça-feira (03/06) que deixou o Brasil.
Em entrevista a um canal no YouTube, Zambelli disse que saiu do país para fazer um tratamento de saúde e que vai pedir licença do mandato.
Ela disse que deve permanecer na Europa, mas não informou o local exato.
No STF, Carla Zambelli foi condenada a 10 anos de prisão pela invasão ao sistema eletrônico do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), ocorrido em 2023.
A deputada também terá que pagar R$ 2 milhões em danos coletivos. O processo está em fase de recurso.
De acordo com as investigações, Zambelli foi a autora intelectual da invasão para emissão de um mandato falso de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes.
Segundo as investigações, o hackeamento foi executado por Walter Delgatti, que também foi condenado e confirmou ter realizado o trabalho a mando da parlamentar.
Carla Zambelli responde a outro processo criminal no STF.
Em agosto de 2023, Zambelli virou ré no Supremo pelo episódio em que ela sacou uma arma de fogo e perseguiu o jornalista Luan Araújo às vésperas do Segundo Turno das eleições de 2022.
A perseguição começou após Zambelli e Luan trocarem provocações durante um ato político no bairro dos Jardins, em São Paulo/SP.
Até o momento, o Supremo registrou placar de 6 votos a 0 para condenar a parlamentar a 5 anos e 3 meses de prisão em regime semiaberto.
No entanto, um pedido de vista do ministro Nunes Marques adiou a conclusão do julgamento.
O deputado federal Lindbergh Farias (PT/RJ) protocolou uma representação na PGR.
O líder do PT na Câmara dos Deputados quer que o principal órgão de cúpula do MPF (Ministério Público Federal) adote as providências necessárias para que o Poder Judiciário determine a prisão da deputada federal Carla Zambelli.
“Protocolei representação à PGR com pedido de decretação de prisão preventiva da deputada federal”, informou Farias, em suas redes sociais.
Na mesma publicação, o petista afirma ter requisitado que, além de pedir ao STF a prisão preventiva de Zambelli, a PGR solicite a inclusão do nome da parlamentar no alerta global da Interpol.
Farias também pediu que a PGR inicie os procedimentos de extradição de Zambelli; o bloqueio de valores pertencentes à deputada e que oficie o Ministério das Relações Exteriores para que revogue o passaporte diplomático dela.
Após Zambelli informar que saiu do Brasil, o advogado Daniel Bialski deixou a defesa da deputada.
"Eu fui apenas comunicado pela deputada que estaria fora do Brasil para dar continuidade a um tratamento de saúde. Todavia, por motivo de foro íntimo, estou deixando a defesa da deputada", disse o advogado.
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