Intérpretes de Sambas-Enredo agora são Patrimônio Imaterial do Rio de Janeiro

Cristina Índio do Brasil
Foto: Tânia Rêgo
Agência Brasil de Comunicação
www.agenciabrasil.ebc.gov.br
Rio de Janeiro/RJ - Os intérpretes de Sambas-Enredo são os mais novos Patrimônios Imateriais do Estado do Rio de Janeiro. Isso porque foi sancionada a Lei 10.914/2025, que destaca a importância desses artistas e da preservação da História, da Cultura, dos Sambas e do Carnaval carioca.

Entre tantos intérpretes que marcaram a história das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, o cantor Jamelão, que morreu aos 95 anos em junho de 2008, levantava a arquibancada ao entoar os sambas da Estação Primeira de Mangueira.

Até este ano, o também cantor e compositor Neguinho da Beija-Flor, sempre à frente da Beija-Flor de Nilópolis, da Baixada Fluminense, contribuiu para a escola conquistar campeonatos no Sambódromo da Marquês de Sapucaí.

No carnaval de 2025 anunciou que estava se despedindo da função e que não mais daria o seu conhecido grito no esquenta da escola. “Olha a Beija-Flor aí gente, chora cavaco”.

Também se destacaram na Passarela do Samba os intérpretes Dominguinhos do Estácio, Paulinho Mocidade e Quinho do Salgueiro.

Entre as mulheres, destaque para a cantora e compositora Dona Ivone Lara, do Império Serrano, que foi a primeira a assinar um Samba-Enredo na história do Carnaval do Rio de Janeiro/RJ.

Para o governador Cláudio Castro, a sanção da Lei significa oficializar a visão que já existia há muito tempo de que os intérpretes das Escolas de Samba são patrimônio do Carnaval do Rio de Janeiro.

“É um reconhecimento e uma homenagem mais do que justa aos artistas que contribuem para a nossa Cultura e abrilhantam os desfiles das agremiações. Todos merecem os nossos aplausos”, completou, em nota do Governo Estadual.

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