Filha de Edson Fachin é alvo de agressões, por cusparada, em Universidade no Paraná

André Richter
Foto: Fábio Rodrigues-Pozzebom
Agência Brasil de Comunicação
www.agenciabrasil.ebc.gov.br
Brasília/DF - A filha de Edson FAchin, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) foi alvo de agressões na última sexta-feira (12/09), em Curitiba/PR.

O episódio ocorreu quando a advogada Melina Girardi Fachin deixava o prédio da Faculdade de Direito da UFPR (Universidade Federal do Paraná, onde ela também é professora.

Melina foi alvo de uma cusparada, desferida por um homem branco, que ainda não foi identificado. O suspeito também a chamou de “lixo comunista".

Pelas redes sociais, o advogado Marcos Rocha Gonçalves, marido de Melina, repudiou a agressão e afirmou que o episódio não é um caso isolado de violência física e política contra mulheres, fruto da atuação da “extrema direita”.

“Se alguma coisa acontecer com a professora Melina ou com alguém da nossa Família, vocês não serão apenas os responsáveis, vocês receberão o mesmo jugo”, afirmou.

Em nota à imprensa, o presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Beto Simonetti, condenou o ataque e declarou que a Democracia exige respeito às liberdades.

“A entidade repudia veementemente o episódio, que afronta valores essenciais da vida democrática. A Democracia exige o respeito às liberdades, ao pluralismo e à convivência pacífica, sobretudo no espaço acadêmico, que deve ser preservado como ambiente de diálogo e de construção do conhecimento — jamais como palco para violência, intolerância ou tentativas de silenciamento”, disse a OAB.

Procurada pela Agência Brasil, a UFPR disse que ainda não tem uma manifestação oficial sobre o episódio envolvendo a professora Melina Fachin.

DISPUTA E INVASÃO
Na terça-feira (09/09), UFPR foi palco de uma invasão da Polícia Militar após uma confusão envolvendo uma palestra que seria ministrada por apoiadores do ex-presidente Bolsonaro.

Após protestos de estudantes do Curso de Direito, o evento foi cancelado, mas os ânimos permaneceram exaltados.

Diante da situação, a Polícia Militar entrou no prédio da Universidade e usou balas de borracha para dispensar o protesto, ferindo estudantes que estavam no local.

Após a invasão, a direção da Universidade cobrou explicações do comando da Polícia Militar do Paraná e acionou o Ministério Público e a Defensoria Pública para as providências cabíveis.

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