Governo Federal quer ampliar em 40% atendimento nos Hospitais Universitários

Guilherme Jeronymo
Foto: Valter Campanato
Agência Brasil de Comunicação
www.agenciabrasil.ebc.gov.br
São Paulo/SP - O presidente da EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), Arthur Chioro, destacou nesta segunda-feira (15/09) que umas das prioridades do Governo Federal é aumentar em 40% o atendimento nos Hospitais Universitários do país.

Em entrevista ao programa A Voz do Brasil, Chioro disse que há previsão da entrega de 13 novas unidades até o final de 2026.

"Em muitos lugares do país, é só nos Hospitais Universitários que temos certos especialistas e procedimentos, por isso a importância deles no apoio ao SUS", explicou o médico.

No último sábado (13/09), foi realizado o segundo mutirão de atendimentos da rede EBSERH com o objetivo de reduzir o tempo de espera na fila do SUS (Sistema Único de Saúde).

O mutirão teve a participação de 45 hospitais da rede e cerca de 5.000 profissionais em 24 estados e no Distrito Federal.

Foram realizados 34 mil atendimentos, acima dos 12 mil da primeira edição, em julho.

Os Hospitais Universitários definiram as prioridades de acordo com a demanda local. Desta forma, foram realizadas cirurgias oftalmológica, de ortopedia ou voltadas a pacientes com câncer.

A ação é dentro do programa Agora Tem Especialistas, por meio de uma parceria dos ministérios da Educação, com a EBSERH, e da Saúde. A empresa é responsável por gerir os Hospitais Universitários Federais.

Um novo mutirão deve ocorrer ainda este ano, com previsão para 13 de dezembro.

A população pode procurar atendimento por meio das Unidades Básicas de Saúde, que irão direcionar aos Hospitais.

Também serão atendidos pacientes com acompanhamento nos Hospitais Universitários e ainda não foram acolhidos nos mutirões anteriores.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esteve no HUB (Hospital Universitário de Brasília/DF), ligado à UnB (Universidade de Brasília), no dia do mutirão.

Na ocasião, Lula lembrou o papel do SUS durante a pandemia de Covid-19 e disse que não há esquerda ou direita quando se fala na Saúde da população.

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