Luiz Claudio Ferreira
Agência Brasil de Comunicação
www.agenciabrasil.ebc.gov.br
Foto: David Spitz - OMS
Brasília/DF - O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, criticou, nesta segunda-feira (29/09), a imposição de restrições ao seu visto pelo governo dos Estados Unidos e também atacou políticas consideradas “negacionistas” na área de Saúde.
Ele não pôde participar presencialmente de evento da Opas (Organização Pan-Americana de Saúde), em Washington, que vai até sexta-feira (03/10).
“Não precisamos de restrição a autoridades, nem bloqueios a países. O que precisamos é restringir as doenças, como o sarampo que se espalha a partir da América do Norte”, ponderou.
Padilha participou por videoconferência do 62º Conselho Diretor da entidade, que reúne as autoridades de Saúde das Américas.
Em seu discurso, garantiu que a decisão dos Estados Unidos não restringirá a circulação das ideias do Brasil. “Podem impor tarifas abusivas, mas não vão impedir nossa vocação para a cooperação entre os povos das Américas”.
Padilha também criticou a desinformação. “Nada impedirá o Brasil de agir diante do negacionismo. Quando o negacionismo é impulsionado por líderes de governo, vimos isso na pandemia da Covid-19, milhares de vidas e a unidade entre as nações são perdidas”.
Dentro desse tema, o ministro brasileiro enfatizou a necessidade de recursos para pesquisas na área de imunização.
“Por isso, precisamos agir diante dos cortes em programas de vacinação e de pesquisas, um retrocesso para a Ciência, uma ameaça à vida”.
No mês passado, Padilha havia criticado o governo de Donald Trump por restringir recursos para pesquisa de vacinas.
Ele disse que o Brasil pretende ampliar a participação para garantir produtos mais acessíveis inclusive para todas as Américas.
“Precisamos construir pontes entre os povos americanos, não barreiras ou muros. Ao contrário daqueles que nos restringem, vamos continuar a defender as vacinas, a Ciência e os sistemas públicos de Saúde”.
O ministro destacou que o país retomou o aumento da cobertura vacinal, depois de 6 anos de quedas consecutivas.
Em outro ataque ao negacionismo científico, Padilha considerou inadmissível que ainda existam posições que não considerem os impactos das mudanças climáticas sobre a vida e a Saúde.
“Precisamos avançar juntos na adaptação dos nossos sistemas de Saúde aos riscos ambientais”, defendeu.
Ele pediu a participação das autoridades internacionais na COP30 (30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), que ocorrerá em novembro em Belém/PA, para tratar do tema.
PORTAS ABERTAS
Padilha disse que é preciso manter a cooperação com instituições e empresas das Américas e do mundo para a produção de vacinas e medicamentos em todas as plataformas tecnológicas.
Ele ainda convocou pesquisadores e empresas de vacina de RNA mensageiro para atuarem no Brasil.
“As portas do Brasil estão abertas à Ciência e à inovação”.
No âmbito interno, Padilha aproveitou para explicar que o Governo Federal duplicou o programa Mais Médicos, o que garantiu presença de profissionais na atenção primária “especialmente nas regiões mais pobres”.
Segundo ele, essa política pública, em parceria com a Opas, é aprovada “por quem importa”
.
Outra política pública destacada no discurso foi o Agora Tem Especialistas, que tem o objetivo de reduzir as filas de atendimento no SUS (Sistema Único de Saúde) para consultas, exames e cirurgias.
Ainda no âmbito brasileiro, Padilha recordou que o Brasil entregou à Opas um relatório que destaca a redução da transmissão vertical do HIV e também a diminuição em 75% do número de mortes causadas pela dengue neste ano.
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Brasília/DF - O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, criticou, nesta segunda-feira (29/09), a imposição de restrições ao seu visto pelo governo dos Estados Unidos e também atacou políticas consideradas “negacionistas” na área de Saúde.
Ele não pôde participar presencialmente de evento da Opas (Organização Pan-Americana de Saúde), em Washington, que vai até sexta-feira (03/10).
“Não precisamos de restrição a autoridades, nem bloqueios a países. O que precisamos é restringir as doenças, como o sarampo que se espalha a partir da América do Norte”, ponderou.
Padilha participou por videoconferência do 62º Conselho Diretor da entidade, que reúne as autoridades de Saúde das Américas.
Em seu discurso, garantiu que a decisão dos Estados Unidos não restringirá a circulação das ideias do Brasil. “Podem impor tarifas abusivas, mas não vão impedir nossa vocação para a cooperação entre os povos das Américas”.
Padilha também criticou a desinformação. “Nada impedirá o Brasil de agir diante do negacionismo. Quando o negacionismo é impulsionado por líderes de governo, vimos isso na pandemia da Covid-19, milhares de vidas e a unidade entre as nações são perdidas”.
Dentro desse tema, o ministro brasileiro enfatizou a necessidade de recursos para pesquisas na área de imunização.
“Por isso, precisamos agir diante dos cortes em programas de vacinação e de pesquisas, um retrocesso para a Ciência, uma ameaça à vida”.
No mês passado, Padilha havia criticado o governo de Donald Trump por restringir recursos para pesquisa de vacinas.
Ele disse que o Brasil pretende ampliar a participação para garantir produtos mais acessíveis inclusive para todas as Américas.
“Precisamos construir pontes entre os povos americanos, não barreiras ou muros. Ao contrário daqueles que nos restringem, vamos continuar a defender as vacinas, a Ciência e os sistemas públicos de Saúde”.
O ministro destacou que o país retomou o aumento da cobertura vacinal, depois de 6 anos de quedas consecutivas.
Em outro ataque ao negacionismo científico, Padilha considerou inadmissível que ainda existam posições que não considerem os impactos das mudanças climáticas sobre a vida e a Saúde.
“Precisamos avançar juntos na adaptação dos nossos sistemas de Saúde aos riscos ambientais”, defendeu.
Ele pediu a participação das autoridades internacionais na COP30 (30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), que ocorrerá em novembro em Belém/PA, para tratar do tema.
PORTAS ABERTAS
Padilha disse que é preciso manter a cooperação com instituições e empresas das Américas e do mundo para a produção de vacinas e medicamentos em todas as plataformas tecnológicas.
Ele ainda convocou pesquisadores e empresas de vacina de RNA mensageiro para atuarem no Brasil.
“As portas do Brasil estão abertas à Ciência e à inovação”.
No âmbito interno, Padilha aproveitou para explicar que o Governo Federal duplicou o programa Mais Médicos, o que garantiu presença de profissionais na atenção primária “especialmente nas regiões mais pobres”.
Segundo ele, essa política pública, em parceria com a Opas, é aprovada “por quem importa”
.
Outra política pública destacada no discurso foi o Agora Tem Especialistas, que tem o objetivo de reduzir as filas de atendimento no SUS (Sistema Único de Saúde) para consultas, exames e cirurgias.
Ainda no âmbito brasileiro, Padilha recordou que o Brasil entregou à Opas um relatório que destaca a redução da transmissão vertical do HIV e também a diminuição em 75% do número de mortes causadas pela dengue neste ano.
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