Andreia Verdélio
Foto: Marcello Casal Júnior
Agência Brasil de Comunicação
www.agenciabrasil.ebc.gov.br
Brasília/DF - O saldo da aplicação na Caderneta de Poupança caiu em Setembro, com registro de mais saques do que depósitos.
As saídas superaram as entradas em R$ 15 bilhões, de acordo com relatório divulgado nesta quarta-feira (08/10) pelo BC (Banco Central).
No mês passado, foram aplicados R$ 356,6 bilhões, contra saques da ordem de R$ 371,6 bilhões.
Os rendimentos creditados nas contas de Poupança somaram R$ 6,4 bilhões. O saldo da Poupança é pouco mais de R$ 1 trilhão.
Trata-se do terceiro mês seguido de resultado negativo na poupança. Os quatro primeiros meses do ano também foram de retiradas, seguidos dos meses de Maio e Junho com entradas líquidas.
No acumulado de 2025, a Caderneta tem resgate líquido de R$ 78,5 bilhões.
Nos últimos anos, a Caderneta vem registrando mais saques que depósitos. Em 2023 e 2024, as retiradas líquidas da poupança foram R$ 87,8 bilhões e R$ 15,5 bilhões, respectivamente.
Entre as razões para os saques está a manutenção da Selic – a taxa básica de juros – em alta, o que estimula a aplicação em investimentos com melhor desempenho.
Em Julho, o Copom (Comitê de Política Monetária) do BC interrompeu o ciclo de aumento de juros após 7 altas seguidas na Selic e, desde então, vem mantendo a taxa em 15% ao ano.
O objetivo da autoridade monetária é garantir que a meta da inflação, de 3%, seja alcançada.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a Poupança.
Até Agosto, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) - considerado a inflação oficial do país – acumula alta de 5,13% em 12 meses.
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Brasília/DF - O saldo da aplicação na Caderneta de Poupança caiu em Setembro, com registro de mais saques do que depósitos.
As saídas superaram as entradas em R$ 15 bilhões, de acordo com relatório divulgado nesta quarta-feira (08/10) pelo BC (Banco Central).
No mês passado, foram aplicados R$ 356,6 bilhões, contra saques da ordem de R$ 371,6 bilhões.
Os rendimentos creditados nas contas de Poupança somaram R$ 6,4 bilhões. O saldo da Poupança é pouco mais de R$ 1 trilhão.
Trata-se do terceiro mês seguido de resultado negativo na poupança. Os quatro primeiros meses do ano também foram de retiradas, seguidos dos meses de Maio e Junho com entradas líquidas.
No acumulado de 2025, a Caderneta tem resgate líquido de R$ 78,5 bilhões.
Nos últimos anos, a Caderneta vem registrando mais saques que depósitos. Em 2023 e 2024, as retiradas líquidas da poupança foram R$ 87,8 bilhões e R$ 15,5 bilhões, respectivamente.
Entre as razões para os saques está a manutenção da Selic – a taxa básica de juros – em alta, o que estimula a aplicação em investimentos com melhor desempenho.
Em Julho, o Copom (Comitê de Política Monetária) do BC interrompeu o ciclo de aumento de juros após 7 altas seguidas na Selic e, desde então, vem mantendo a taxa em 15% ao ano.
O objetivo da autoridade monetária é garantir que a meta da inflação, de 3%, seja alcançada.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a Poupança.
Até Agosto, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) - considerado a inflação oficial do país – acumula alta de 5,13% em 12 meses.
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