Pedro Peduzzi
Agência Brasil de Comunicação
www.agenciabrasil.ebc.gov.br
Foto: Polícia Federal - Divulgação
Brasília/DF - A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado deflagrou operação em Manaus/AM e prendeu, nesta quinta-feira (06/11), 4 advogados ligados ao CV (Comando Vermelho) que teriam atuado no sistema prisional do Amazonas facilitando a articulação entre lideranças presas e o restante da facção.
A Operação Roque cumpriu também 5 mandados de busca e apreensão em residências e locais de trabalho dos suspeitos.
Segundo a Polícia Federal, a operação é um desdobramento da Operação Xeque-Mate, deflagrada no início de Outubro, tendo como foco um esquema de lavagem de dinheiro do CV com a ajuda de contadores.
Um dos mandados de busca e apreensão da Operação Roque foi cumprido no escritório de um dos contadores que atuavam para a facção criminosa que, apesar da origem no Rio de Janeiro/RJ, tem atuado de forma cada vez mais abrangente, alcançando outras regiões do país.
A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Amazonas é composta por diversos órgãos de Segurança Pública.
Além da Polícia Federal, integram a Força Integrada a Polícia Rodoviária Federal; secretarias estadual e municipal de áreas como Segurança Pública, Inteligência, Administração Penitenciária; além das polícias Civil e Militar do Amazonas.
Segundo a PF (Polícia Federal), o grupo investigado pela Operação Roque é responsável por intermediar comunicações ilícitas entre lideranças internas e externas, além de facilitar a continuidade de ordens criminosas de caráter interestadual e transnacional.
De acordo com a PF, a ação resultou na apreensão de equipamentos eletrônicos, mídias digitais, documentos e valores em espécie. Tudo será submetido, a partir de agora, à análise pericial.
“Durante as investigações, apurou-se que profissionais com acesso privilegiado ao sistema prisional vinham replicando ordens, bilhetes e deliberações estratégicas de uma facção com atuação predominante na Região Norte, simulando atos de advocacia para ocultar comunicações ilícitas e repasses financeiros”, informou a PF.
Ainda segundo os investigadores, as prerrogativas profissionais desses advogados “estavam sendo utilizadas de forma indevida, com o objetivo de manter a hierarquia da organização criminosa dentro e fora do sistema prisional”, o que acabava por viabilizar a coordenação de represálias, pactos interestaduais e repasses de recursos ilícitos pela facção criminosa.
A Operação Xeque-Mate, por sua vez, foi uma sequência das 4 frentes investigativas deflagradas durante a Operação Torre – que identificou o proprietário de parte de um carregamento de mais de 2 toneladas de drogas apreendido em setembro de 2024, em Manaus/AM.
“Para disfarçar os lucros ilícitos, utilizava terceiros e um complexo esquema financeiro envolvendo fintechs, empresas de fachada e estruturas paralelas de pagamento”, informou, na época a PF.
Siga o perfil do Blog do Teófilo no Facebook
Agência Brasil de Comunicação
www.agenciabrasil.ebc.gov.br
Foto: Polícia Federal - Divulgação
Brasília/DF - A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado deflagrou operação em Manaus/AM e prendeu, nesta quinta-feira (06/11), 4 advogados ligados ao CV (Comando Vermelho) que teriam atuado no sistema prisional do Amazonas facilitando a articulação entre lideranças presas e o restante da facção.
A Operação Roque cumpriu também 5 mandados de busca e apreensão em residências e locais de trabalho dos suspeitos.
Segundo a Polícia Federal, a operação é um desdobramento da Operação Xeque-Mate, deflagrada no início de Outubro, tendo como foco um esquema de lavagem de dinheiro do CV com a ajuda de contadores.
Um dos mandados de busca e apreensão da Operação Roque foi cumprido no escritório de um dos contadores que atuavam para a facção criminosa que, apesar da origem no Rio de Janeiro/RJ, tem atuado de forma cada vez mais abrangente, alcançando outras regiões do país.
A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Amazonas é composta por diversos órgãos de Segurança Pública.
Além da Polícia Federal, integram a Força Integrada a Polícia Rodoviária Federal; secretarias estadual e municipal de áreas como Segurança Pública, Inteligência, Administração Penitenciária; além das polícias Civil e Militar do Amazonas.
Segundo a PF (Polícia Federal), o grupo investigado pela Operação Roque é responsável por intermediar comunicações ilícitas entre lideranças internas e externas, além de facilitar a continuidade de ordens criminosas de caráter interestadual e transnacional.
De acordo com a PF, a ação resultou na apreensão de equipamentos eletrônicos, mídias digitais, documentos e valores em espécie. Tudo será submetido, a partir de agora, à análise pericial.
“Durante as investigações, apurou-se que profissionais com acesso privilegiado ao sistema prisional vinham replicando ordens, bilhetes e deliberações estratégicas de uma facção com atuação predominante na Região Norte, simulando atos de advocacia para ocultar comunicações ilícitas e repasses financeiros”, informou a PF.
Ainda segundo os investigadores, as prerrogativas profissionais desses advogados “estavam sendo utilizadas de forma indevida, com o objetivo de manter a hierarquia da organização criminosa dentro e fora do sistema prisional”, o que acabava por viabilizar a coordenação de represálias, pactos interestaduais e repasses de recursos ilícitos pela facção criminosa.
A Operação Xeque-Mate, por sua vez, foi uma sequência das 4 frentes investigativas deflagradas durante a Operação Torre – que identificou o proprietário de parte de um carregamento de mais de 2 toneladas de drogas apreendido em setembro de 2024, em Manaus/AM.
“Para disfarçar os lucros ilícitos, utilizava terceiros e um complexo esquema financeiro envolvendo fintechs, empresas de fachada e estruturas paralelas de pagamento”, informou, na época a PF.
Siga o perfil do Blog do Teófilo no Facebook
Comentários
Postar um comentário