Bares, hotéis e restaurantes de São Paulo têm prejuízo estimado em R$ 100 milhões, com apagão elétrico
Camila Boehm
Foto: Rovena Rosa
Agência Brasil de Comunicação
www.agenciabrasil.ebc.gov.br
São Paulo/SP - O prejuízo para o setor de bares, restaurantes e hotéis, por conta do apagão em São Paulo, pode chegar a R$ 100 milhões, segundo estimativa da Fhoresp (Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo).
A entidade calcula que 5 mil estabelecimentos foram atingidos pela falta de energia na capital, municípios da região metropolitana e parte do interior devido às chuvas e fortes ventos.
Os danos incluem perda de equipamentos, de alimentos e de clientes. A Fhoresp representa cerca de 500 mil estabelecimentos no estado e mais de 20 sindicatos patronais.
No auge da crise, na quarta-feira (10/12), cerca de 2,2 milhões de clientes foram impactados.
Os ventos, que chegaram a 98 km/h (quilômetros por hora) em algumas regiões, derrubaram mais de 300 árvores. Muitas delas caíram sobre a rede de fios, destruindo cabos e postes.
Devido à gravidade da situação, no sábado (13/12), a Justiça de São Paulo deu o prazo de 12 horas para a Enel religar a energia na cidade e também nos municípios vizinhos sob o risco de multa de R$ 200 mil por hora.
“Não [é] de hoje, a Enel [empresa concessionária de energia em SP] apresenta problemas recorrentes em relação ao fornecimento de energia elétrica. Este já é o sétimo apagão em menos de dois anos. Os setores de Alimentação Fora do Lar e de Hospedagem ficam reféns”, lamentou o diretor-executivo da Fhoresp, Edson Pinto.
O diretor ressaltou que são poucos os empresários que conseguem recorrer a geradores ou realocar os produtos em tempo de não perder os alimentos.
Edson lembra que dezembro é um dos meses de maior movimento para restaurantes, bares e hotéis, e que as empresas se preparam para atender a alta demanda.
No entanto, para milhares de estabelecimentos, durante o apagão, foram dias de portas fechadas.
Para as empresas afetadas pelo apagão, a orientação da Fhoresp é que reúnam o maior número de provas dos prejuízos para ajuizar ações de ressarcimento pelos dias de não funcionamento e, consequentemente, de não faturamento; pela perda de mercadorias; e por equipamentos queimados devido à oscilação de energia.
Neste domingo (14/12), o Ministério de Minas e Energia divulgou nota dizendo que a Enel poderá perder a concessão para operar no Estado de São Paulo se não cumprir integralmente os índices de qualidade e as obrigações contratuais previstas.
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São Paulo/SP - O prejuízo para o setor de bares, restaurantes e hotéis, por conta do apagão em São Paulo, pode chegar a R$ 100 milhões, segundo estimativa da Fhoresp (Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo).
A entidade calcula que 5 mil estabelecimentos foram atingidos pela falta de energia na capital, municípios da região metropolitana e parte do interior devido às chuvas e fortes ventos.
Os danos incluem perda de equipamentos, de alimentos e de clientes. A Fhoresp representa cerca de 500 mil estabelecimentos no estado e mais de 20 sindicatos patronais.
No auge da crise, na quarta-feira (10/12), cerca de 2,2 milhões de clientes foram impactados.
Os ventos, que chegaram a 98 km/h (quilômetros por hora) em algumas regiões, derrubaram mais de 300 árvores. Muitas delas caíram sobre a rede de fios, destruindo cabos e postes.
Devido à gravidade da situação, no sábado (13/12), a Justiça de São Paulo deu o prazo de 12 horas para a Enel religar a energia na cidade e também nos municípios vizinhos sob o risco de multa de R$ 200 mil por hora.
“Não [é] de hoje, a Enel [empresa concessionária de energia em SP] apresenta problemas recorrentes em relação ao fornecimento de energia elétrica. Este já é o sétimo apagão em menos de dois anos. Os setores de Alimentação Fora do Lar e de Hospedagem ficam reféns”, lamentou o diretor-executivo da Fhoresp, Edson Pinto.
O diretor ressaltou que são poucos os empresários que conseguem recorrer a geradores ou realocar os produtos em tempo de não perder os alimentos.
Edson lembra que dezembro é um dos meses de maior movimento para restaurantes, bares e hotéis, e que as empresas se preparam para atender a alta demanda.
No entanto, para milhares de estabelecimentos, durante o apagão, foram dias de portas fechadas.
Para as empresas afetadas pelo apagão, a orientação da Fhoresp é que reúnam o maior número de provas dos prejuízos para ajuizar ações de ressarcimento pelos dias de não funcionamento e, consequentemente, de não faturamento; pela perda de mercadorias; e por equipamentos queimados devido à oscilação de energia.
Neste domingo (14/12), o Ministério de Minas e Energia divulgou nota dizendo que a Enel poderá perder a concessão para operar no Estado de São Paulo se não cumprir integralmente os índices de qualidade e as obrigações contratuais previstas.
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