Texto: Heloisa Ballarini/SECOM
Fotos: Cesar Ogata/SECOM
Secretaria Executiva de Comunicação
da Prefeitura Municipal de São Paulo/SP
São Paulo/SP - A Prefeitura de São Paulo/SP, por meio da Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação, lançou na última terça-feira (20/01) um chamamento público de concessão para a iniciativa privada do Estádio Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, que inclui a modernização e o restauro completo do complexo esportivo. O objetivo é revitalizar o Estádio de acordo com os padrões das novas arenas multiuso, com um novo modelo de gestão, para que o local receba competições internacionais, seja referência como centro de treinamentos e volte a servir como espaço para eventos culturais.
"O Pacaembu é um equipamento importante da cidade, emblemático, com uma localização muito especial, mas que está muito defasado do ponto de vista tecnológico e que tem uma série de comprometimentos. Nós decidimos fazer uma chamada pública para que todos venham a se apresentar de maneira transparente para que nós possamos abrir com a cidade uma discussão com base em propostas mais concretas", afirmou o prefeito Fernando Haddad (PT), em entrevista coletiva na sede da administração municipal.
Segundo o prefeito, a iniciativa abre portas para inúmeras possibilidades. "Isso pode desembocar na manutenção do Pacaembu como ele é hoje, em uma reconfiguração dele na direção do fortalecimento daquela área como uma área pública ou [desembocar] em uma direção em que ele tenha alguma sustentabilidade econômico-financeira, com uma exploração de recursos, mas respeitando o ecossistema ali do bairro. [Isso porque] Não queremos levar transtornos para o bairro", disse Haddad.
Entre as intervenções que devem estar previstas nos projetos estão a cobertura parcial ou total desde que retrátil do estádio, instalação de assentos numerados em toda a arquibancada, implementação de área de estacionamento com, no mínimo, 2.000 vagas, além da construção de banheiros e disponibilização de internet wi-fi livre. Os acessos do estádio deverão contar com acessibilidade plena para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. O chamamento prevê ainda a manutenção da capacidade de 40.000 lugares, implementação de centro de mídia, área VIP e reforma dos ginásios, quadras e recanto das piscinas.
"A concessão que nós estamos propondo não tira o Pacaembu das mãos do município em hipótese nenhuma", disse o secretário municipal de Esportes, Lazer e Recreação, Celso Jatene. "A prioridade [do chamamento] é resgatar a origem do Pacaembu, que tem vocação e prioridade esportiva, cívica e cultural", completou. Segundo o secretário, o chamamento prevê a revitalização da área poliesportiva do equipamento, cuja gestão deverá retornar para o Poder Público, de modo a manter o serviço destinado à população.
Poderão apresentar projetos e estudos empresas nacionais e estrangeiras, que têm 20 dias para se cadastrar. Após dez dias, será publicada a lista das empresas que estão autorizadas a realizar os estudos. Além dos projetos arquitetônicos e engenharia, os interessados devem apresentar estudos de modelagem operacional, análise de projeção de receitas, viabilidade econômico-financeira, impactos e riscos, que terão prazo de 90 dias para elaboração.
"Esse primeiro momento é um convite a empresários. Estamos totalmente abertos a ouvir as ideias, tanto da população quanto dos empreendedores que quiserem apresentar projetos", afirmou o diretor-presidente da São Paulo Negócios, Wilson Poit.
Atualmente, a Prefeitura tem um custo anual para a manutenção do equipamento de R$ 9 milhões por ano. Para a modernização do Estádio, estima-se um investimento em torno de R$ 200 e R$ 300 milhões de reais. Os projetos para as obras não contarão com aporte de recursos públicos e deverão respeitar as diretrizes de tombamento do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) de 1998.
O chamamento público visa identificar parceiros potenciais da administração municipal para a manutenção e modernização do estádio. As discussões, com a Câmara Municipal e com a sociedade civil, inclusive, deverão surgir em uma segunda fase, após a apresentação dos projetos. A concessionária vencedora poderá explorar comercialmente o estádio, mas a administração municipal poderá utilizar o local em até dez datas no ano e a titularidade do equipamento seguirá com a Prefeitura. O nome do Estádio também não poderá ser alterado pelo futuro concessionário, mas o seu apelido, Pacaembu, poderá ser seguido de naming rights, isto é, poderá receber o nome do patrocinador. O Museu do Futebol, gerido pelo Governo do Estado, será mantido e não fará parte da concessão.
Com cordiais
Saudações Fastianas!
Teófilo Benarrós de Mesquita
Fotos: Cesar Ogata/SECOM
Secretaria Executiva de Comunicação
da Prefeitura Municipal de São Paulo/SP
São Paulo/SP - A Prefeitura de São Paulo/SP, por meio da Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação, lançou na última terça-feira (20/01) um chamamento público de concessão para a iniciativa privada do Estádio Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, que inclui a modernização e o restauro completo do complexo esportivo. O objetivo é revitalizar o Estádio de acordo com os padrões das novas arenas multiuso, com um novo modelo de gestão, para que o local receba competições internacionais, seja referência como centro de treinamentos e volte a servir como espaço para eventos culturais.
"O Pacaembu é um equipamento importante da cidade, emblemático, com uma localização muito especial, mas que está muito defasado do ponto de vista tecnológico e que tem uma série de comprometimentos. Nós decidimos fazer uma chamada pública para que todos venham a se apresentar de maneira transparente para que nós possamos abrir com a cidade uma discussão com base em propostas mais concretas", afirmou o prefeito Fernando Haddad (PT), em entrevista coletiva na sede da administração municipal.
Segundo o prefeito, a iniciativa abre portas para inúmeras possibilidades. "Isso pode desembocar na manutenção do Pacaembu como ele é hoje, em uma reconfiguração dele na direção do fortalecimento daquela área como uma área pública ou [desembocar] em uma direção em que ele tenha alguma sustentabilidade econômico-financeira, com uma exploração de recursos, mas respeitando o ecossistema ali do bairro. [Isso porque] Não queremos levar transtornos para o bairro", disse Haddad.
Entre as intervenções que devem estar previstas nos projetos estão a cobertura parcial ou total desde que retrátil do estádio, instalação de assentos numerados em toda a arquibancada, implementação de área de estacionamento com, no mínimo, 2.000 vagas, além da construção de banheiros e disponibilização de internet wi-fi livre. Os acessos do estádio deverão contar com acessibilidade plena para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. O chamamento prevê ainda a manutenção da capacidade de 40.000 lugares, implementação de centro de mídia, área VIP e reforma dos ginásios, quadras e recanto das piscinas.
"A concessão que nós estamos propondo não tira o Pacaembu das mãos do município em hipótese nenhuma", disse o secretário municipal de Esportes, Lazer e Recreação, Celso Jatene. "A prioridade [do chamamento] é resgatar a origem do Pacaembu, que tem vocação e prioridade esportiva, cívica e cultural", completou. Segundo o secretário, o chamamento prevê a revitalização da área poliesportiva do equipamento, cuja gestão deverá retornar para o Poder Público, de modo a manter o serviço destinado à população.
Poderão apresentar projetos e estudos empresas nacionais e estrangeiras, que têm 20 dias para se cadastrar. Após dez dias, será publicada a lista das empresas que estão autorizadas a realizar os estudos. Além dos projetos arquitetônicos e engenharia, os interessados devem apresentar estudos de modelagem operacional, análise de projeção de receitas, viabilidade econômico-financeira, impactos e riscos, que terão prazo de 90 dias para elaboração.
"Esse primeiro momento é um convite a empresários. Estamos totalmente abertos a ouvir as ideias, tanto da população quanto dos empreendedores que quiserem apresentar projetos", afirmou o diretor-presidente da São Paulo Negócios, Wilson Poit.
Atualmente, a Prefeitura tem um custo anual para a manutenção do equipamento de R$ 9 milhões por ano. Para a modernização do Estádio, estima-se um investimento em torno de R$ 200 e R$ 300 milhões de reais. Os projetos para as obras não contarão com aporte de recursos públicos e deverão respeitar as diretrizes de tombamento do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) de 1998.
O chamamento público visa identificar parceiros potenciais da administração municipal para a manutenção e modernização do estádio. As discussões, com a Câmara Municipal e com a sociedade civil, inclusive, deverão surgir em uma segunda fase, após a apresentação dos projetos. A concessionária vencedora poderá explorar comercialmente o estádio, mas a administração municipal poderá utilizar o local em até dez datas no ano e a titularidade do equipamento seguirá com a Prefeitura. O nome do Estádio também não poderá ser alterado pelo futuro concessionário, mas o seu apelido, Pacaembu, poderá ser seguido de naming rights, isto é, poderá receber o nome do patrocinador. O Museu do Futebol, gerido pelo Governo do Estado, será mantido e não fará parte da concessão.
Com cordiais
Saudações Fastianas!
Teófilo Benarrós de Mesquita
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