Teófilo Benarrós de Mesquita
Foto: Cleberson Silva/Chapecoense
http://www.flickr.com/photos/chapecoenseoficial
Manaus/AM - Em cinco anos, a Chapecoense/SC saiu do porão para a Elite do Futebol brasileiro. A ascensão, embora possa ser considerada meteórica, foi também muito sofrida, difícil. Tudo começou logo na primeira edição do Campeonato Brasileiro da Quarta Divisão, a Série D, em 2009, quando o time do interior catarinense ficou com a terceira colocação. No ano seguinte, na Terceira Divisão (Série C), terminou em sétimo lugar, eliminado pelo Vice-Campeão Ituiutaba/MG. Bateu na trave em 2011, terminando a Série C em quinto lugar. O Acesso veio finalmente em 2012, com o terceiro lugar. Na Segunda Divisão (Série B) por pontos corridos, a promoção veio logo no primeiro ano (2013), com o Vice-Campeonato, atrás apenas do Palmeiras/SP. Agora em 2015 vai disputar sua segunda edição consecutiva na Primeira Divisão, a quarta alternada: 1978, 1979, 2014 e 2015.
Galgar as divisões num intervalo de cinco anos é um feito histórico, alcançado por poucos clubes do Brasil. Nesta semana o jovem clube, fundado em 1973 (vai completar 42 anos em 10 de maio), entrou mais uma vez para a história. Ao se classificar para a Segunda Fase da Copa do Brasil, eliminando a necessidade do Jogo de Volta, após golear o Interporto/TO por 5-2, na noite desta quarta-feira (18/03), jogando em Porto Nacional/TO, o presidente da Chapecoense/SC, Sandro Pallaoro colocou o clube de nova na história, ao atender a um inusitado pedido da Diretoria do Interporto/TO. Pelo regulamento da Copa do Brasil, por ter eliminado o Jogo de Volta, a Chapecoense/SC faria jus a 60% da renda da partida. Mas o presidente do Interporto/TO, Hélio Freitas, fez o pedido para ficar com a renda total, o que foi aceito.
"Eu expliquei que esse dinheiro faria muita diferença para nós e que para eles nem tanto. Ele foi muito gentil e cedeu os lucros para o nosso clube", contou Freitas. A versão foi confirmada por Pallaoro. "Nesse momento, os cerca de 10 mil reais que teríamos direito não iriam fazer grande diferença no orçamento do clube. Mas a gente sabe que para o Interporto/TO esse montante vai ajudar e muito, afinal já passamos pelas mesmas dificuldades que muitos times do interior enfrentam", explicou o dirigente do clube catarinense. A renda da partida foi de R$ 33.580,00 para um público pagante de 1.059 torcedores.
Com cordiais
Saudações Fastianas!
Teófilo Benarrós de Mesquita
Foto: Cleberson Silva/Chapecoense
http://www.flickr.com/photos/chapecoenseoficial
Manaus/AM - Em cinco anos, a Chapecoense/SC saiu do porão para a Elite do Futebol brasileiro. A ascensão, embora possa ser considerada meteórica, foi também muito sofrida, difícil. Tudo começou logo na primeira edição do Campeonato Brasileiro da Quarta Divisão, a Série D, em 2009, quando o time do interior catarinense ficou com a terceira colocação. No ano seguinte, na Terceira Divisão (Série C), terminou em sétimo lugar, eliminado pelo Vice-Campeão Ituiutaba/MG. Bateu na trave em 2011, terminando a Série C em quinto lugar. O Acesso veio finalmente em 2012, com o terceiro lugar. Na Segunda Divisão (Série B) por pontos corridos, a promoção veio logo no primeiro ano (2013), com o Vice-Campeonato, atrás apenas do Palmeiras/SP. Agora em 2015 vai disputar sua segunda edição consecutiva na Primeira Divisão, a quarta alternada: 1978, 1979, 2014 e 2015.
Galgar as divisões num intervalo de cinco anos é um feito histórico, alcançado por poucos clubes do Brasil. Nesta semana o jovem clube, fundado em 1973 (vai completar 42 anos em 10 de maio), entrou mais uma vez para a história. Ao se classificar para a Segunda Fase da Copa do Brasil, eliminando a necessidade do Jogo de Volta, após golear o Interporto/TO por 5-2, na noite desta quarta-feira (18/03), jogando em Porto Nacional/TO, o presidente da Chapecoense/SC, Sandro Pallaoro colocou o clube de nova na história, ao atender a um inusitado pedido da Diretoria do Interporto/TO. Pelo regulamento da Copa do Brasil, por ter eliminado o Jogo de Volta, a Chapecoense/SC faria jus a 60% da renda da partida. Mas o presidente do Interporto/TO, Hélio Freitas, fez o pedido para ficar com a renda total, o que foi aceito.
"Eu expliquei que esse dinheiro faria muita diferença para nós e que para eles nem tanto. Ele foi muito gentil e cedeu os lucros para o nosso clube", contou Freitas. A versão foi confirmada por Pallaoro. "Nesse momento, os cerca de 10 mil reais que teríamos direito não iriam fazer grande diferença no orçamento do clube. Mas a gente sabe que para o Interporto/TO esse montante vai ajudar e muito, afinal já passamos pelas mesmas dificuldades que muitos times do interior enfrentam", explicou o dirigente do clube catarinense. A renda da partida foi de R$ 33.580,00 para um público pagante de 1.059 torcedores.
Com cordiais
Saudações Fastianas!
Teófilo Benarrós de Mesquita
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