Texto e Foto: Site Oficial do Cantor
http://www.oswaldomontenegro.com.br
Manaus/AM - O Blog do Teófilo Homenageia Oswaldo Montenegro, aniversariante desta quarta-feira (15/03), completando 61 anos. Confira abaixo a trajetória deste extraordinário Artista, em biografia extraída de seu site.
Oswaldo Viveiros Montenegro nasceu em 15 de março de 1956, no Grajaú, Rio de Janeiro, filho mais velho de quatro irmãos. Sempre adorou ler e devorava coleções de Júlio Verne, Monteiro Lobato, Malba Tahan. Aos 7 anos mudou-se para São João Del Rey, Minas Gerais, onde passou boa parte da infância. O espírito seresteiro de Minas influenciou toda a vida de Oswaldo. À noite, pulava a janela de casa para acompanhar amigos de seu pai em serestas noturnas para namoradas. Apaixonado por essa música tão viva e presente em seu dia a dia começou, aos 8 anos, a estudar violão com um desses seresteiros e compôs sua primeira canção, Lenheiro, nome do rio que corta a cidade.
Aos 13 anos, já de volta ao Rio de Janeiro, venceu seu primeiro festival, com a Canção Pra Ninar Irmã Pequena, música que mais tarde gravaria na trilha do vídeo O Vale Encantado, com o título Canção Pra Ninar Gente Pequena. Em 1971, mudou-se com a família para Brasília, cidade que viria a adotar e que é tema constante em sua obra. Foi nessa cidade que Oswaldo conheceu e manteve estreito contato com a família Prista Tavares, da qual fazia parte o Maestro Otávio Maul. Essa foi uma influência decisiva. Através deles, entra em contato com a música erudita. Apaixonado, assiste a concertos, conhece obras, passa noites conversando, se interessa pela técnica e teoria musicais. Estuda muito sozinho, lendo sem parar obras que caem em suas mãos sobre Música, História da Música, grandes compositores.
Aos 14 anos, ainda em Brasília, começou a participar com freqüência dos festivais da cidade. Conhece, então, amigos e parceiros que o acompanhariam pela vida a fora como José Alexandre, Raimundo Marques, Ulysses Machado, Madalena Salles. Começa a fazer shows e a escrever arranjos para suas músicas.
Em 1972 teve a música Automóvel classificada no último Festival Internacional da Canção, da Globo. Apresenta-se, assim, pela primeira vez, num Festival de vulto nacional. Chegou a cursar duas Faculdades, Comunicação e Música, ambas incompletas.
Em 1974, em parceira com o amigo de infância e parceiro Mongol, escreveu sua primeira peça musical, João sem Nome, encenada em 1975, no Teatro Martins Pena, de Brasília. Em 1976, o espetáculo é reencenado, dirigido dessa vez por Hugo Rodas, coreógrafo uruguaio que viria a ter grande influência no trabalho de teatro de Oswaldo. Essa segunda montagem é apresentada no Rio de Janeiro, onde é assistida pelo renomado crítico de teatro Yan Mishalsky, que compara o grupo aos antigos menestréis que, na Idade Média, sobre uma carroça, corriam de cidade em cidade, apenas com seus instrumentos, suas vestes e sua voz, para contar e cantar histórias para platéias, nas praças. Mishalsky chama o grupo de "Os Novos Menestréis", título que acompanharia Oswaldo por muito tempo.
Em 1975, assinou seu 1º contrato com uma gravadora - a Som Livre - lançando seu primeiro compacto, Sem Mandamentos.
Em 1976, a convite de Hermínio Belo de Carvalho, Oswaldo fez, ao lado de Marlui Miranda e Vital Lima, o 1º show de artistas desconhecidos da série Seis e Meia, no Rio de Janeiro. Volta, então, a morar no Rio, onde continua a fazer shows quase que ininterruptos. Ainda encantado com o teatro, continua a escrever espetáculos musicais, paralelamente aos shows, passando agora a dirigi-los.
Em 1977, lançou seu primeiro LP, Trilhas, independente, a convite e produzido por Frank Justo Acker.
No ano seguinte, foi convidado a gravar pela WEA seu 1º LP por uma gravadora - Poeta Maldito, Moleque Vadio.
Em 1979, estourou no festival da extinta TV Tupi, com a música Bandolins, em 3º lugar. No ano seguinte, ganhou o 1º lugar no Festival da Globo MPB-80 com Agonia, de Mongol. A partir daí, faz excursões nacionais, toca em grandes teatros, entra na mídia. O patamar de Oswaldo muda. Ainda em 80, lança seu 2º disco pela WEA - Oswaldo Montenegro, alcançando, com este, seu primeiro Disco de Ouro.
"Minhas canções favoritas deste disco são Bandolins e Por Brilho; essa a que eu mais gosto de todas as minhas músicas. Compus Por Brilho no dia em que eu me separei da Madá. Tínhamos 20 anos, nos separamos e nos tornamos grandes amigos; isso já faz mais de 20 anos.
BOM DIA !!!
Escute a música em https://www.letras.mus.br/oswaldo-montenegro/47875/#radio:oswaldo-montenegro
Ela valsando, só na madrugada, se julgando amada ao som dos bandolins...
Como fosse um par que
Nessa valsa triste
Se desenvolvesse
Ao som dos bandolins
E como não,
E por que não dizer
Que o mundo respirava mais
Se ela apertava assim?
Seu colo como
Se não fosse um tempo
Em que já fosse impróprio
Se dançar assim
Ela teimou e enfrentou
O mundo
Se rodopiando ao som
Dos bandolins
Como fosse um lar
Seu corpo a valsa triste
Iluminava e a noite
Caminhava assim
E como um par
O vento e a madrugada
Iluminavam a fada
Do meu botequim
Valsando como valsa
Uma criança
Que entra na roda
A noite tá no fim
Ela valsando
Só na madrugada
Se julgando amada
Ao som dos bandolins...
Com cordiais
Saudações Fastianas!
Teófilo Benarrós de Mesquita
http://www.oswaldomontenegro.com.br
Manaus/AM - O Blog do Teófilo Homenageia Oswaldo Montenegro, aniversariante desta quarta-feira (15/03), completando 61 anos. Confira abaixo a trajetória deste extraordinário Artista, em biografia extraída de seu site.
Oswaldo Viveiros Montenegro nasceu em 15 de março de 1956, no Grajaú, Rio de Janeiro, filho mais velho de quatro irmãos. Sempre adorou ler e devorava coleções de Júlio Verne, Monteiro Lobato, Malba Tahan. Aos 7 anos mudou-se para São João Del Rey, Minas Gerais, onde passou boa parte da infância. O espírito seresteiro de Minas influenciou toda a vida de Oswaldo. À noite, pulava a janela de casa para acompanhar amigos de seu pai em serestas noturnas para namoradas. Apaixonado por essa música tão viva e presente em seu dia a dia começou, aos 8 anos, a estudar violão com um desses seresteiros e compôs sua primeira canção, Lenheiro, nome do rio que corta a cidade.
Aos 13 anos, já de volta ao Rio de Janeiro, venceu seu primeiro festival, com a Canção Pra Ninar Irmã Pequena, música que mais tarde gravaria na trilha do vídeo O Vale Encantado, com o título Canção Pra Ninar Gente Pequena. Em 1971, mudou-se com a família para Brasília, cidade que viria a adotar e que é tema constante em sua obra. Foi nessa cidade que Oswaldo conheceu e manteve estreito contato com a família Prista Tavares, da qual fazia parte o Maestro Otávio Maul. Essa foi uma influência decisiva. Através deles, entra em contato com a música erudita. Apaixonado, assiste a concertos, conhece obras, passa noites conversando, se interessa pela técnica e teoria musicais. Estuda muito sozinho, lendo sem parar obras que caem em suas mãos sobre Música, História da Música, grandes compositores.
Aos 14 anos, ainda em Brasília, começou a participar com freqüência dos festivais da cidade. Conhece, então, amigos e parceiros que o acompanhariam pela vida a fora como José Alexandre, Raimundo Marques, Ulysses Machado, Madalena Salles. Começa a fazer shows e a escrever arranjos para suas músicas.
Em 1972 teve a música Automóvel classificada no último Festival Internacional da Canção, da Globo. Apresenta-se, assim, pela primeira vez, num Festival de vulto nacional. Chegou a cursar duas Faculdades, Comunicação e Música, ambas incompletas.
Em 1974, em parceira com o amigo de infância e parceiro Mongol, escreveu sua primeira peça musical, João sem Nome, encenada em 1975, no Teatro Martins Pena, de Brasília. Em 1976, o espetáculo é reencenado, dirigido dessa vez por Hugo Rodas, coreógrafo uruguaio que viria a ter grande influência no trabalho de teatro de Oswaldo. Essa segunda montagem é apresentada no Rio de Janeiro, onde é assistida pelo renomado crítico de teatro Yan Mishalsky, que compara o grupo aos antigos menestréis que, na Idade Média, sobre uma carroça, corriam de cidade em cidade, apenas com seus instrumentos, suas vestes e sua voz, para contar e cantar histórias para platéias, nas praças. Mishalsky chama o grupo de "Os Novos Menestréis", título que acompanharia Oswaldo por muito tempo.
Em 1975, assinou seu 1º contrato com uma gravadora - a Som Livre - lançando seu primeiro compacto, Sem Mandamentos.
Em 1976, a convite de Hermínio Belo de Carvalho, Oswaldo fez, ao lado de Marlui Miranda e Vital Lima, o 1º show de artistas desconhecidos da série Seis e Meia, no Rio de Janeiro. Volta, então, a morar no Rio, onde continua a fazer shows quase que ininterruptos. Ainda encantado com o teatro, continua a escrever espetáculos musicais, paralelamente aos shows, passando agora a dirigi-los.
Em 1977, lançou seu primeiro LP, Trilhas, independente, a convite e produzido por Frank Justo Acker.
No ano seguinte, foi convidado a gravar pela WEA seu 1º LP por uma gravadora - Poeta Maldito, Moleque Vadio.
Em 1979, estourou no festival da extinta TV Tupi, com a música Bandolins, em 3º lugar. No ano seguinte, ganhou o 1º lugar no Festival da Globo MPB-80 com Agonia, de Mongol. A partir daí, faz excursões nacionais, toca em grandes teatros, entra na mídia. O patamar de Oswaldo muda. Ainda em 80, lança seu 2º disco pela WEA - Oswaldo Montenegro, alcançando, com este, seu primeiro Disco de Ouro.
"Minhas canções favoritas deste disco são Bandolins e Por Brilho; essa a que eu mais gosto de todas as minhas músicas. Compus Por Brilho no dia em que eu me separei da Madá. Tínhamos 20 anos, nos separamos e nos tornamos grandes amigos; isso já faz mais de 20 anos.
BOM DIA !!!
Escute a música em https://www.letras.mus.br/oswaldo-montenegro/47875/#radio:oswaldo-montenegro
Ela valsando, só na madrugada, se julgando amada ao som dos bandolins...
Como fosse um par que
Nessa valsa triste
Se desenvolvesse
Ao som dos bandolins
E como não,
E por que não dizer
Que o mundo respirava mais
Se ela apertava assim?
Seu colo como
Se não fosse um tempo
Em que já fosse impróprio
Se dançar assim
Ela teimou e enfrentou
O mundo
Se rodopiando ao som
Dos bandolins
Como fosse um lar
Seu corpo a valsa triste
Iluminava e a noite
Caminhava assim
E como um par
O vento e a madrugada
Iluminavam a fada
Do meu botequim
Valsando como valsa
Uma criança
Que entra na roda
A noite tá no fim
Ela valsando
Só na madrugada
Se julgando amada
Ao som dos bandolins...
Com cordiais
Saudações Fastianas!
Teófilo Benarrós de Mesquita
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