Teófilo Benarrós de Mesquita
Foto: Divulgação
Manaus/AM - A década de 80 do Século passado foi de efervescência cultural e musical, a partir do movimento de artistas a partir do Grupo Teatral Asdrúbral Trouxe o Trombone, composto por Evandro Mesquita, Regina Casé, Luis Fernando Guimarães e Patrícia Travassos entre outros. O entusiasmo cultural acabou originando uma nova onda no Brasil, em termos musicais, denominado por New Wave, tirando do anonimato uma geração de grandes músicos e compositores. Já em meados dos Anos 80, direto do Distrito Federal, explodiu nas Rádios FMs do Brasil a banda Legião Urbana, sucessora do Aborto Elétrico, tendo como líder Renato Russo, um ícone de uma geração e seus descendentes. Autor de letras panfletárias, num cenário de pós-Ditarura Militar e início de Abertura Política e de Pensamentos, Renato Russo logo arregimentou uma Legião de fãs e seguidores, que se multiplicam, mesmo após sua morte, aos 36 anos, em 11 de outubro de 1996. Se vivo ainda fosse, Renato Manfredini Júnior, seu nome de batismo, completaria nesta segunda-feira (27/03), 57 anos de idade.
O Blog do Teófilo arriscou selecionar, dentre tantas Obras Primas, uma única composição do Legião Urbana para o Bom Dia Musical, ciente que a tarefa foi árdua e ingrata. Apresentamos Monte Castelo, que traz citações do poeta português Luís Vaz de Camões e da Carta de São Paulo aos Coríntios, livro da Bíblia.
Escute Monte Castelo em https://www.youtube.com/watch?v=AKqLU7aMU7M
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor eu nada seria
É só o amor! É só o amor
Que conhece o que é verdade
O amor é bom, não quer o mal
Não sente inveja ou se envaidece
O amor é o fogo que arde sem se ver
É ferida que dói e não se sente
É um contentamento descontente
É dor que desatina sem doer
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor eu nada seria
É um não querer mais que bem querer
É solitário andar por entre a gente
É um não contentar-se de contente
É cuidar que se ganha em se perder
É um estar-se preso por vontade
É servir a quem vence, o vencedor
É um ter com quem nos mata a lealdade
Tão contrário a si é o mesmo amor
Estou acordado e todos dormem
Todos dormem, todos dormem
Agora vejo em parte
Mas então veremos face a face
É só o amor! É só o amor
Que conhece o que é verdade
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor eu nada seria
Com cordiais
Saudações Fastianas!
Teófilo Benarrós de Mesquita
Foto: Divulgação
Manaus/AM - A década de 80 do Século passado foi de efervescência cultural e musical, a partir do movimento de artistas a partir do Grupo Teatral Asdrúbral Trouxe o Trombone, composto por Evandro Mesquita, Regina Casé, Luis Fernando Guimarães e Patrícia Travassos entre outros. O entusiasmo cultural acabou originando uma nova onda no Brasil, em termos musicais, denominado por New Wave, tirando do anonimato uma geração de grandes músicos e compositores. Já em meados dos Anos 80, direto do Distrito Federal, explodiu nas Rádios FMs do Brasil a banda Legião Urbana, sucessora do Aborto Elétrico, tendo como líder Renato Russo, um ícone de uma geração e seus descendentes. Autor de letras panfletárias, num cenário de pós-Ditarura Militar e início de Abertura Política e de Pensamentos, Renato Russo logo arregimentou uma Legião de fãs e seguidores, que se multiplicam, mesmo após sua morte, aos 36 anos, em 11 de outubro de 1996. Se vivo ainda fosse, Renato Manfredini Júnior, seu nome de batismo, completaria nesta segunda-feira (27/03), 57 anos de idade.
O Blog do Teófilo arriscou selecionar, dentre tantas Obras Primas, uma única composição do Legião Urbana para o Bom Dia Musical, ciente que a tarefa foi árdua e ingrata. Apresentamos Monte Castelo, que traz citações do poeta português Luís Vaz de Camões e da Carta de São Paulo aos Coríntios, livro da Bíblia.
Escute Monte Castelo em https://www.youtube.com/watch?v=AKqLU7aMU7M
O amor é o fogo que arde sem se ver, é ferida que dói e não se sente... É um contentamento descontente. É dor que desatina sem doer
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor eu nada seria
É só o amor! É só o amor
Que conhece o que é verdade
O amor é bom, não quer o mal
Não sente inveja ou se envaidece
O amor é o fogo que arde sem se ver
É ferida que dói e não se sente
É um contentamento descontente
É dor que desatina sem doer
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor eu nada seria
É um não querer mais que bem querer
É solitário andar por entre a gente
É um não contentar-se de contente
É cuidar que se ganha em se perder
É um estar-se preso por vontade
É servir a quem vence, o vencedor
É um ter com quem nos mata a lealdade
Tão contrário a si é o mesmo amor
Estou acordado e todos dormem
Todos dormem, todos dormem
Agora vejo em parte
Mas então veremos face a face
É só o amor! É só o amor
Que conhece o que é verdade
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor eu nada seria
Com cordiais
Saudações Fastianas!
Teófilo Benarrós de Mesquita
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