Teófilo Benarrós de Mesquita
Foto: Divulgação
Manaus/AM
Raimundo Sodré é o filho mais ilustre da pequena cidade Ipirá/BA e viveu seu auge na carreira de Compositor e Cantor em 1980, com a música A Massa, em parceria com Jorge Portugal.
Inscrita no Festival da Música Popular Brasileira de 1980, A Massa alcançou o 3º Lugar, dentre 20.183 canções concorrentes.
O que a Censura e os Militares que governavam o Brasil não sabiam, é que A Massa era uma música de protesto, panfletária, contra a Ditadura.
E o Bom Dia Musical do Blog do Teófilo relembra a interpretação de Raimundo Sodré, no dia em que o baiano celebra 73 Anos de Vida.
E, inovando, apresenta, pela primeira vez, dois vídeos. O primeiro, como é feito tradicionalmente, com Raimundo Sodré apresentando A Massa.
O segundo vídeo é do canal no YouTube de Danilo Ribeiro, onde Raimundo Sodré e Jorge Portugal contam a história de como a música foi composta em 1977, a partir do refrão, criado por Sodré um ano antes e que Portugal levou 11 minutos para completar.
O segundo vídeo é do canal no YouTube de Danilo Ribeiro, onde Raimundo Sodré e Jorge Portugal contam a história de como a música foi composta em 1977, a partir do refrão, criado por Sodré um ano antes e que Portugal levou 11 minutos para completar.
Vale a pena assistir...
A sombra do mal-assombrado é a dor de não poder chorar...
A dor da gente é dor de menino acanhado
Menino-bezerro pisado, no curral do mundo a penar
Que salta os olhos, igual a um gemido calado
A sombra do mal-assombrado é a dor de nem poder chorar
A dor da gente é dor de menino acanhado
Menino-bezerro pisado, no curral do mundo a penar
Que salta os olhos, igual a um gemido calado
A sombra do mal-assombrado é a dor de nem poder chorar
Moinho de homens que nem jerimuns amassados
Mansos, meninos domados, massa de medos iguais
Amassando a massa, a mão que amassa a comida
Esculpe, modela e castiga a massa dos homens normais
Quando eu lembro da massa da mandioca, Mãe (da massa)
Quando eu lembro da massa da mandioca, Mãe (da massa)
Quando eu lembro da massa da mandioca, Mãe (da massa)
Quando eu lembro da massa da mandioca, Mãe (da massa)
A dor da gente é dor de menino acanhado
Menino-bezerro pisado, no curral do mundo a penar
Que salta os olhos, igual a um gemido calado
A sombra do mal-assombrado é a dor de nem poder chorar
A dor da gente é dor de menino acanhado
Menino-bezerro pisado, no curral do mundo a penar
Que salta os olhos, igual a um gemido calado
A sombra do mal-assombrado é a dor de nem poder chorar
Moinho de homens que nem jerimuns amassados
Mansos, meninos domados, massa de medos iguais
Amassando a massa, a mão que amassa a comida
Esculpe, modela e castiga a massa dos homens normais
Quando eu lembro da massa da mandioca, Mãe (da massa)
Quando eu lembro da massa da mandioca, Mãe (da massa)
Quando eu lembro da massa da mandioca, Mãe (da massa)
Quando eu lembro da massa da mandioca, Mãe (da massa)
When I remember of "massa" of mandioc, Mamy (da massa)
Quando eu lembro da massa da mandioca, Mãe (da massa)
Nunca mais me fizeram aquela presença, Mãe (da massa)
Da massa que planta a mandioca, Mãe (da massa)
A massa que eu falo é a que passa fome, Mãe (da massa)
A massa que planta a mandioca, Mãe (da massa)
Quand je me souviens de la masse du manioc, Mère (da massa)
Quand je rappele de la masse du manic, Mère (da massa)
Quando eu lembro da massa da mandioca, Mãe (da massa)
Quando eu lembro da massa da mandioca, Mãe (da massa)
Quando eu lembro da massa da mandioca, Mãe (da massa)
Quando eu lembro da massa da mandioca, Mãe (da massa)
Lelé, meu amor, Lelé (Lelé, meu amor, Lelé)
No cabo da minha enxada, não conheço "coroné"!
No cabo da minha enxada, não conheço "coroné"!
Eu quero, mas não quero (camarão), mulher minha na função (camarão)
Que está livre de um abraço, mas não está de um beliscão !
Mas torno a repetir, meu amor (ai, ai, ai...)
Torno a repetir, meu amor (ai, ai, ai...)
É que o Guarda Civil não quer a roupa no quarador !
O Guarda Civil não quer a roupa no quarador !
Meu Deus onde vai parar... parar essa massa !
Meu Deus onde vai rolar... rolar essa massa !
Com cordiais
Saudações Fastianas
Vídeo Bônus
Canal do Danilo Ribeiro
A Maravilhosa História de A Massa
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