[COPA VERDE 2020] - Onça-Pintada e Arara-Azul são homenageadas

Lincoln Chaves
Da Agência Brasil de Comunicação
www.agenciabrasil.ebc.com.br
Arte: Associação Onçafari/Divulgação
São Paulo/SP - As camisas do jogadores do Clube do Remo/PA e Brasiliense/DF no último jogo da Final da Edição 2020 da Copa Verde terão patches (apliques) alusivos às faunas da Amazônia e do Pantanal, biomas presentes nas regiões dos times que participam da competição.

A iniciativa visa incentivar a preservação das espécies. A Dcisão do Ttulo da Copa Verde será nesta quarta-feira (24/02), às 15 horas (de Manaus/AM), no Estádio Estadual Jornalista Edgar Augusto Proença, o Mangueirão, em Belém/PA, com transmissão Ao Vivo da TV Brasil.

No último domingo (20/02), na partida de Ida, o Brasiliense/DF venceu o time paraense em casa, por 2-1, e tem a vantagem do empate nesta quarta-feira (24/02) para levar o Título.

Já o Azulão terá de que ganhar, ao menos, por dois gols de diferença para ser Campeão no tempo regulamentar. Se o placar agregado terminar igual, o Título será definido nos pênaltis.

O patch do Clube do Remo/PA homenageará a Onça-Pintada, espécie em extinção. Segundo a Associação Não-Governamental (ONG) Onçafari, o Brasil abriga 50% da população de Onças-Pintadas no mundo.

Ainda de acordo com a ONG, o maior refúgio destes animais é justamente a Amazônia, mas o desmatamento e a caça têm ameaçado a sobrevivência deles. Pantanal, Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga também são biomas brasileiros com presença de Onças-Pintadas, mas em situações que variam de "quase ameaçada" para "criticamente ameaçada".

O Brasiliense/DF, por sua vez, terá um patch alusivo à Arara-Azul. DE acordo com o Instituto Arara Azul, mais de 10 mil aves desta espécie foram retiradas da natureza até os anos de 1980, devido à captura para comercialização, descaracterização do ambiente e coleta de penas para souvenirs.

A ONG realiza um projeto de conservação da espécie com o monitoramento de ninhos (naturais e artificiais) no Pantanal e ações de educação ambiental. Segundo o instituto, a população de Araras-Azuis triplicou, mas segue sob atenção, devido à fragilidade das aves.

O vencedor da Copa Verde será agraciado com três Taças. Além da tradicional, o Campeão receberá um Troféu Vivo, com mudas para serem plantadas na sede do clube, e outro feito de madeira certificada, idealizado pelo artista Paulo Alves.

As mudas são referentes aos biomas das regiões dos Finalistas: bacupari da Amazônia e puruí do Cerrado.

O atleta que for eleito o melhor em campo também será premiado com um troféu de madeira certificada, idealizado pela designer Roberta Rampazzo.

A competição reúne times do Espírito Santo e das regiões Norte e Centro-Oeste e ocorre desde 2014. Cuiabá/MT (2015 e 2019) e Paysandu/PA (2016 e 2018), com 2 títulos cada, são os maiores vencedores, seguidos por Brasília/DF (2014) e Luverdense/MT (2017).

Com cordiais,
Saudações Fastianas !
Teófilo Benarrós de Mesquita

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