Por Daniel Mello
Foto: Paulo Pinto
Agência Brasil de Comunicação
www.agenciabrasil.ebc.gov.br
São Paulo/SP - O padre Júlio Lancellotti, coordenador da Pastoral do Povo de Rua de São Paulo, recebeu neste domingo (24/09) a Medalha da Ordem do Mérito, no Grau Grã-Cruz.
A condecoração, concedida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, homenageia pessoas que tenham prestado serviços relevantes ao país e aos brasileiros na área da Justiça.
"Esse trabalho social é um trabalho de Justiça e um trabalho de Segurança Pública, porque só existe Segurança Pública quando há plenitude de direitos para todos. Não há possibilidade de nós termos segurança na sociedade apenas com a ideia de que a polícia vai resolver tudo. Não vai. Não há Paz sem Justiça", destacou o ministro da Justiça, Flávio Dino, durante a cerimônia, realizada em uma Capela na Zona Leste da capital paulista.
Lancellotti é pároco da Igreja São Miguel Arcanjo, também na Zona Leste, e atua em defesa de populações desprotegidas socialmente há 40 anos.
Ao fazer seu sermão na Missa celebrada neste domingo (24/09), o padre lembrou que “a população em situação de rua não tem acesso à água potável em muitos lugares do Brasil”.
O padre também defendeu Justiça Social, que garanta o necessário para a vida de todas as pessoas.
“A Justiça de Deus é equitativa. Essa é a questão que o Brasil também precisa entender, uma Justiça equitativa. Não a cada um o que é dele, mas a cada um o que ele necessita”, enfatizou.
A decisão de homenagear o padre veio, segundo o ministro da Justiça, após a notícia de que ele vinha sendo ameaçado, em agosto.
De acordo com Dino, o pedido para a condecoração partiu do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Padre Júlio tem um trabalho social que é fundamental para São Paulo e para o Brasil. É um trabalho inspirador em que ele pratica atos de Justiça, de misericórdia. É uma inspiração para a cidadania, para as pessoas todas. Especialmente aqueles que estão no governo, em tarefas governamentais, pratiquem esses sentimentos, esses princípios positivos que o Padre Júlio emana”, disse o ministro.
O autor do bilhete com ameaças e ofensas deixado na porta da igreja São Miguel Arcanjo foi identificado após análise das imagens das câmeras de vigilância.
O ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Sílvio Almeida, que também participou da celebração, disse que atuação de Lancellotti é um “farol” para as ações da sua pasta.
“Toda vez que a gente no ministério acha que vai perder o rumo, a gente pensa ‘o que o padre Júlio Lancellotti faria nesse caso’”, destacou em breve discurso.
Com cordiais,
Saudações Fastianas!
Teófilo Benarrós de Mesquita
Foto: Paulo Pinto
Agência Brasil de Comunicação
www.agenciabrasil.ebc.gov.br
São Paulo/SP - O padre Júlio Lancellotti, coordenador da Pastoral do Povo de Rua de São Paulo, recebeu neste domingo (24/09) a Medalha da Ordem do Mérito, no Grau Grã-Cruz.
A condecoração, concedida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, homenageia pessoas que tenham prestado serviços relevantes ao país e aos brasileiros na área da Justiça.
"Esse trabalho social é um trabalho de Justiça e um trabalho de Segurança Pública, porque só existe Segurança Pública quando há plenitude de direitos para todos. Não há possibilidade de nós termos segurança na sociedade apenas com a ideia de que a polícia vai resolver tudo. Não vai. Não há Paz sem Justiça", destacou o ministro da Justiça, Flávio Dino, durante a cerimônia, realizada em uma Capela na Zona Leste da capital paulista.
Lancellotti é pároco da Igreja São Miguel Arcanjo, também na Zona Leste, e atua em defesa de populações desprotegidas socialmente há 40 anos.
Ao fazer seu sermão na Missa celebrada neste domingo (24/09), o padre lembrou que “a população em situação de rua não tem acesso à água potável em muitos lugares do Brasil”.
O padre também defendeu Justiça Social, que garanta o necessário para a vida de todas as pessoas.
“A Justiça de Deus é equitativa. Essa é a questão que o Brasil também precisa entender, uma Justiça equitativa. Não a cada um o que é dele, mas a cada um o que ele necessita”, enfatizou.
A decisão de homenagear o padre veio, segundo o ministro da Justiça, após a notícia de que ele vinha sendo ameaçado, em agosto.
De acordo com Dino, o pedido para a condecoração partiu do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Padre Júlio tem um trabalho social que é fundamental para São Paulo e para o Brasil. É um trabalho inspirador em que ele pratica atos de Justiça, de misericórdia. É uma inspiração para a cidadania, para as pessoas todas. Especialmente aqueles que estão no governo, em tarefas governamentais, pratiquem esses sentimentos, esses princípios positivos que o Padre Júlio emana”, disse o ministro.
O autor do bilhete com ameaças e ofensas deixado na porta da igreja São Miguel Arcanjo foi identificado após análise das imagens das câmeras de vigilância.
O ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Sílvio Almeida, que também participou da celebração, disse que atuação de Lancellotti é um “farol” para as ações da sua pasta.
“Toda vez que a gente no ministério acha que vai perder o rumo, a gente pensa ‘o que o padre Júlio Lancellotti faria nesse caso’”, destacou em breve discurso.
Com cordiais,
Saudações Fastianas!
Teófilo Benarrós de Mesquita
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