[COTIDIANO] - Polícia do Rio de Janeiro/RJ recupera 8 de 21 armas furtadas do Exército em Barueri/SP
Léo Rodrigues e Bruno Bocchini
Agência Brasil de Comunicação
www.agenciabrasil.ebc.gov.br
Foto: Polícia Civil - Rio de Janeiro
Rio de Janeiro/RJ - A Polícia Civil do Rio de Janeiro recuperou nesta quinta-feira (19/10) 8 das 21 metralhadoras furtadas do Exército.
As armas haviam sumido do Arsenal de Guerra de São Paulo, localizado na cidade de Barueri/SP. Elas foram encontradas dentro de um carro roubado, no bairro Gardênia Azul, situado na zona oeste da capital fluminense.
A ausência do armamento foi notada no dia 10 de outubro durante uma inspeção. A notícia fez com que o Comando Militar do Sudeste determinasse o aquartelamento dos militares da unidade e uma investigação foi aberta para apurar os fatos.
Há, no momento, cerca de 160 militares aquartelados – impedidos de sair do local – no Arsenal de Guerra. Até agora, nenhum militar foi preso, de acordo com o Comando Militar do Sudeste.
O Arsenal de Guerra de São Paulo é uma unidade técnica de manutenção. Ela recebe armamentos inservíveis, que passam por uma avaliação para saber se a recuperação é viável economicamente. Caso o reparo não seja indicado, é iniciado o processo de desfazimento e destruição.
Foram apreendidas 4 das 13 metralhadoras calibre .50 que haviam desaparecido. São armas capazes de derrubar aeronaves.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro recuperou também 4 das 8 metralhadoras calibre 7,62 que foram furtadas.
O Exército informou que o diretor do Arsenal de Guerra de São Paulo, responsável pelo quartel do Barueri/SP, o tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista, será exonerado de sua função, mas não será expulso da Força.
A decisão da exoneração foi do comandante do Exército, Miguel Ribeiro Paiva.
Em entrevista coletiva na noite desta quinta-feira (19), em São Paulo/SP, o general de Brigada Maurício Vieira Gama, chefe do Estado Maior do Comando Militar do Sudeste, confirmou que pode haver militares envolvidos no furto dos armamentos e que “dezenas” deles receberam o formulário de apuração disciplinar e estão em prazo para apresentar suas defesas.
“Todos os processos do Arsenal estão sendo revisados para verificar onde ocorreu o erro. E, como nós falamos, esses militares que falharam nessa conferência serão responsabilizados”, disse Gama.
A integridade do local onde estavam as armas foi conferida em 6 de setembro e depois somente em 10 de outubro, quando o furto foi descoberto.
De acordo com Gama, os militares envolvidos no furto serão expulsos da Força, no caso dos temporários, e os de carreira serão encaminhados a um conselho de sanções.
Os responsáveis responderão ainda na esfera criminal na Justiça Militar.
Pelas redes sociais, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, parabenizou os policiais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes, responsáveis pela apreensão das armas nesta quinta-feira (19/10).
"De janeiro a setembro deste ano, nossas forças estaduais de segurança já retiraram das mãos de criminosos mais de 4.900 armas de fogo. E o número de apreensão de fuzis aumentou expressivamente. Nossas investigações seguem avançando, com inteligência e aparato técnico. Nossa política de segurança atua fortemente para prender lideranças e asfixiar financeiramente as organizações criminosas. Não retrocederemos um milímetro sequer para essas máfias. O Estado não vai recuar", escreveu.
Com cordiais,
Saudações Fastianas
Teófilo Benarrós de Mesquita
Agência Brasil de Comunicação
www.agenciabrasil.ebc.gov.br
Foto: Polícia Civil - Rio de Janeiro
Rio de Janeiro/RJ - A Polícia Civil do Rio de Janeiro recuperou nesta quinta-feira (19/10) 8 das 21 metralhadoras furtadas do Exército.
As armas haviam sumido do Arsenal de Guerra de São Paulo, localizado na cidade de Barueri/SP. Elas foram encontradas dentro de um carro roubado, no bairro Gardênia Azul, situado na zona oeste da capital fluminense.
A ausência do armamento foi notada no dia 10 de outubro durante uma inspeção. A notícia fez com que o Comando Militar do Sudeste determinasse o aquartelamento dos militares da unidade e uma investigação foi aberta para apurar os fatos.
Há, no momento, cerca de 160 militares aquartelados – impedidos de sair do local – no Arsenal de Guerra. Até agora, nenhum militar foi preso, de acordo com o Comando Militar do Sudeste.
O Arsenal de Guerra de São Paulo é uma unidade técnica de manutenção. Ela recebe armamentos inservíveis, que passam por uma avaliação para saber se a recuperação é viável economicamente. Caso o reparo não seja indicado, é iniciado o processo de desfazimento e destruição.
Foram apreendidas 4 das 13 metralhadoras calibre .50 que haviam desaparecido. São armas capazes de derrubar aeronaves.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro recuperou também 4 das 8 metralhadoras calibre 7,62 que foram furtadas.
O Exército informou que o diretor do Arsenal de Guerra de São Paulo, responsável pelo quartel do Barueri/SP, o tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista, será exonerado de sua função, mas não será expulso da Força.
A decisão da exoneração foi do comandante do Exército, Miguel Ribeiro Paiva.
Em entrevista coletiva na noite desta quinta-feira (19), em São Paulo/SP, o general de Brigada Maurício Vieira Gama, chefe do Estado Maior do Comando Militar do Sudeste, confirmou que pode haver militares envolvidos no furto dos armamentos e que “dezenas” deles receberam o formulário de apuração disciplinar e estão em prazo para apresentar suas defesas.
“Todos os processos do Arsenal estão sendo revisados para verificar onde ocorreu o erro. E, como nós falamos, esses militares que falharam nessa conferência serão responsabilizados”, disse Gama.
A integridade do local onde estavam as armas foi conferida em 6 de setembro e depois somente em 10 de outubro, quando o furto foi descoberto.
De acordo com Gama, os militares envolvidos no furto serão expulsos da Força, no caso dos temporários, e os de carreira serão encaminhados a um conselho de sanções.
Os responsáveis responderão ainda na esfera criminal na Justiça Militar.
Pelas redes sociais, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, parabenizou os policiais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes, responsáveis pela apreensão das armas nesta quinta-feira (19/10).
"De janeiro a setembro deste ano, nossas forças estaduais de segurança já retiraram das mãos de criminosos mais de 4.900 armas de fogo. E o número de apreensão de fuzis aumentou expressivamente. Nossas investigações seguem avançando, com inteligência e aparato técnico. Nossa política de segurança atua fortemente para prender lideranças e asfixiar financeiramente as organizações criminosas. Não retrocederemos um milímetro sequer para essas máfias. O Estado não vai recuar", escreveu.
Com cordiais,
Saudações Fastianas
Teófilo Benarrós de Mesquita
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