[ECONOMIA] - Cesta básica fica mais cara em nove capitais em novembro

Elaine Patrícia da Cruz
Foto: Antônio Cruz
Agência Brasil de Comunicação
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São Paulo/SP - O custo da cesta básica subiu em novembro em nove das 17 capitais brasileiras analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada mensalmente pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos.

A maior alta registrada no mês ocorreu em Brasília/DF, onde o custo médio da cesta básica subiu 3,06%.

A maior queda foi registrada em Natal/RN, com redução de 2,55%, seguida por Salvador/BA, redução de 2,17%; Fortaleza/CE, menos 1,39%; e Campo Grande/MS, com menos 1,20%.

Porto Alegre/RS foi a única capital que não apresentou variação no custo da cesta.

A cesta mais cara do país foi encontrada em São Paulo/SP, onde o conjunto dos alimentos básicos custava, em novembro, em torno de R$ 749,28.

Nas capitais do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju/SE, por R$ 516,76; João Pessoa/PR, R$ 548,33; e Salvador/BA, R$ 550,86.

Com base no valor da cesta mais cara, o Dieese calculou qual seria o salário mínimo ideal no país para cobrir as despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

Segundo a entidade, o salário mínimo deveria ser de R$ 6.294,71 ou 4,77 vezes o valor do mínimo atual, fixado em R$ 1.320,00.

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