Cristina Índio do Brasil
Agência Brasil de Comunicação
www.agenciabrasil.ebc.gov.br
Foto: Coredec - Itajaí/SC - Divulgação
Rio de Janeiro/RJ - Os impactos das fortes chuvas no litoral catarinense foram amenizados pela situação climática deste sábado (18/01), que é de sol em boa parte do território, segundo a Secretaria de Estado de Comunicação.
Apesar disso, há indicação de mais chuva no Estado, no fim de semana.
“A instabilidade volta a ganhar força, com pancadas de chuva, temporais isolados, raios, rajadas de vento e eventual granizo, especialmente nas regiões do litoral e áreas adjacentes”.
A chegada de uma frente fria é esperada para domingo (19/01) e segunda-feira (20/01), acompanhada de temporais intensos.
“O risco de danos estruturais por alagamentos, enxurradas, entre outros, é elevado”, informa nota publicada pelo Governo.
De acordo com a Secretaria de Estado da Proteção e Defesa Civil há cerca de 320 desabrigados, 995 desalojados. A pasta permanece com o monitoramento do clima e com assistência à população atingida.
“Até o momento, 13 municípios decretaram situação de emergência, devido aos alagamentos, deslizamentos e danos à infraestrutura. De acordo com a previsão da Defesa Civil, novos temporais devem atingir o Litoral no fim de semana”, diz a nota.
As cidades que decretaram emergência são Camboriú/SC, Tijucas/SC, Biguaçu/SC, Florianópolis/SC, Porto Belo/SC, Ilhota/SC, Balneário Camboriú/SC, São José/SC, Palhoça/SC, Governador Celso Ramos/SC, Itapema/SC, São Pedro de Alcântara/SC e Gaspar/SC.
Segundo a secretaria, Biguaçu/SC registrou um dos maiores volumes de precipitação, com 434,8 mm de chuva em 48 horas, seguido por Florianópolis/SC (375,6 mm) e São José/SC (357,1 mm)”, completou.
Moradores e comerciantes dos municípios atendidos estão recebendo ajuda humanitária por equipes da Defesa Civil.
“Até o momento, Biguaçu/SC, Camboriú/SC, Itapema/SC, Porto Belo/SC, Tijucas/SC e Balneário Camboriú/SC já receberam apoio emergencial.
Entre os itens distribuídos estão água potável, cestas básicas, kits de limpeza e higiene pessoal e colchões. Além disso, abrigos foram disponibilizados para a população desalojada.
Ainda que a situação deste sábado (18/01) tenha amenizado os impactos, o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina reforçou o alerta da Defesa Civil sobre os riscos de deslizamentos na Grande Florianópolis e no litoral norte.
O motivo é a saturação do solo, combinada com a previsão de novas chuvas nos próximos dias, o que eleva significativamente o risco de deslizamentos.
Como o solo permanece encharcado e sem tempo suficiente para absorver e escoar a água, a corporação orienta a população de áreas de risco a permanecer em alerta.
A recomendação aos que vivem em encostas ou áreas já afetadas pelas chuvas é ficar atenta aos sinais de perigo, como trincas no solo ou movimentação de terra. Se houver qualquer indício de risco, é fundamental buscar imediatamente um local seguro.
A Secretaria de Estado da Saúde chamou atenção para os perigos de contato com a água contaminada em áreas que sofreram alagamentos, para evitar doenças.
Conforme o superintendente de vigilância em saúde da Sescretaria, Fábio Gaudenzi, períodos de chuvas intensas com alagamentos são associados ao aumento nos casos de leptospirose e doenças diarreicas, sendo necessário tomar medidas preventivas.
Os sintomas iniciais da leptospirose, doença grave causada pela bactéria presente na urina de animais contaminados - como ratos, por exemplo - são febre alta, dor de cabeça, mal-estar e dores intensas no corpo, especialmente nas panturrilhas.
“Em casos mais graves, podem ocorrer icterícia, dificuldade respiratória e sangramentos, que podem levar a óbito”, Os sintomas podem aparecer até 40 dias após o contato com a água, lama ou esgoto.
“Neste período, as pessoas devem se automonitorar, desencadeando qualquer sintoma como febre, dor no corpo, cansaço, procure um serviço de saúde e avise que teve contato com essa água porque você pode desenvolver a leptospirose”, completou Fábio.
A Secretaria recomendou ainda que em caso de mordedura, a pessoa deve entrar em contato com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Santa Catarina, pelo telefone 0800 643 5252. O serviço funciona 24 horas.
Agência Brasil de Comunicação
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Foto: Coredec - Itajaí/SC - Divulgação
Rio de Janeiro/RJ - Os impactos das fortes chuvas no litoral catarinense foram amenizados pela situação climática deste sábado (18/01), que é de sol em boa parte do território, segundo a Secretaria de Estado de Comunicação.
Apesar disso, há indicação de mais chuva no Estado, no fim de semana.
“A instabilidade volta a ganhar força, com pancadas de chuva, temporais isolados, raios, rajadas de vento e eventual granizo, especialmente nas regiões do litoral e áreas adjacentes”.
A chegada de uma frente fria é esperada para domingo (19/01) e segunda-feira (20/01), acompanhada de temporais intensos.
“O risco de danos estruturais por alagamentos, enxurradas, entre outros, é elevado”, informa nota publicada pelo Governo.
De acordo com a Secretaria de Estado da Proteção e Defesa Civil há cerca de 320 desabrigados, 995 desalojados. A pasta permanece com o monitoramento do clima e com assistência à população atingida.
“Até o momento, 13 municípios decretaram situação de emergência, devido aos alagamentos, deslizamentos e danos à infraestrutura. De acordo com a previsão da Defesa Civil, novos temporais devem atingir o Litoral no fim de semana”, diz a nota.
As cidades que decretaram emergência são Camboriú/SC, Tijucas/SC, Biguaçu/SC, Florianópolis/SC, Porto Belo/SC, Ilhota/SC, Balneário Camboriú/SC, São José/SC, Palhoça/SC, Governador Celso Ramos/SC, Itapema/SC, São Pedro de Alcântara/SC e Gaspar/SC.
Segundo a secretaria, Biguaçu/SC registrou um dos maiores volumes de precipitação, com 434,8 mm de chuva em 48 horas, seguido por Florianópolis/SC (375,6 mm) e São José/SC (357,1 mm)”, completou.
Moradores e comerciantes dos municípios atendidos estão recebendo ajuda humanitária por equipes da Defesa Civil.
“Até o momento, Biguaçu/SC, Camboriú/SC, Itapema/SC, Porto Belo/SC, Tijucas/SC e Balneário Camboriú/SC já receberam apoio emergencial.
Entre os itens distribuídos estão água potável, cestas básicas, kits de limpeza e higiene pessoal e colchões. Além disso, abrigos foram disponibilizados para a população desalojada.
Ainda que a situação deste sábado (18/01) tenha amenizado os impactos, o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina reforçou o alerta da Defesa Civil sobre os riscos de deslizamentos na Grande Florianópolis e no litoral norte.
O motivo é a saturação do solo, combinada com a previsão de novas chuvas nos próximos dias, o que eleva significativamente o risco de deslizamentos.
Como o solo permanece encharcado e sem tempo suficiente para absorver e escoar a água, a corporação orienta a população de áreas de risco a permanecer em alerta.
A recomendação aos que vivem em encostas ou áreas já afetadas pelas chuvas é ficar atenta aos sinais de perigo, como trincas no solo ou movimentação de terra. Se houver qualquer indício de risco, é fundamental buscar imediatamente um local seguro.
A Secretaria de Estado da Saúde chamou atenção para os perigos de contato com a água contaminada em áreas que sofreram alagamentos, para evitar doenças.
Conforme o superintendente de vigilância em saúde da Sescretaria, Fábio Gaudenzi, períodos de chuvas intensas com alagamentos são associados ao aumento nos casos de leptospirose e doenças diarreicas, sendo necessário tomar medidas preventivas.
Os sintomas iniciais da leptospirose, doença grave causada pela bactéria presente na urina de animais contaminados - como ratos, por exemplo - são febre alta, dor de cabeça, mal-estar e dores intensas no corpo, especialmente nas panturrilhas.
“Em casos mais graves, podem ocorrer icterícia, dificuldade respiratória e sangramentos, que podem levar a óbito”, Os sintomas podem aparecer até 40 dias após o contato com a água, lama ou esgoto.
“Neste período, as pessoas devem se automonitorar, desencadeando qualquer sintoma como febre, dor no corpo, cansaço, procure um serviço de saúde e avise que teve contato com essa água porque você pode desenvolver a leptospirose”, completou Fábio.
A Secretaria recomendou ainda que em caso de mordedura, a pessoa deve entrar em contato com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Santa Catarina, pelo telefone 0800 643 5252. O serviço funciona 24 horas.
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