IPAAM e IBAMA resgatam três salamandras exóticas ameaçadas de extinção e comercializadas ilegalmente no Brasil
Da Assessoria do IPAAM
Texto: Rafael Seixas
Fotos: Moisés Henrique
Manaus/AM - O IPAAM (Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas) e o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) resgataram três exemplares de axolotes (Ambystoma mexicanum), uma espécie de salamandra exótica originária do México e ameaçada de extinção, na unidade dos Correios no bairro Alvorada, Zona Centro-Oeste de Manaus/AM.
Após identificação por equipamentos de Raio-X, a equipe dos Correios entrou em contato com o IPAAM.
Os animais estavam escondidos em embalagens junto a outros materiais, com a intenção de burlar a fiscalização. No Brasil, a criação comercial de axolotes é ilegal, e sua posse e comercialização não são regulamentadas.
O Diretor-Presidente do Instituto Ambiental, Gustavo Picanço, destacou a parceria entre os Correios, o IPAAM, o IBAMA e a Polícia Federal para combater crimes ambientais no fluxo postal.
“Os Correios utilizam tecnologia de Raio-X para identificar objetos suspeitos e, quando necessário, acionam as autoridades para assegurar a apreensão de material ilegal”, afirmou.
Ainda de acordo com o gestor do IPAAM, todas as encomendas são submetidas ao escaneamento por Raio-X nos Correios, e os operadores postais recebem treinamento específico para identificar possíveis ilícitos.
Caso algum item suspeito seja detectado, a operação é interrompida e o órgão responsável é acionado para análise e adoção das medidas cabíveis.
No caso do IPAAM, a atuação ocorre quando há indícios de crimes ambientais, como o transporte ilegal de animais silvestres ou produtos de origem vegetal sem autorização.
Dependendo da avaliação do Instituto, o IBAMA e outras autoridades, como a Polícia Federal, podem ser envolvidas na operação.
O médico-veterinário que presta serviços ao IBAMA, Laerzio Neto, destacou que a crescente demanda por essa espécie de salamandra tem sido impulsionada por sua popularização em mídias digitais e jogos eletrônicos, como Minecraft, incentivando o tráfico ilegal.
Segundo ele, no país, os principais fornecedores desse mercado estão concentrados nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, onde criadores irregulares mantêm e comercializam esses animais sem autorização.
A bióloga da GFAU (Gerência de Fauna) do IPAAM, Gabriela Campelo (foto abaixo), explicou que, por se tratar de uma espécie exótica, os axolotes apreendidos não podem ser devolvidos à natureza. “O IPAAM e o IBAMA buscam um mantenedor de fauna legalizado adequado, como um zoológico ou criador autorizado, para garantir seu manejo correto. O destino dos animais pode ser o Amazonas ou outro estado brasileiro”, destacou a especialista.
Os três exemplares de axolotes foram levados para o Cetras (Centro de Triagem e Recuperação de Animais Silvestres) do IBAMA, no Distrito Industrial 1, Zona Sul da capital amazonense.
Caso tenha alguma denúncia, o IPAAM disponibiliza o WhatsApp da GEFA (Gerência de Fiscalização) do Instituto pelo número (92) 98557-9454.
Para eventuais dúvidas em relação a animais silvestres, os interessados também podem entrar em contato com a GFAU pelo telefone (92) 2123-6739.
Texto: Rafael Seixas
Fotos: Moisés Henrique
Manaus/AM - O IPAAM (Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas) e o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) resgataram três exemplares de axolotes (Ambystoma mexicanum), uma espécie de salamandra exótica originária do México e ameaçada de extinção, na unidade dos Correios no bairro Alvorada, Zona Centro-Oeste de Manaus/AM.
Após identificação por equipamentos de Raio-X, a equipe dos Correios entrou em contato com o IPAAM.
Os animais estavam escondidos em embalagens junto a outros materiais, com a intenção de burlar a fiscalização. No Brasil, a criação comercial de axolotes é ilegal, e sua posse e comercialização não são regulamentadas.
O Diretor-Presidente do Instituto Ambiental, Gustavo Picanço, destacou a parceria entre os Correios, o IPAAM, o IBAMA e a Polícia Federal para combater crimes ambientais no fluxo postal.
“Os Correios utilizam tecnologia de Raio-X para identificar objetos suspeitos e, quando necessário, acionam as autoridades para assegurar a apreensão de material ilegal”, afirmou.
Ainda de acordo com o gestor do IPAAM, todas as encomendas são submetidas ao escaneamento por Raio-X nos Correios, e os operadores postais recebem treinamento específico para identificar possíveis ilícitos.
Caso algum item suspeito seja detectado, a operação é interrompida e o órgão responsável é acionado para análise e adoção das medidas cabíveis.
No caso do IPAAM, a atuação ocorre quando há indícios de crimes ambientais, como o transporte ilegal de animais silvestres ou produtos de origem vegetal sem autorização.
Dependendo da avaliação do Instituto, o IBAMA e outras autoridades, como a Polícia Federal, podem ser envolvidas na operação.
O médico-veterinário que presta serviços ao IBAMA, Laerzio Neto, destacou que a crescente demanda por essa espécie de salamandra tem sido impulsionada por sua popularização em mídias digitais e jogos eletrônicos, como Minecraft, incentivando o tráfico ilegal.
Segundo ele, no país, os principais fornecedores desse mercado estão concentrados nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, onde criadores irregulares mantêm e comercializam esses animais sem autorização.
A bióloga da GFAU (Gerência de Fauna) do IPAAM, Gabriela Campelo (foto abaixo), explicou que, por se tratar de uma espécie exótica, os axolotes apreendidos não podem ser devolvidos à natureza. “O IPAAM e o IBAMA buscam um mantenedor de fauna legalizado adequado, como um zoológico ou criador autorizado, para garantir seu manejo correto. O destino dos animais pode ser o Amazonas ou outro estado brasileiro”, destacou a especialista.
Os três exemplares de axolotes foram levados para o Cetras (Centro de Triagem e Recuperação de Animais Silvestres) do IBAMA, no Distrito Industrial 1, Zona Sul da capital amazonense.
Caso tenha alguma denúncia, o IPAAM disponibiliza o WhatsApp da GEFA (Gerência de Fiscalização) do Instituto pelo número (92) 98557-9454.
Para eventuais dúvidas em relação a animais silvestres, os interessados também podem entrar em contato com a GFAU pelo telefone (92) 2123-6739.
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