Luciano Nascimento
Foto: Fernando Frazão
Agência Brasil de Comunicação
www.agenciabrasil.ebc.gov.br
São Luís/MA - Uma operação contra o garimpo ilegal em áreas da Terra Indígena Yanomami, em Roraima, no mês de junho, destruiu equipamentos, aeronaves e infraestrura usada pelas quadrilhas que exploram irregularmente a região.
Segundo balanço divulgado na quinta-feira (03/07), pela Casa de Governo de Roraima, foram inutilizadas 2 aeronaves, 2 pistas de pouso clandestinas, 14 acampamentos ilegais, 67 barracos, 12 cozinhas, 6 geradores, rádios e baterias, motores, mangueiras, cordas e 1 embarcação.
Além disso, foram apreendidas 9 placas solares, 600 gramas de mercúrio, antenas para internet via satélite, 1 arma de fogo e 118 munições de calibre .40, .20 e .16.
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Batizada de Operação Asfixia, a ação ocorreu de 9 a 29 de junho e mobilizou equipes da Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas), da PRF (Polícia Rodoviária Federal), da Força Nacional de Segurança Pública, da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).
As equipes realizaram fiscalização em áreas fluviais e em estradas no interior da terra indígena.
A base de operações foi instalada na pista do garimpo do Rangel, de onde partiram as ações aéreas, fluviais e terrestres em toda a região do Rangel.
Já o Comando Conjunto Catrimani II atuou de forma contínua no Rio Uraricoera, com patrulhamento fluvial e destruição de estruturas ilegais.
As 2 pistas clandestinas inutilizadas pela operação, Mukuin e Noronha, são consideradas estratégicas para o garimpo ilegal.
Também foi realizado o bloqueio do Rio Couto Magalhães, com o objetivo de interromper uma das principais rotas de abastecimento fluvial utilizadas pelos invasores.
A fiscalização contou com o apoio de drones, ampliando a vigilância e dificultando a mobilidade. Além disso, barreiras policiais foram montadas em pontos estratégicos e em rotas críticas.
Também foram realizadas abordagens a veículos suspeitos, incluindo o flagrante de um automóvel transportando 1.078 litros de diesel e 60 litros de gasolina comum de forma irregular, além de alimentos armazenados no mesmo compartimento.
“Com a conclusão da operação, os órgãos envolvidos já preparam novas fases de combate, com foco no uso de tecnologia de monitoramento, repressão financeira às redes criminosas e presença permanente em pontos estratégicos. A expectativa é consolidar de forma definitiva a desintrusão da Terra Indígena Yanomami, mantendo as áreas livres de qualquer reocupação garimpeira”, informou a Casa de Governo de Roraima.
O órgão foi instituído em fevereiro de 2024 para, entre outras funções, coordenar e monitorar a execução do Plano de Desintrusão e de Enfrentamento da Crise Humanitária na Terra Indígena Yanomami.
Sediada na capital, Boa Vista/RR, a Casa também gerencia crises relacionadas à implementação de políticas públicas emergenciais e permanentes na área, em interlocução com as esferas federal e estadual.
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São Luís/MA - Uma operação contra o garimpo ilegal em áreas da Terra Indígena Yanomami, em Roraima, no mês de junho, destruiu equipamentos, aeronaves e infraestrura usada pelas quadrilhas que exploram irregularmente a região.
Segundo balanço divulgado na quinta-feira (03/07), pela Casa de Governo de Roraima, foram inutilizadas 2 aeronaves, 2 pistas de pouso clandestinas, 14 acampamentos ilegais, 67 barracos, 12 cozinhas, 6 geradores, rádios e baterias, motores, mangueiras, cordas e 1 embarcação.
Além disso, foram apreendidas 9 placas solares, 600 gramas de mercúrio, antenas para internet via satélite, 1 arma de fogo e 118 munições de calibre .40, .20 e .16.
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Batizada de Operação Asfixia, a ação ocorreu de 9 a 29 de junho e mobilizou equipes da Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas), da PRF (Polícia Rodoviária Federal), da Força Nacional de Segurança Pública, da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).
As equipes realizaram fiscalização em áreas fluviais e em estradas no interior da terra indígena.
A base de operações foi instalada na pista do garimpo do Rangel, de onde partiram as ações aéreas, fluviais e terrestres em toda a região do Rangel.
Já o Comando Conjunto Catrimani II atuou de forma contínua no Rio Uraricoera, com patrulhamento fluvial e destruição de estruturas ilegais.
As 2 pistas clandestinas inutilizadas pela operação, Mukuin e Noronha, são consideradas estratégicas para o garimpo ilegal.
Também foi realizado o bloqueio do Rio Couto Magalhães, com o objetivo de interromper uma das principais rotas de abastecimento fluvial utilizadas pelos invasores.
A fiscalização contou com o apoio de drones, ampliando a vigilância e dificultando a mobilidade. Além disso, barreiras policiais foram montadas em pontos estratégicos e em rotas críticas.
Também foram realizadas abordagens a veículos suspeitos, incluindo o flagrante de um automóvel transportando 1.078 litros de diesel e 60 litros de gasolina comum de forma irregular, além de alimentos armazenados no mesmo compartimento.
“Com a conclusão da operação, os órgãos envolvidos já preparam novas fases de combate, com foco no uso de tecnologia de monitoramento, repressão financeira às redes criminosas e presença permanente em pontos estratégicos. A expectativa é consolidar de forma definitiva a desintrusão da Terra Indígena Yanomami, mantendo as áreas livres de qualquer reocupação garimpeira”, informou a Casa de Governo de Roraima.
O órgão foi instituído em fevereiro de 2024 para, entre outras funções, coordenar e monitorar a execução do Plano de Desintrusão e de Enfrentamento da Crise Humanitária na Terra Indígena Yanomami.
Sediada na capital, Boa Vista/RR, a Casa também gerencia crises relacionadas à implementação de políticas públicas emergenciais e permanentes na área, em interlocução com as esferas federal e estadual.
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