Agência Brasil
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom
www.agenciabrasil.ebc.gov.br
São Paulo/SP - Editorial da Revista The Economist, publicado nesta quinta-feira (23/10), defende que a estratégia do Governo Federal Brasileiro para preservar a Floresta Amazônica deveria ser replicada por demais países do mundo que pretendem manter suas Florestas Tropicais em pé.
De acordo com o texto, o país mostrou, na gestão do presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), como boas políticas públicas podem fazer a diferença na preservação ambiental.
“Durante o governo de Jair Bolsonaro, um político de direita que foi presidente de 2019 a 2023, pouco foi feito para conter as motosserras”, é um dos trechos do Editorial.
“Em contraste, seu sucessor, Luiz Inácio Lula da Silva, junto com uma ministra do Meio Ambiente resoluta, Marina Silva, aplicam uma combinação equilibrada de punição e incentivo”, compara a Revista.
“Agentes federais fortemente armados prendem madeireiros ilegais e destroem garimpos clandestinos. Propriedades onde ocorre desmatamento ilegal são impedidas de receber crédito subsidiado”, diz outra parte do texto publicado.
Segundo a The Economist, o ritmo do desmatamento caiu 80% durante os primeiros mandatos de Lula (2003–2011) e voltou a ser reduzido quando ele reassumiu em 2023, antes dos incêndios florestais.
“Enquanto Bolsonaro via o ambientalismo como um obstáculo ao desenvolvimento, o Governo Lula entende que destruir a Floresta Amazônica significaria arruinar a própria agricultura brasileira”, continua o Editorial.
“O Governo [Lula] vem se esforçando mais para proteger as Terras Indígenas – cujos povos costumam ser excelentes guardiões da Floresta – e para regularizar a posse de terras na Amazônia, hoje marcada por uma confusão de títulos sobrepostos e mal documentados”.
O Editorial destaca que o processo de regularização de terras empreendido pelo Governo Brasileiro é uma estratégia que deveria ser replicada pelos demais países.
“Quando se sabe quem é o dono da terra, sabe-se também a quem punir por destruí-la ou recompensar por preservá-la”.
“Felizmente, com o avanço da tecnologia de imagens digitais, as infrações podem ser detectadas e relatadas em poucos dias, permitindo que as autoridades ajam rapidamente. Todas essas lições deveriam ser aplicadas em outros países que possuem Florestas Tropicais”.
PAGAMENTO
Segundo o Editorial, a preservação das Florestas deveria ser financiada pelos demais países do mundo. A Revista ressalva, no entanto, que os países ricos estão cada vez mais reticentes em fazer isso.
“Como preservar as Florestas Tropicais é um bem público global, o mundo deveria ajudar a pagar por isso. Mas, novamente, falar é mais fácil do que fazer. Os países ricos estão cada vez mais reticentes em oferecer ajuda internacional”, defende a Revista, no Editorial.
“Os mercados de créditos de carbono ainda não decolaram, em parte porque é difícil comprovar se o dinheiro destinado a projetos de conservação realmente resulta em árvores preservadas”, acrescenta a The Economist.
“O método mais simples seria pagar diretamente aos governos de países (ou províncias) onde o desmatamento for interrompido, conforme verificado por imagens de satélite. O Brasil vem tentando despertar interesse por essa ideia”.
LEIA TAMBÉM - Entidades públicas e privadas pedem pacto por Código Florestal
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São Paulo/SP - Editorial da Revista The Economist, publicado nesta quinta-feira (23/10), defende que a estratégia do Governo Federal Brasileiro para preservar a Floresta Amazônica deveria ser replicada por demais países do mundo que pretendem manter suas Florestas Tropicais em pé.
De acordo com o texto, o país mostrou, na gestão do presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), como boas políticas públicas podem fazer a diferença na preservação ambiental.
“Durante o governo de Jair Bolsonaro, um político de direita que foi presidente de 2019 a 2023, pouco foi feito para conter as motosserras”, é um dos trechos do Editorial.
“Em contraste, seu sucessor, Luiz Inácio Lula da Silva, junto com uma ministra do Meio Ambiente resoluta, Marina Silva, aplicam uma combinação equilibrada de punição e incentivo”, compara a Revista.
“Agentes federais fortemente armados prendem madeireiros ilegais e destroem garimpos clandestinos. Propriedades onde ocorre desmatamento ilegal são impedidas de receber crédito subsidiado”, diz outra parte do texto publicado.
Segundo a The Economist, o ritmo do desmatamento caiu 80% durante os primeiros mandatos de Lula (2003–2011) e voltou a ser reduzido quando ele reassumiu em 2023, antes dos incêndios florestais.
“Enquanto Bolsonaro via o ambientalismo como um obstáculo ao desenvolvimento, o Governo Lula entende que destruir a Floresta Amazônica significaria arruinar a própria agricultura brasileira”, continua o Editorial.
“O Governo [Lula] vem se esforçando mais para proteger as Terras Indígenas – cujos povos costumam ser excelentes guardiões da Floresta – e para regularizar a posse de terras na Amazônia, hoje marcada por uma confusão de títulos sobrepostos e mal documentados”.
O Editorial destaca que o processo de regularização de terras empreendido pelo Governo Brasileiro é uma estratégia que deveria ser replicada pelos demais países.
“Quando se sabe quem é o dono da terra, sabe-se também a quem punir por destruí-la ou recompensar por preservá-la”.
“Felizmente, com o avanço da tecnologia de imagens digitais, as infrações podem ser detectadas e relatadas em poucos dias, permitindo que as autoridades ajam rapidamente. Todas essas lições deveriam ser aplicadas em outros países que possuem Florestas Tropicais”.
PAGAMENTO
Segundo o Editorial, a preservação das Florestas deveria ser financiada pelos demais países do mundo. A Revista ressalva, no entanto, que os países ricos estão cada vez mais reticentes em fazer isso.
“Como preservar as Florestas Tropicais é um bem público global, o mundo deveria ajudar a pagar por isso. Mas, novamente, falar é mais fácil do que fazer. Os países ricos estão cada vez mais reticentes em oferecer ajuda internacional”, defende a Revista, no Editorial.
“Os mercados de créditos de carbono ainda não decolaram, em parte porque é difícil comprovar se o dinheiro destinado a projetos de conservação realmente resulta em árvores preservadas”, acrescenta a The Economist.
“O método mais simples seria pagar diretamente aos governos de países (ou províncias) onde o desmatamento for interrompido, conforme verificado por imagens de satélite. O Brasil vem tentando despertar interesse por essa ideia”.
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