Ex-Ministro é alvo da Polícia Federal em investigação sobre fraudes no INSS

Alex Rodrigues
Agência Brasil de Comunicação
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Foto: Polícia Federal - Divulgação
Brasília/DF - O ex-ministro do Trabalho e Previdência Social José Carlos Oliveira e ao menos 2 parlamentares são investigados por suposto envolvimento na cobrança ilegal de mensalidades associativas de milhões de aposentados e pensionistas.

Eles são alvo de uma nova etapa da operação Sem Desconto que a PF (Polícia Federal) e a CGU (Controladoria-Geral da União) deflagraram nesta quinta-feira (13/11).

Servidor de carreira do Instituto, Oliveira presidiu o INSS de novembro de 2021 a março de 2022, quando assumiu o comando do Ministério da Previdência Social, onde permaneceu até o fim do governo Bolsonaro, em 31 de dezembro de 2022.

Na época, ele atendia pelo nome de José Carlos Oliveira, o qual alterou recentemente, por motivos religiosos, para Ahmed Mohamad Oliveira.

Em setembro, Oliveira depôs à CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS e assegurou só ter tomado ciência da fraude relacionada às mensalidades associativas em abril deste ano, após a deflagração da primeira etapa da Operação Sem Desconto.

Autorizada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) André Mendonça, a operação também atingiu o deputado federal Euclydes Pettersen Neto (Republicanos/MG) e o deputado estadual maranhense Edson Cunha de Araújo (PSB/MA), alvos de mandados judiciais de busca e apreensão.

Pettersen é citado nas investigações da PF e da CGU por supostamente ter vendido um avião a uma das entidades associativas investigadas.

Já Araújo é vice-presidente de outra das associações, CBPA (Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura).

OPERAÇÃO
Policiais Federais e Auditores da CGU estão cumprindo 63 mandados de busca e apreensão, 10 mandados de prisão preventiva e outras medidas cautelares diversas da prisão em 15 unidades da Federação.

Os cumprimentos atingem os estados do Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal.

“Estão sendo investigados os crimes de inserção de dados falsos em sistemas oficiais, constituição de organização criminosa, estelionato previdenciário, corrupção ativa e passiva, além de atos de ocultação e dilapidação patrimonial”, divulgou a Polícia Federal.

A PF informou que prendeu o ex-presidente do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) Alessandro Stefanutto.

A defesa de Stefanutto informou que, até o momento, não teve acesso ao teor da decisão que resultou na prisão de seu cliente.

“Trata-se de uma prisão completamente ilegal, uma vez que Stefanutto não tem causado nenhum tipo de embaraço à apuração, colaborando desde o início com o trabalho de investigação”, diz a nota ao manifestar confiança de que comprovará a inocência do ex-presidente do Instituto.

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Comentários


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