Polícia Federal realiza em operação que apura desvio em cotas parlamentares

Ana Cristina Campos
Foto: Marcelo Camargo
Agência Brasil de Comunicação
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Rio de Janeiro/RJ - A PF (Polícia Federal) deflagrou, nesta sexta-feira (19/12), a Operação Galho Fraco, para aprofundar as investigações de desvio de recursos públicos oriundos de cotas parlamentares.

Policiais Federais cumprem 7 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal), no Distrito Federal e no Estado do Rio de Janeiro.

Um dos alvos é o deputado Carlos Jordy (PL/RJ) que se manifestou sobre a operação no Instagram.

“Hoje, no aniversário da minha filha, a PF fez busca e apreensão novamente na minha casa por determinação de Flávio Dino [ministro do STF]. Perseguição implacável!”, escreveu.

Segundo Jordy, a alegação é que ele teria desviado recursos de cota parlamentar para uma empresa de fachada com aluguel de carros.

Trata-se da mesma empresa que ele disse que aluga carros desde seu primeiro mandato.

“A mesma empresa que o deputado Sóstenes [Cavalcante, PL/RJ], que eu também acredito que está sendo alvo de busca e apreensão aluga desde o início do primeiro mandato dele”, afirmou Jordy na rede social.

A reportagem procurou a assessoria do deputado Sóstenes, mas ainda não recebeu retorno sobre seu posicionamento.

De acordo com as investigações, agentes políticos, servidores comissionados e particulares teriam atuado de forma coordenada para o desvio e posterior ocultação de verba pública.

Segundo a PF, a ação é desdobramento de operação deflagrada em Dezembro de 2024 e apura os crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

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